domingo, 27 de maio de 2007

Se a moda pega...

Leia isso. Comento abaixo.

Entidades gaúchas emitem nota contra veto do Internacional a repórter
Marianna Senderowicz, de Porto Alegre
A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) publicou ontem (24/5) em seu site nota oficial condenando o veto do Sport Club Internacional contra um jornalista da Zero Hora. A nota, emitida na quarta-feira, é assinada pela Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (ACEG), pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SJPRS) e pela própria ARI. Desde 18/05, toda a equipe do time de futebol gaúcho está proibida de conceder entrevistas ao repórter Leandro Behs.
A nota afirma que a atitude do Inter, tomada em represália a supostas palavras do goleiro Clemer publicadas pelo repórter, compromete o livre exercício da profissão. Apesar do veto, Behs continua fazendo a cobertura dos treinos do Internacional.

Veja o texto na íntegra:
"As entidades signatárias vêm a público manifestar solidariedade ao Jornalista Leandro Behs, repórter do Jornal Zero Hora, que está sendo vítima de censura imposta pelo Sport Club Internacional, fato que vem comprometendo o livre exercício da sua profissão de jornalista. Afirmamos plena confiança que a atuação do repórter está amparada na verdade e nos limites da ética jornalística.
Outrossim, repudiamos veementemente a postura antidemocrática adotada pelo Sport Club Internacional, o qual manifesta, com sua atitude, dificuldade de compreensão e convivência sob os princípios do Estado Democrático de Direto, ao qual são inerentes a liberdade de informação, a liberdade de expressão e o sagrado direito ao livre exercício profissional.

ACEG - Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos - Presidente José Aldo Pinheiro
ARI – Associação Rio-Grandense de Imprensa - Presidente Ercy Torma
Sindicatos dos Jornalistas Profissionais do RS - Presidente José Nunes"



Essas entidades poderiam visitar certas prefeituras ou órgãos públicos por aí. Em algumas delas, repórteres que perguntam e esperam ouvir respostas de homens públicos sobre assuntos públicos (porém espinhosos) não são bem-vindos (ou até mesmo proibidos de comparecer a coletivas de imprensa) e até ameaçados de demissão. Imaginem: tem prefeitura que até escolhe repórter... A notícia foi publicada no site Comunique-se.

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