segunda-feira, 26 de maio de 2008

Midas de saia

Midas é o nome do rei de Mushki (localizada na Ásia Menor) que viveu na época do rei Sargão, da Assíria, em 722 AC. O rei, de fato existiu, e pelo menos duas lendas são contadas a seu respeito. A primeira, e mais conhecida, é a de que teria auxiliado o sátiro Sileno, encontrado bêbado, e o devolvido são e salvo a Dionisos. Este, agradecido, concedeu ao rei a realização de qualquer desejo. Midas não teve dúvidas: desejou que tudo o que tocasse se transformasse em ouro. Outra história se refere às orelhas de burro que adquiriu por vingança de Apolo, a quem preteriu numa disputa com Mársias.
Em Pelotas também existe um rei Midas, só que de saias. Seu nome: Lisarb Crespo. Tudo o que Lisarb toca se transforma em milhões. Lisarb é presidente da Bibliotheca Pública Pelotense, aquela que de pública só tem o nome, e recebeu verbas vultosas da Votorantin e do Programa Monumenta, Lisarb também é presidente da Fundação Simon Bolívar (que Deus o tenha!). A instituição recebe milhões e milhões da Ufpel e até arrumou dinheiro para comprar uma área para transformar em shopping.
Quanto às orelhas de burro, nada a declarar. Lisarb, ao contrário de Midas, é muito esperta.

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