Matemática aplicada
Um pouco de matemática neste domingão pode ser divertido. Vamos pegar um número, por exemplo, 350 mil. Por coincidência, é o mesmo número de habitantes de Pelotas (estimativa censo 1º de julho/IBGE). Peguemos outro número ao acaso, como 167, que, também por mera coincidência, é o número de ONGs de Pelotas, conforme consta em reportagem do respeitável matutino dos Fetter (se está lá é porque é verdade). Com um papel e um lápis na mão é possível fazer a divisão de 350.000 por 167. O resultado é uma entidade para impressionantes 2.095 habitantes. Que podemos tirar disso? 1) que o sistema público de assistência ou seja lá o que estas ONGs façam em nome do governo não funciona e por isso são necessárias tantas entidades para suprir estas deficiências; 2) que Pelotas deve ser um paraíso na terra, uma vez que todas as demandas da população - de todas as classes e setores sociais - devem ser atendidas por essa quantidade enorme de ONGs e, finalmente, 3) que tanta ONG assim que recebe tanta verba assim precisa de uma investigação - tanto por parte do Ministério Público, no caso da distribuição de verba pública para estas entidades, quanto por parte da iniciativa privada que financia estas ONGs. Afinal, prestar conta dos serviços prestados não custa nada, não é mesmo? Além do quê, dá um ar de respeitabilidade e honestidade, fundamentais para as entidades que se propõem a gerenciar verbas a fim de realizar serviços.
Cidade: ONGs da região ainda podem aderir à Rede Parceria Social
Representantes das 579 entidades assistenciais sem fins lucrativos da região com registro na Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS) que desejam buscar recursos por meio da Rede Parceria Social (RPS) e ainda não inscreveram seu projeto podem esclarecer dúvidas na 17ª Delegacia Regional (DR) em Pelotas. As inscrições foram prorrogadas até dia 28 de setembro, a fim de que mais organizações não-governamentais (OGNs) possam participar. Informações pelo telefone (53) 3225-5333, ramal 217.Os projetos podem ser voltados ao auxílio de famílias, mulheres e jovens fora do mercado de trabalho, promoção de arte e cultura, criação de fundo para incentivar organizações sociais e alternativas para amenizar problemas socioambientais, educação por meio de meios de comunicação, inclusão de pessoas com deficiência, diminuição dos casos de abuso e maus-tratos contra crianças e adolescentes, resgate da auto-estima de jovens pelas linguagens culturas ou adoção de crianças e adolescentes.Os valores foram disponibilizados por 14 empresas parceiras, por meio da Lei de Solidariedade, e serão distribuídos para as instituições provadas. A RPS é a oportunidade dos 22 municípios da 17ª DR concorrer aos recursos disponibilizados pelas gestoras na Carteira de Projetos Sociais. Somente em Pelotas são 167 entidades com possibilidade de participar. (Thais Miréa)
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