segunda-feira, 16 de julho de 2007

É secreta?

A comunidade universitária da UFPel saberá como os conselheiros vão avaliar a proposta da assinatura do convênio entre o Incra, a Fundação Simon Bolívar e a UFPel? Os participantes da comunidade universitária - alunos, professores e funcionários, sem contar com a comunidade que é servida pela UFPel - terá acesso às ponderações dos conselheiros? Será que essas decisões serão feitas na calada da noite, sem que ninguém tenha acesso, como uma decisão de conjunto? Aqueles conselheiros que não concordarem vão aceitar isso e carimbar essa mácula em seus currículos? Pela análise aberta, ampla e de visibilidade irrestrita. É o mínimo que o magnífico reitor Cesar Borges (que adora esconder as portarias que assina) pode fazer para dar ao menos um caráter de transparência a esse mal-explicado convênio em que uma entidade sob suspeita do TCU vai receber uma bolada para fazer uma faculdade para poucos escolhidos. A comunidade ufepelense tem o direito de saber como os conselheiros se posicionarão. É hora, portanto, de se mobilizar.

Imprensa
E a imprensa local? Não considera o assunto de interesse da coletividade? Será que a UFPel e a Fundação Simon Bolívar determinam o que sai em alguns jornais? Veremos. Fazer a reportagem é fácill: tem assunto, tem a visão do reitor, tem a visão dos conselheiros que são contra o convênio, tem a Fundação Simon Bolívar, tem o Ministério Público Federal, tem o Incra, tem a comunidade acadêmica, tem os assentados que poderão ser privilegiados caso o convênio seja assinado, tem os alunos das faculdades que padecem por falta de infra-estrutura, enfim, é o básico da reportagem. Só falta ser feita. O tema também é interessante para as TVs.

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