segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Como é que ficou?

Já faz um tempinho - mais de três meses - que o Ministério Público Federal em Pelotas reomendou à reitoria da UFPel e suas duas fundações de apoio, a Fundação Simon Bolívar e a FAU que cancelassem os dois projetos que vêm sendo usados para a contratação de pessoal sem concurso público. De acordo com o procurador da República em Pelotas Max Palombo, “as contratações são ilegais por si só, já que a lei das fundações de apoio veda a contratação de pessoal pelas fundações de apoio para o desempenho de atividades permanentes na universidade”. Um dos casos mais graves e escandalosos é o de um vigilante, sem formação superior, que foi nomeado pela atual administração como diretor de um centro de pesquisa da universidade e que conseguiu que fossem nomeados sua esposa e três de seus irmãos, sem nenhuma espécie de seleção, para ocupar cargos nas fundações, através dos projetos das fundações de apoio. Uma irregularidade ocorrida sob a bênção do magnífico reitor César Borges, que aprova - e como - essa nomeação. O procurador Palombo quer que todos esses apaniguados sejam defenestrados.
Acontece que o MPF estabeleceu prazo de cinco dias para que o magnífico reitor da Ufpel se manifeste sobre o atendimento à recomendação e que exonere seus amiguinhos. O que deu isso? O magnífico reitor César Borges respondeu ao procurador da República? Que fim teve isso tudo? O vigilante amigo continua a dirigir um centro de pesquisa junto com sua esposa e seus irmãos? Por favor, matem minha curiosidade!

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