terça-feira, 3 de julho de 2007

De novo as Portarias ou O riso nervoso

Até quando o coordenador de Comunicação da UFPel irá se divertir com essa brincadeira de tira-e-põe Portarias no Portal da Universidade? A instituição é séria e não está para esse tipo de galhofa que se faz às suas custas. É lamentável que a UFPel (seus professores, alunos e funcionários) tenha de sujeitar a esse desrespeito promovido por alguns integrantes da pequenina corte que presta vassalagem ao magnífico - e agora mais internacional que nunca - reitor. Esse desmando todo uma hora terá fim, meu caro coordenador de Comunicação. Ria enquanto pode. Esse riso nervoso, terá um momento de parar. Aí, será a vez das lágrimas.
O MEC e o Ministério Público devem encontrar uma maneira de exigir que a UFPel publique as Portarias. Que a UFPel preste contas de tudo o que faz. Que sua subsidiária Fundação Simon Bolívar e, por tabela, a Fundação Delfim Mendes Silveira, prestem contas do que fazem com o dinheiro público arrancado aos montes do governo federal. Dá trabalho, mas o serviço é simples - até mesmo um jornalista pode fazer, caso se interesse: basta ir aos locais dos "projetos" e ver, realmente, o objeto do projeto e o que foi feito. Conferir os materiais, a verba utilizada, as pessoas que trabalham e o prazo de entrega. Certamente surpresas muito grandes vão aparecer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Todos sabemos que a instituição é séria. O que nos parece impossível de remover são estas manchas constantes. ASPONES, reitores fictícios, jornalistas que nem de jornaleiros poderiam ser chamados, enfim, essa sensação de impunidade que paira no ar.

E quem convive com estas chagas se vê numa encruzilhada: chantagem de um lado, pressão de outro, tráfico de influências aqui, ameaças ali...

É bastante complicado para quem tem filhos a sustentar e que trabalha sério, que passou em um concurso público e se esforçou para tal.

Mais complicado ainda é quando você vê que tudo aquilo que você passou para chegar onde chegou. E depois conferir que meros "aprendizes", sendo benevolente, ocupem cargos que sequer tenham competência para tal (e muito menos formação exigida).

A quem recorrer?

Você até pode achar que o riso seja nervoso. Mas, como falei antes, a sensação de impunidade que paira no ar permite que seja oferecido mais um brinde: àquele que, "ingênuo", crê que se possa mudar o rumo das coisas na Princesa do Sul...

A quem recorrer, Irineu???