sexta-feira, 18 de maio de 2007

Aqui a notícia é publicada antes

Atenção: isso, você só vai ler na semana que vem, no site do Ministério Público Federal. Acompanhe.

O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública contra a Universidade Federal de Pelotas e duas de suas fundações de apoio, a Fundação Simon Bolivar e a Fundação de Apoio Universitário, visando a cessar a contratação de mais de 200 funcionários sem concurso público.
Todas as contratações se realizaram a partir de 2005, época que assumiu o atual Reitor da Ufpel, Prof. César Borges. O Ministério Público Federal recomendou a cessação das contratações, em agosto de 2006 e abril de 2007, mas a Reitoria decidiu seguir os programas, e que se existe nepotismo, não é responsabilidade da Universidade.
Segundo o Procurador da República em Pelotas, Max Palombo, as contratações são ilegais por si só, já que a lei das fundações de apoio veda a contratação de pessoal pelas fundações de apoio para o desempenho de atividades permanentes na universidade. Além disso, se constatou que muitos parentes de ocupantes de cargos de direção na Ufpel estão trabalhando nas fundações de apoio, sem nenhuma espécie de processo seletivo. Um dos detentores de um cargo de direção é um vigilante, que foi nomeado pela atual administração como diretor de um Centro de Pesquisa da universidade, e que conseguiu que fossem nomeados sua esposa e três de seus irmãos, sem nenhuma espécie de seleção, para ocupar cargos nas fundações, através dos projetos das fundações de apoio. Já um Pró-Reitor da Universidade tem seu filho desempenhando funções de técnico de informática junto a uma fundação de apoio’.
A Ação civil pública pede também a proibição de qualquer parente de docente e servidor para trabalhar nas fundações de apoio, e ainda a realização de processo seletivo para todos os projetos desenvolvidos pelas fundações de apoio.

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