quarta-feira, 22 de agosto de 2007

César Borges é favorável à greve de servidores da UFPel

O magnífico reitor Cesar Borges é favorável à paralisação que há 80 dias inferniza a vida da UFPel e de outras universidades federais. Pelo menos é o que ele disse ao matutino dos Fetter (leia íntegra abaixo). Evidentemente, ele não afirma nada disso e nem noticia a greve no site oficial da UFPel - afinal ele não é ingênuo nem nada.

Cidade: Servidores invadem e trancam a reitoria da UFPel

Jussara Lautenschläger
Na manhã de ontem, integrantes do comando de greve dos servidores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) colocaram faixas de isolamento nas duas entradas de acesso ao prédio da reitoria da UFPel. As portas de vidro foram trancadas com correntes e cadeados. Ninguém pôde ingressar no local. O ato foi uma determinação do Comando Nacional e realizado simultaneamente em diversas universidades públicas brasileiras, ressalta o coordenador da Associação dos Servidores da UFPel (Asufpel), João Paulo Adamoli.A finalidade do movimento é chamar a atenção do Governo Federal para agilizar as negociações, que já se estendem por mais de 80 dias. “Vamos pedir ao reitor um contato com Brasília para que informe o ato”, conta o coordenador.
Dentre as diversas reivindicações da categoria está o aumento do piso que hoje é de R$ 702,00, considerado baixo. O último aumento para algumas categorias foi há mais de três anos. Para Adamoli a estimativa é de que todos os servidores recebam um aumento em que a diferença entre as classes não fique tão distante. As negociações giram em torno de um aumento previsto para 2008, 2009 e 2010.

Reitor entra em contato com Brasília
O reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), César Borges, ao ser comunicado do ato, se deslocou até a reitoria, assim como o vice-reitor, Telmo Pagana Xavier. Reunidos com os integrantes do movimento no saguão do prédio o reitor lembrou que o Conselho Universitário - por unanimidade - se mostrou favorável ao movimento e em fase do posicionamento iria entrar em contato com Brasília, como também encaminhar uma moção para o Ministério da Educação com cópias da reunião e do ato.
Antes de subir as escadas até a sala da reitoria, Borges colocou aos manifestantes que estava agendada para hoje uma atividade internacional com representantes da Universidade da República Uruguaia para dar início ao Programa de Desenvolvimento da Fronteira Brasil-Uruguai e devido ao ato realizado seria difícil preparar as reuniões. Foi acordado que o encontro seria adiado. A inauguração da conclusão das obras do prédio do antigo Liceu Rio-Grandense também será transferida.
Em sua sala o reitor entrou em contato pelo telefone com o chefe de gabinete da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, Newton Gylney Nascimento Padilha, e informou que a reitoria estava com um piquete dos servidores que impedia o ingresso de pessoas ao prédio e da necessidade de suspender dois eventos, por falta de pessoal para preparar as reuniões e o cerimonial de inauguração do Liceu.
No final da tarde de ontem, em Brasília, o Comando Nacional de Greve e representantes dos ministérios do Planejamento e da Educação se reuniram, mais uma vez, em busca de um acordo. Até o final desta edição a reunião não tinha encerrado.

3 comentários:

Anônimo disse...

Queria deixar aqui uma mensagem de apóio e reconhecimento ao reitor da UFPEl: ele sempre foi um defensor das reivindicações dos professores, funcionários e alunos. Sempre tenta dar apoio as nossas lutas para melhores condições de trabalho.
Acho que temos que saber reconhecer o que ele em todos os anos em que esteve na reitoria fez pelos funcionários e professores desta instituição.
Sabemos que ele ao nosso lado é um forte aliado na busca de melhores condições dentro da UFPEL.

Unknown disse...

Em sua sala o reitor entrou em contato pelo telefone com o chefe de gabinete da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, Newton Gylney Nascimento Padilha, e informou que a reitoria estava com um piquete dos servidores que impedia o ingresso de pessoas ao prédio e da necessidade de suspender dois eventos, por falta de pessoal para preparar as reuniões e o cerimonial de inauguração do Liceu.

Anônimo disse...

Por favor, minhas senhoras. Prefiro crer que as nobres senhoras estão bem intencionadas, mas ludibriadas!!! Ínfelizmente é impossível fingir que não vemos o que se passa diante de nosso nariz. Os atos valem por si só. O tempo dirá quem é quem. E não falta muito!!!