terça-feira, 21 de agosto de 2007

Para onde vai o dinheiro do Incra (e do cidadão)

Integrantes do MST não consideram a democracia como a forma razoável de promover o entendimento - ou, ao menos, algo que mais se aproxima disso. Querem tomar à força o que bem entendem, baseados em direitos que não têm qualquer fundamento. Todos - trabalhadores urbanos ou rurais - temos as mesmas necessidades. Todos temos as mesmas dificuldades. Todos temos de encarar um processo democrático a fim de que possamos viver minimamente em paz em sociedade e reivindicar direitos - sem, jamais, esquecer os deveres. O MST não compreende isso. A força é a única solução que conhece. Não atendeu as reivindicações? Invada-se, é a palavra de ordem. Baderna, depredação e violência. É o que se pode esperar em Pelotas, sob a benção do Incra, da UFPel e da Fundação Simon Bolívar. Ainda bem que existe uma Procuradoria da República atuante.
Aos conselheiros da UFPel que votaram a favor do convênio que pode (se houver Justiça, certamente essa idéia esdrúxula não vai prosperar) criar uma faculdade de Veterinária exclusiva para militantes do MST: vejam a cobra que os senhores colocaram dentro de casa. Valeu o chá da tarde?
Ao Incra: depois de mais essa invasão em suas dependências, qual é a alegação para colocar dinheiro público na mão de arruaceiros? Isso me lembra uma velha história: mulher de malandro gosta mesmo é de apanhar.
À Fundação Simon Bolívar: pode ser que os srs. tenham de arranjar outro convênio para cuidar. Esse me parece um pouco complicado para sair. Mesmo com todo o esforço pessoal do magnífico reitor Cesar Borges. Não dá para tapar o sol com a peneira, não é mesmo?


MST desocupa UFRJ e invade o Incra no Rio

Jornada de ocupações vai durar até o fim de semana em várias cidades do país. Manifestantes querem aumento do investimento público em educação.

Do G1, no Rio*
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Rua Santo Amaro, na Glória, Zona Sul do Rio, nesta terça-feira (21), segundo informou a assessoria de imprensa do movimento.
A ocupação faz parte de manifestações em série sobre o acesso dos sem terra à Educação. Está agendada para esta tarde audiência com o superintendente do Incra no Rio, quando será discutida a situação dos assentamentos no Estado.

UFRJ já foi desocupada

Cerca de 300 Integrantes do Movimento e estudantes ocuparam o Instituto como parte da jornada em defesa da Educação.
As manifestações acontecem em outras cidades do país e a previsão é de que durem até o fim da semana. Na pauta de reivindicações, com 18 pontos, o destaque é para o aumento de investimentos públicos em educação de 3,5% do Produto Interno Bruto, para 7%.
Bahia
Cerca de 200 pessoas estão acampadas no campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), como parte das atividades nacionais da jornada pela educação. O grupo, formado por estudantes secundaristas e universitários, sindicalistas, e movimentos sociais é encabeçado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).
Em Salvador, estão sendo realizados debates sobre educação pública no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF).

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