domingo, 22 de julho de 2007

Acabou a Fenadoce

Deu no Diário Popular

Cidade: Município permanece em alerta epidemiológico
Michele Ferreira
Segue o estado de alerta epide-miológico contra a rubéola em Pelotas. Nos últimos 15 dias mais 29 casos da doença foram confirmados. Agora já são 61 desde o início do ano; afora as 23 suspeitas, que aguardam resultado da coleta de sangue. A vacina permanece à disposição em todos os postos da rede pública, além do Centro de Especialidades, na rua Voluntários da Pátria, 1.428. Desde 20 de junho, mais de 15,9 mil pessoas foram imunizadas no município.Não há previsão para encerrar o mutirão de vacinação. Para reduzir a intensidade da prevenção, a estimativa é de que pelo menos quatro semanas precisariam fechar com zero casos comprovados, explica o coordenador técnico da Secretaria, Armando Manduca da Rocha. “Teríamos mais convicção de que o estado de alerta estaria descaracterizado”, enfatizou na sexta-feira à tarde, ao revelar os dados atualizados.Controle na Zona SulDos 16 casos notificados de rubéola em Rio Grande, quatro foram confirmados até quinta-feira. A equipe de Vigilância Epidemiológica da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) não constatou vínculo com os quadros de Pelotas. O chamado bloqueio, em que o paciente e as pessoas de suas relações são entrevistadas e vacinadas - para verificar a rotina dos últimos dias - não apontou relação com os casos pelotenses. fique atentoO que é a rubéola? É uma doença infecto-contagiosa causada por vírus, que atinge principalmente as crianças, mas também pode afetar adultos não-imunes.Os principais sintomas: febre baixa, perda de apetite, dor de cabeça, dores articulares ou musculares, coriza, tosse, ínguas na região do pescoço e manchas avermelhadas na pele (exantema). São facilmente confundidos com os sintomas de sarampo.Como se transmite? Por contato direto com uma pessoa infectada (através da respiração) ou com secreções do nariz e da boca do doente.Período de incubação: pode variar de 12 a 23 dias; dura em média 17.Período de transmissão: de cinco a sete dias antes do aparecimento das manchas na pele e, pelo menos, de cinco a sete dias após.O tratamento: é uma doença benigna. Em geral, o tratamento consiste em controlar a temperatura corporal, ingerir bastante líquido e fazer repouso. É importante evitar contato com gestantes.Perigo às grávidas: as mulheres, principalmente no início da gestação, devem redobrar os cuidados, pois já não podem tomar a vacina e, se contraírem a doença, correm o risco de aborto e parto prematuro. Os bebês podem nascer com seqüelas graves, como surdez, má-formação cardíaca e/ou cerebral, glaucoma e catarata. Quem deve tomar a vacina? Homens e mulheres até os 49 anos de idade. Como antigamente não havia imunização no Brasil e, agora, o Governo Federal precisava limitar um público mais suscetível, os mais velhos deixam de estar no foco. Possivelmente sejam imunes à doença, já que a rubéola só dá uma vez.

2 comentários:

Anônimo disse...

A propósito: a quantas anda a construção no prédio do anglo? deveria estar pronta no final de 2007...

Anônimo disse...

Irineu?

Por onde andas? Sinto falta da minha boa leitura diária.