quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Os bárbaros do MST

O pessoal do MST precisa, antes de reinvidicar regalias que não são concedidas aos trabalhadores urbanos que também não detêm o modo de produção e também não têm teto, aprender as regras do jogo democrático. Apelar para a baderna e o caos, como costumaram a fazer, é retrógrado e não leva a nada. Especialistas em atos de vandalismo puro e contrários ao legítimo direito de propriedade, invadem áreas que não lhes pertencem, destróem plantações, arruinam pesquisas para depois, acima de tudo, posarem de vítimas. Não o são. São delinquentes. São covardes. São antidemocráticos e vivem com sua ideologia embaçada, mal-aprendida sabe-se lá com quem e aplicada com atraso de décadas. Nada constróem. É um pessoal bárbaro, que desconhece qualquer regra de civilidade. Que destrói. Que estraga. Que não tem respeito por aquilo que a sociedade constrói com o suado imposto tirado de nossos bolsos. Eles têm direitos? Sim, como qualquer um de nós, que moramos e trabalhamos na cidade. Têm deveres? Exatamente como nós, que nos esforçamos para diminuir o abismo social que este país mantém desde que foi descoberto. Em que somos diferentes, então? Em nada, absolutamente nada. Por que, então, nós, que pagamos impostos, temos de construir faculdades de medicina veterinária específicas para pessoas especializadas na depredação e no terror? As respostas estão na ponta da língua do Incra, da UFPel e da Fundação Simon Bolívar. Demagogia - para dizer o mínimo - praticada com o chapéu alheio não pode se transformar em modo de vida.

As notícias abaixo foram retiradas, na íntegra, do site www.clicrbs.com.br, a partir da primeira nota, logo pela manhã.

Brigada Militar faz reintegração de posse no sul do RS
Fazenda da Palma, em Pedro Osório, foi ocupada pelo MST em 25 de julho

A Brigada Militar reuniu efetivo para reintegração de posse na Fazenda da Palma, em Pedro Osório, no sul do Estado. A área foi ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 25 de julho.
Os pequenos agricultores fizeram lavoura no local, mas dormem em barracas numa área ao lado. A Justiça determinou a saída deles da fazenda.
Ao todo, 300 policiais foram mobilizados, mas não encontraram nenhum sem-terra na propriedade na manhã desta terça.


MST e ruralistas entram em confronto em Pedro Osório
Briga ocorreu na frente do local onde seriam debatidos conflitos entre grupos

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e produtores rurais entraram em confronto nesta quinta-feira por volta das 9h em Pedro Osório, zona Sul do Rio Grande do Sul. A briga ocorreu pouco antes de uma audiência promovida pelo Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) que debateria justamente as divergências entre ruralistas e sem-terra. A audiência, não foi realizada.
Conforme o tenente-coronel Valdoir Ribeiro, do comando da Brigada Militar na região, a briga iniciou na frente do Salão Paroquial, onde se realizaria a audiência.

– Os ruralistas estavam na via pública quando o MST chegou e começou a agredir os ruralistas. A brigada foi chamada para apartar e algumas pessoas acabaram com ferimentos leves – explica Ribeiro.
Aproximadamente 13 pessoas feridas durante o confronto foram encaminhadas para o hospital Santa Casa, em Pedro Osório. Além de integrantes do MST, também estão no hospital agentes da BM e da Polícia Federal (PF).
Cerca de 200 famílias acampadas ao lado da Fazenda da Palma, em Pedro Osório, participariam de uma audiência pública para discutir o conflito agrário na cidade.

A audiência estava marcada para as 10h, e seria presidida pelo desembargador e ouvidor público federal Gercino José da Silva Filho.
As famílias estão acampadas em Pedro Osório desde fevereiro de 2007. O MST reivindica a desapropriação da Fazenda da Palma, que tem aproximadamente 9 mil hectares, onde poderiam ser assentadas cerca de 400 famílias.
Inicialmente informou-se que três pessoas estavam feridas e cinco foram encaminhadas à delegacia. Conforme as últimas informações, no entanto, até 11h, a BM ainda não sabia precisar o número exato de feridos no confronto.
RÁDIO GAÚCHA E AGÊNCIA BRASIL

MST e ruralistas trocam acusações sobre início de confronto
Grupos atribuem um ao outro causa de brigas que acabaram com 13 feridos na Zona Sul

