terça-feira, 15 de maio de 2007

Os princípios morais em vigor da UFPel

O comunicado oficial da UFPel em relação à excelente reportagem do jornalista Álvaro Guimarães - que, como veremos mais tarde, foi publicada sem que a direção do jornal concordasse - é um primor de desfaçatez. Enfim, essa é mais uma pérola que vem da UFPel. Parabéns aos gênios da assessoria de Imprensa, em especial ao sr. Clayton Rocha, que deve estar com muito trabalho nestes últimos dias. Aí vai a íntegra da nota oficial:
Publicação oficial

Universidade Federal de Pelotas
Gabinete do Reitor
Nota Oficial
A propósito da denúncia vazia, feita por órgão de imprensa no último dia 13 de maio de 2007, sob o título "Um diploma de Direito por R$ 2.000,00", a UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS vem a público manifestar seu veemente repúdio a quem, precipitadamente, sem a obtenção de prova definitiva, não indicando autoria e não caracterizando o fato com precisão, atinge, de maneira impiedosa, a respeitabilidade de sua tradicional FACULDADE DE DIREITO, com 95 anos de ininterrupta atividade e de relevantes serviços prestados à cultura jurídica do nosso Estado.
A UFPel enfatiza, diante de tão lamentável episódio, que a notícia, além de colocar sob suspeita funcionários e dirigentes de uma Unidade de Ensino, fere profundamente todos aqueles que, no passado e no presente, estiveram e estão diretamente envolvidos com a vida da Instituição e da Cidade.
Por último, e em respeito aos princípios da moralidade, esta Instituição Federal de Ensino Superior irá solicitar a ação da Polícia Federal na apuração da grave denúncia e se compromete a tomar as medidas cabíveis tão logo o jornal Diário Popular apresentar as provas referentes à compra de diplomas, conforme foi publicado de forma lamentável e sensacionalista por aquele órgão de imprensa.
Pelotas, 13 de maio de 2007.


Prof. Antonio Cesar Borges
Reitor

Prof. Eliana Povoas Brito
Pró-Reitora de Graduação

Prof. Renato Fleischmann
Diretor da Faculdade de Direito


Prezado Reitor 1
As medidas cabíveis que o sr. tem de tomar se resumem a apenas uma: processar o Diário Popular. Se é mentira o que o jornal diz, o sr. tem a obrigação formal de exigir retratação por danos morais. Afinal, prevaricar é crime, não é mesmo?

Prezado Reitor 2
Quais são os princípios de moralidade a que o sr. se refere?

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