domingo, 4 de maio de 2008

O IPTU do sr. Wolney

O sr. Wolney é um contribuinte do IPTU pelotense. Tão igual a tantos contribuintes que existem em Pelotas. Tão igual no sofrimento e na decepção de contribuir e não ver resultado nenhum. Sua carta, publicada na seção Instantâneos no Diário Popular, é o retrato sereno de um cidadão decepcionado com o que vê. O sr. Wolney está desesperançado. Certamente vai querer mudanças. Como tantos outros contribuintes pelotenses.


Instantâneos: IPTU e o contribuinte
Falar de IPTU nessa época do ano pode soar um pouco estranho, mas a verdade é que esse imposto vale para o ano todo e, ou já o pagamos integralmente em cota única ou estamos pagando mensalmente. Todos os anos a administração pública apela para os contribuintes anteciparem o pagamento para que possam cumprir com seus compromissos de final de ano, que são muitos e para todos, não só para ela. Espera-se com isso que os compromissos com o contribuinte sejam honrados sempre e a qualquer tempo. Resido em uma região onde se paga um dos maiores, se não os maiores, valores referentes a esse imposto e como cidadão e contribuinte não tenho sido atendido pela administração pública em questões básicas como é o caso da iluminação pública. Na rua 1 do loteamento Vila Assunção, apenas na quadra entre as ruas Anita Garibaldi e General José Artigas, existem cinco postes de luz, de um total de nove, onde as lâmpadas estão queimadas há muito tempo e, apesar das inúmeras solicitações feitas ao setor responsável da prefeitura, nada foi feito até o momento sob as mais variadas alegações. Sem luz aumenta não só a sensação de insegurança, mas a própria insegurança e as chances de roubos, assaltos etc. Será necessário que algo trágico aconteça para que as medidas sejam tomadas? Será necessário acionar o Ministério Público para que nossos direitos sejam atendidos? Sinceramente, espero que não.
Wolney Nunes
Contribuinte

4 comentários:

Anônimo disse...

Pobre senhor Wolney. Mas serve de consolo não ser ele o único a se sentir "abandonado" pela prefeitura.Aqui pelas bandas da Alberto Rosa, no Porto, onde moro, postes com lâmpadas queimadas são comuns. Um pouco mais abaixo na Garibaldi, alagamamentos são mais comuns ainda. Ontem a noite perdi um bom par de horas vigiando a água que ameaçava invadir minha casa. O problema tem mais de 20 anos e foi promessa do senhor Fetter resolvê-lo, mas até agora, nada. Coitado, do prefeito, ainda não deve ter tido tempo para fazer isso, afinal deve andar muito ocupado fazendo suas propagandas mentirosas sobre a "revolução" de infra-estrutura pela qual a cidade passa ou dando entrevistas fictícias ao jornal de sua família. Enquanto isso, nós que pagamos nossos impostos seguimos com os mesmos problemas de anos atrás e como tolos ainda lemos o jornaleco dos Fetter todos os dias a espera de notícias sobre suas soluções. Notícias que nunca vêm, nem nunca virão. Caro Wolney, não estás sozinho, pode apostar.

Anônimo disse...

Amigo Irineu, parece que o MP acordou, se não me engano ontem foi enviado um documento perguntado(exigindo)explicações sobre o concurso ter saído sem licitação. Veremos como o "Maravilhoso e Incostestável" Saad iré justificar a dispensa.

Anônimo disse...

Explicar a "dispensa"?? Só se for a saída do próprio Saad do governo, dada como certa. O motivo? Dificuldade em se relacionar com o chefe do executivo. Uma pergunta: Quem consegue ter um boa relação com gente truculenta e que se acha dono do mundo?

Anônimo disse...

Estranho que só agora passado 3 anos e meio que o Saad se deu conta que não consegue administrar a presidência do PPS(imposta por POA) junto com o cargo de Procurador do município. Pior uma saída anunciada nos jornais que já está virando piada. Se fosse uma pessoa de caráter (nem falo político, pois não o considero) quando infelizmente da saída do Bernardo, como presidente do PPS deveria ter a dignidade de entregar o cargo, mas como oportunista que todos já sabem como ele é, continuou no cargo e o PPS local que se queixou da intervenção não foi nem capaz de demonstra força e afastá-lo do partido.