Passado o confronto entre Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e ruralistas em Pedro Osório, as discussões continuam na troca de acusações sobre quem teria começado a briga da manhã desta quinta. Pelo menos 13 sem-terra foram encaminhados a Santa Casa da cidade.
Os produtores rurais atribuem o início do confronto ao MST. Conforme o vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, os ruralistas foram surpreendidos pelos sem-terra.
– Os produtores estavam esperando a ordem para entrar no Salão Paroquial e eles (o MST) chegaram agredindo, passaram por cima dos produtores, invadiram o recinto e trancaram o portão de ferro – descreve Pereira.
Já o deputado estadual Dionilso Marcon, do PT, ligado ao MST, conta que foi agredido e que o confronto começou quando os produtores rurais tentaram impedir a entrada dos sem-terra na audiência.
– No Salão Paroquial, fomos suprimidos por um grupo de fazendeiros, que não deixaram as pessoas (os sem-terra) entrar no local. Quando as pessoas entraram no Salão Paroquial a Brigada Militar chegou espancando os sem-terra – diz Marcon.
O sub-comandante geral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, conta que os policiais tiveram que intervir para evitar um confronto iminente entre MST e ruralistas. Segundo ele, os sem-terra estavam armados com foices e facões.
– A audiência pública não tem garantia de segurança porque envolve segmentos antagônicos, com conflito iminente, de modo que a Brigada Militar está cancelando este evento – disse Mendes.
Segundo Marcon, os integrantes do MST não estavam armados, pois foram revistados antes de entrar na cidade. Para o deputado, falta isenção aos policiais militares da região:
– A Brigada tem muito mais compromisso com os fazendeiros que com a questão social.
Os grupos se encontrariam em audiência pública organizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) justamente para debater os conflitos entre as duas classes no município.
Sem-terra e ruralistas usaram cadeiras, mesas e mastros nas agressões em frente a salão paroquial. Após iniciado o conflito, a BM chegou e também acabou agredindo integrantes do MST.
O tenente-coronel da BM Valdoir Ribeiro alega que a agressão partiu dos sem-terra. Seis líderes do movimento foram detidos e prestam depoimento na delegacia.

Clima entre BM e MST já estava tenso

Cerca de 200 famílias acampadas ao lado da Fazenda da Palma, em Pedro Osório, participariam de uma audiência pública para discutir o conflito agrário na cidade. A audiência estava marcada para as 10h, e seria presidida pelo desembargador e ouvidor público federal Gercino José da Silva Filho.
Na quarta, o MST denunciou violação aos direitos humanos praticada pela Brigada Militar no acampamento de Pedro Osório. "Estranhamos o fato de que funcionários dos fazendeiros da Fazenda Palma acompanhavam a Brigada Militar, conforme foi inclusive registrado pela imprensa", relatava nota do movimento.

As famílias estão acampadas em Pedro Osório desde fevereiro de 2007. O MST reivindica a desapropriação da Fazenda da Palma, que tem aproximadamente 9 mil hectares, onde poderiam ser assentadas cerca de 400 famílias.
RÁDIO GAÚCHA


Ouvidoria apura suposto abuso da BM no confronto em Pedro Osório
Paulo Mendes reagiu com veemência e disse que sem-terra começaram o conflito

A ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) apura as circunstâncias do confronto entre manifestantes sem-terra e produtores rurais, ocorrido na manhã desta quinta em Pedro Osório, na região sul do Estado. O ouvidor-geral, Adão José Paiani, que estava no município para participar de uma audiência pública para discutir questões agrárias, disse que um possível abuso na ação da Brigada Militar será investigado:
– O governo do Estado não compactua com qualquer solução de força na resolução de conflitos fora da legalidade. Se for constatado, como alegam algumas lideranças sem-terra, que houve algum tipo de desvio de conduta de parte dos servidores militares, sem dúvida isso vai ser apurado.
Paiani receberá na segunda integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que pretendem formalizar denúncia de violação dos Direitos Humanos. Segundo ele, o órgão se mantém isento quanto a quem ou o quê começou a confusão:
– Também nos colocamos à disposição das lideranças ruralistas para ouvir a sua versão e dar o devido encaminhamento.O ouvidor-geral da Segurança Pública terá um encontro na tarde desta sexta com o secretário José Francisco Mallmann, para repassar as informações sobre o confronto.
O subcomandante da Brigada Militar, Paulo Mendes, reagiu fortemente à posição da ouvidoria em investigar supostos abusos da corporação no incidente. Para ele, os sem-terra é que começaram o conflito:
– Lamentamos que esse órgão da ouvidoria venha a fazer considerações sobre a Brigada Militar. Me parece que são pessoas que não são do Rio Grande do Sul, não conhecem a história da Brigada nem o povo do Rio Grande.
Após o conflito com ruralistas, as famílias de sem-terra retornaram a um acampamento no município de Pedro Osório, que fica ao lado da Fazenda Palma. A propriedade já foi invadida três vezes pelo (MST) neste ano.
Em contato com a reportagem da Rádio Gaúcha durante a tarde, o subcomandante da Brigada Militar, coronel Paulo Mendes, esclareceu que havia tecido críticas à ouvidoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que não se pronunciou sobre o caso.COM INFORMAÇÕES DA RÁDIO GAÚCHA


4 comentários:

Anônimo disse...

