O leitor tem razão
Segundo um leitor, que não se identifica, saiu publicado no Diário Popular reportagem que informava sobra a ação civil pública ajuizada pelo procurador da República, Max Palombo, contra a UFPel. Publico, na íntegra, o comentário deste leitor. Aqui, no post, e em Comentários. De qualquer maneira, a edição do Diário Popular poderia escolher uma editoria para tratar do assunto e não jogá-lo de um lugar para outro.
Só para reparar o engano:o Diário Popular publicou maéria sobre as vagas aos assentados no dia 31 de julho.Abaixo segue o texto da repórter Luciara Schneid.O pior cego é aquele que... só vê o que quer.
Rural: Ministério Público ajuiza ação contra vagas exclusivas para os assentados
Luciara Schneid
A polêmica sobre o curso de Medicina Veterinária para assentados na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) volta à pauta do dia. Desta vez, o Ministério Público Federal (MPF) de Pelotas ajuizou ação civil pública contra a destinação das vagas exclusivamente a assentados ou filhos de assentados do programa nacional de reforma agrária indicados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).A ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público Federal com pedido de liminar, visa anular a realização desse molde de curso e permitir a participação de qualquer cidadão habilitado, com segundo grau completo, ao processo seletivo.A criação de turma especial para assentados na Veterinária foi aprovada pelo Conselho Universitário (Consun), no dia 20 deste mês, por 36 votos favoráveis e 20 contra. A medida causou descontentamento entre os universitários, especialmente das Ciências Agrárias, por entenderem que o acesso através de vestibular diferenciado era discriminatório e beneficiava determinado grupo de movimento social e comprometia a autonomia universitária.O procurador da República Max Palombo, discorda do acesso ao curso, em vias de implantação, restrito a assentados ou filhos de assentados para reforma agrária. “A medida fere o princípio da igualdade previsto na Constituição Federal, uma vez que prevê processo seletivo exclusivo para esta categoria de trabalhadores rurais.” Segundo ele, o pequeno trabalhador rural ou seus filhos, se não estiverem em um assentamento, não poderão participar.Palombo acrescenta que mesmo os que estiverem à espera em acampamento de lotes de terra do Incra, não podem participar do processo seletivo ao curso. “Mais do que isto, como consta do site do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), além de assentado, o nome do candidato deve ser aprovado pela liderança do assentamento onde reside, e ainda contar com o aval do Incra, numa nítida tentativa de politizar o acesso à universidade, pois os assentamentos estão sob o comando dos movimentos sociais, e de só permitir candidatos que sejam afinados com as diretrizes do instituto.”O procurador da República frisa que o curso representa um verdadeiro atentado à autonomia universitária, já que prevê a supervisão pedagógica e a coordenação conjunta da UFPel, Incra e dos movimentos sociais, e ainda a participação de professores, desde que afinados com a proposta do curso, por convite dos coordenadores, sem a realização de concurso público. “Mesmo assim, o Conselho Universitário da UFPel aprovou por maioria a realização do curso.”
Um comentário:
Ahhh para Irineu tavas reclamando que não saiu no Diario e depois que sai vem dar desculpa da forma como saiu!!!
Postar um comentário