quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Essa eu quero ver

Em que pese todo o discurso politicamente correto - e necessário - da instalação de ciclofaixas em Pelotas, gostaria de ver o prefeito Fetter Júnior, sua mulher, a deputada Leila Fetter e demais personalidades ilustres circularem com suas Calois pelos impressionantes 100 quilômetros de ciclofaixas que serão espalhados pela cidade.

PS.: com tanta gente experiente e boa de texto na secretaria de Comunicação de Fetter Júnior, não é pedir demais que os textos repassados pela assessoria sejam devidamente revisados. Os erros de vírgulas, grafia e concordância exibidos no texto abaixo conferem com o original publicado no site da Prefeitura. Espera-se que, ao menos, se corrijam os erros (ao contrário daqueles cometidos e perpetuados pela Câmara Municipal).


Projetos de circulação urbana e ciclofaixas são apresentados
A segurança e a inserção de ciclistas no sistema viário de Pelotas, a adaptação de espaços apropriados para este segmento e a circulação urbana estiveram em debate hoje (30) à tarde. A construção de ciclovias e ciclofaixas foram pautas que conduziram a audiência pública promovida pela Secretaria Municipal de Segurança, Transporte e Trânsito (SSTT) visando detalhar os projetos previstos dentro do planejamento cicloviário traçado para o município.
Antecedendo aos questionamentos e dúvidas acerca do tema, o secretário Jacques Reydams e o arquiteto Guto King apresentaram dados e imagens de cidades brasileiras e do exterior que reformularam seus sistemas viários a partir da implantação de espaços para veículos alternativos, no caso em questão a bicicleta. Na seqüência o detalhamento do projeto estudado para a rua Andrade Neves.
Ao ressaltar a importância deste planejamento viário que em Pelotas contempla cerca de 100 quilômetros de ciclovias ou ciclofaixas para as principais ruas e avenidas da cidade King foi enfático: “sempre se pensa no automóvel, é preciso se pensar, no equilíbrio, na racionalidade do deslocamento”, argumentou. Para ele buscando novas formas de locomoção se diminui o domínio do automóvel e se estabelece mais humanização no trânsito.
Para o secretário Jacques Reydams, a ciclofaixa da rua Andrade Neves, alvos de algumas contestações virá acompanhada de uma série de benefícios como a redução de velocidade no trânsito daquele logradouro, redução de acidentes e mais segurança para trabalhadores que hoje utilizam as ruas Gen. Osório e Mal. Deodoro para ir e vir do seu trabalho. De acordo com dados da SSTT, estas duas ruas registram diariamente um fluxo de 1,5 mil e 1,1 mil ônibus, respectivamente, além do intenso tráfego de carros. Atualmente Pelotas tem cerca de 30 mil usuários de bicicleta.
“Diante de tudo isso que expusemos aqui é que percebemos essa necessidade de mudança de realidade urgente” disse, ao justificar a realização da audiência. “Apresentamos algumas diretrizes que não são fechadas, pelo contrário, estamos em constante aperfeiçoamento, houve o debate, mesmo com ausência daqueles que inicialmente levantaram contestações e agora, assim que terminarmos outras ações vamos à obra”, concluiu.
O integrante do Movimento dos Usuários de Bicicleta de Pelotas, Giancarlo Bacchieri, vê a obra como o início de uma mudança de paradigma, onde, segundo ele, Pelotas passa, a inserir o ciclista na malha viária do município. “As pequenas resistentências que surgem entendo como egoísmo. As pessoas olham apenas para si, não para o coletivo”, manifestou-se complementando que a bicileta é hoje a melhor alternativa em termos de combate à poluição, condicionamento físico, viabilidade financeira dentre outros aspectos.

Projetos
Novo Plano Viário montado pela Secretaria Municipal de Segurança, Transporte e Trânsito (SSTT) priorizou a implementação e o melhoramento de ciclovias e ciclofaixas em diferentes pontos da cidade. Foi o que aconteceu em 2005 com redefinição no tracejado da ciclovia da Duque de Caxias, no Fragata, recentemente na avenida Adolfo Fetter e é o que está projetado para começar na rua Andrade Neves, entre as avenidas Bento Gonçalves e rua Doutor Amarante.
Para este projeto, a idéia prevê a implantação de uma ciclofaixa de 1,3 quilômetro de comprimento e 1,90 metro de largura pelo lado par, entre a calçada e a pista de rolagem que ficará com seis metros. Todas as medidas obedecem às dimensões estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Reydams entende ainda que os empecilhos que surgiram diante da construção da ciclofaixa na Andrade Neves, estão sendo conduzidos para questões pontuais isoladas que comprometeriam um grande avanço para toda a cidade,“É inconcebível que por má compreensão de alguns deixemos de beneficiar uma crescente e importante parcela da sociedade que, inclusive, por meio deste veículo, gera emprego e renda”, ressaltou, sensibilizando. “Precisamos é somar forças, buscarmos alternativas e evoluirmos, assim como as demais cidades do nosso porte. Temos que deixar de olharmos pra trás, pensarmos apenas em nós mesmos e crescermos estruturalmente, em todos os segmentos, essencialmente no trânsito”, conscientizou.
Data: 30/08 Hora: 17:54 Redator: César Soares Fotógrafo: Jorge Gonçalves

2 comentários:

Anônimo disse...

Hummm, vejamos!

O "jeito Fetter Júnior" de administrar, de articular e de fazer jornalismo são sinônimos? Pois bem, então inclua aí o "jeito Fetter Júnior de assessorar"!!! Ah, c/ dois "S", por favor! E não esqueçam as vírgulas!!!

Anônimo disse...

É isso que dá advogado secretário de Comunicação. Antes fosse radialista!!!