Irineu, envio o texto a seguir visando complementar as informações sobre o assunto.

ENCAPUZADOS INVADEM GRANJA
Doze homens encapuzados invadiram
a Granja Nenê, em Nova Santa
Rita, na madrugada de ontem. Armados
com revólveres, dominaram o
vigilante e sua mulher e os trancaram
dentro de casa. Na seqüência,
passaram a depredar a propriedade
rural e a praticar atos de vandalismo,
incluindo a colocação de açúcar
e sal nos tanques de óleo diesel de
cinco tratores, de uma retroescavadeira
e de um trator esteira.
Os proprietários da Granja Nenê
registraram ocorrência na DP local e
pediram providências à Polícia Civil.
Suas suspeitas recaem sobre integrantes
do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST),
que invadiram a área de 1.251 hectares
em três oportunidades, sendo
a última durante a Jornada Nacional
de Luta por Reforma Agrária.
Fonte: Correio do Povo, edição de 10/08/2007.

Anônimo disse...

O que ocorreu em Pedro Osório e que terminou em empurrões e sopcos entre alguns integrantes de produtores rurais e do Mst, fo a selvageria do MST para entrar no salão paroquial, pois alí já estavam postados pessoas em número mais ou menos de 50 entre homens e senhoras esperando a abertura dos portões da audiencia pública, e nunca foi imaginado que o pessoal do MST tentaria furar a fila aos empurroes e socos gerando é claro reação dos produtores. O conflito maior foi entre a brigada e o Mst porque quando os portões foram fechados após somente a entrada do MST para dentro do salão paroquial, para indelicidade do mst ficou um militar da brigada dentro do recinto o qual foi brutalmente agredido por integrantes do mst, é claro que a brigada tentava abrir os portões que eram forçados de dentro para fora por integrantes o mst inpedindo a entrada da brigada para retirar companheiro, a única maneira que conseguiram entrar, foi quando uma pessoa que não pude indentificar colocou spray de pimenta nos que estavam trancando o portão, aúi então é que se deu o confronto mesmo, que não foi presenciado por nós , pois todos os feridos do mst e da brigada ocorreu no confronto dentro do salão paroquial. Só para esclarecer também o Deputado Dionisio , não estava no confronto e não viu nada , pois só chegou muito depois a foto em que o mesmo aparece no jornal é só figuração pois naquele momento já estava tudo resolvido. Foi a primeira vez que assisti a uma cena dessas , e o que eu ví e testemunhei é que os líderes na verdade desses grupos só vem na frente insuflando os animos até momentos antes de acontecer o encontro dos opostos, pois eles se retiram e ficam só de espectadores previlegiados.

Anônimo disse...

Vejam só como as informações são desencontradas.
Soube que a reunião havia sido marcada pelo MST.
Que os ruralistas e outras pessoas contratadas por eles apareceram para justamente perturbar o encontro.
Noooossa! Quem mais noticia o procedimento negativo do MST são os que têm o poder da mídia e, logicamente, são favorávies aos ruralistas, ao direito de propriedade, etc. - com fundadas razões. quem quer perder alguma coisa?
Mas seria bom ir ao fundo da verdade.
Quem tem a verdade, por favor ?!
Masiero, fizeste entrevista com alguém do MST ? seria bom. Estou entre a cruz e a espada...quero saber o que se passou relamente. E é bom saber das partes conflitivas.
Caso se confirme que os ruralistas não tinham sido convidados à reunião, o que estavam fazendo lá?

Anônimo disse...

Respondendo ao anônimo das 17:05 h de 13/08/2007. O que os produtores rurais estavam fazendo lá? RESP.: Os organizadores desse evento chamaram-no "Audiência Pública", com o intuito de legitimizarem o que fosse lá decidido. Só que não esperavam que o público realmente comparecesse, estavam contando como certo que fariam a reunião de sua panelinha, pois somente o lado do MST havia sido convidado.