quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cururu volta e Sizenando fica?

O folclórico Cururu deve voltar para a Cãmara pelotense. Fico cada dia mais convencido que Cururu é o menor mal que existe naquela casa legislativa. Ah, Sizenando fica.

Retorno
Do Tribunal de Justiça, também em Porto Alegre, ontem à tarde, vem outra informação que mexe com a Câmara de Vereadores. O ex-vereador Cururu Insaurriaga (PV), cassado pela maioria dos edis por falta de decoro parlamentar, obteve liminar que lhe assegura, temporariamente, reassumir o mandato. O Foro local deve ser comunicado para posterior cumprimento.


Cidade: Sizenando segue na Câmara e Cururu obtém reintegração
Anna Fernandes
A composição da Câmara de Vereadores poderá mudar novamente. O desembargador da 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/RS), Vasco Della Giustina, deferiu a antecipação de tutela recursal determinando a reintegração de Cururu Insaurriaga (PV) no Legislativo e a suspensão da inelegibilidade decorrentes da cassação em 20 de março deste ano. Outro que também teve decisão favorável, desta vez no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS), foi o vereador José Sizenando (PPS), inocentado da acusação de infidelidade partidária.O advogado de Cururu, Eugênio Costa, não quis dar informações sobre a liminar. “Não tem o que contestar. A liminar está no site do TJ. Porém, prefiro aguardar a publicação, pois pode ter sido deferida parcialmente”, informa. A assessoria do desembargador informou o final da decisão na qual consta: “Defere a antecipação de tutela recursal para o fim de determinar por ora a reintegração do agravante (Cururu) e suspensa a inelegibilidade”. A concessão da liminar não significa que a situação será mantida. Segundo a assessoria jurídica do Legislativo, existiriam dois caminhos: pedir a revogação da decisão do desembargador ou analisar o rito da comissão processante e anular a partir do momento em que a Justiça considerou ilegal a prática. Com isso, poderia ser feita uma nova votação na Câmara de Vereadores.Fidelidade partidáriaO vereador José Sizenando foi absolvido por unanimidade da acusação de infidelidade partidária apresentada pelo Partido Progressista (PP) em 26 de novembro de 2007. O TRE/RS acatou os argumentos da defesa - de perseguição política de natureza pessoal, o que acarretou na desfiliação do parlamentar. “A decisão foi baseada em vários episódios ocorridos, como aquele em que o vereador precisou recorrer ao município vizinho para concorrer como deputado estadual pelo PP”, informou o advogado de Sizenando, Fabrício Matiello.A sigla solicitou judicialmente a decretação de perda do mandato eletivo baseado na Resolução 22.610 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que disciplina a mudança de partido. Porém, alguns casos podem ser considerados justa causa, como perseguição política.

2 comentários:

Anônimo disse...

Irineu, podes ter certeza que a presença do Cururu na Câmara de Vereadores de Pelotas é um mal menor. Aliás, a figura folclórica expressa bem a média dos demais integrantes da Casa. Prá que se importar com a presença do palhaço enquanto o circo tem coveiro falcatrua, radialistas puxa sacos e assistencialistas, advogado salafrário, sindicalista pelego...? No meio das cobras criadas, talvez os piores pecados do palhaço sejam o exibisionismo e a ingenuidade... Mas está longe de ser o caso em que se pode cobrar perfeição.

Anônimo disse...

Ingenuidade? Por favor! Eu colocaria todas as cobras no mesmo viveiro, inclusive o tal Cururu, que, ingenuamente (?), tinha as filhas na lista do Bolsa-Família.