Ninguém quer o PSP
Por isso, não dá para confiar numa eventual gestão da UFPel. Leia notícia publicada no ano passado no site da prefeitura.
Assinatura do convênio do PS é adiada
Pela segunda vez este ano a assinatura do convênio de gestão compartilhada do Pronto-Socorro Municipal é adiada. Hoje (7),em função de compromisso de última hora, o representante da Universidade Federal de Pelotas, reitor César Borges, não pode comparecer ao gabinete do prefeito Fetter Júnior. Neste ano a administração da instituição fica a cargo da Prefeitura, conforme acordo de Gestão Tripartite assinado no ano passado entre as três instituições. O prefeito foi comunicado da impossibilidade de César Borges de comparecer ao compromisso através de um fax, enviado pela Universidade Federal de Pelotas, às 12h25min de hoje (7). Com a reunião agendada para as 14h30min, não foi possível desmarcar com a UCPel, motivo pelo qual Fetter recebeu o reitor Alencar Proença em seu gabinete, no horário agendado. O reitor da UCPel e o prefeito conversaram sobre os termos do convênio e, conforme Fetter, Proença informou que enviará ofício confirmando sua concordância com os termos do convênio, não manifestando qualquer impedimento para sua assinatura. “Apesar de novamente o reitor César Borges não ter podido comparecer, acredito que a posição dele quanto ao contrato seja a mesma da UCPel, motivo pelo qual o documento enviado pelo reitor Alencar Proença também será encaminhado à UFPel, solicitando o agendamento de nova data para a assinatura do documento”, afirmou Fetter.As tentativas para assinatura do convênio entre a prefeitura e as duas Universidades começaram ainda no mês de janeiro, quando foi marcado o dia 18 para a formalização e renovação do convênio. No dia marcado, o prefeito Fetter Júnior recebeu um ofício da Universidade Federal, encaminhado pela chefe de gabinete do reitor, informando que ele estaria impossibilitado de comparecer em função de viagem a Brasília. No final do mês de março foi elaborado um aditivo ao convênio, prevendo sua prorrogação por mais um mês, até assinatura final. No mês de abril a UFPel informou que haveria necessidade de alterações no texto e por solicitação do reitor César Borges, ficou marcada a data de hoje para a assinatura. A última versão do convênio foi enviada às instituições no dia 4 de maio, contando que todos concordassem com o texto final, com o objetivo de realizar o ato de assinatura nesta data. “Queremos assinar logo este documento, a fim de oficializar a administração do PS e garantir a continuidade do acordo”, completou Fetter.
Data: 07/05 Hora: 17:27 Redator: Vilmarise Franceschi Mtb:8956 Fotógrafo: Gustavo Vara
Um comentário:
Fetter conseguiu um espaço na Folha SP. A notícia foi publicada na edição de hoje, no site da Folha, no site do Terra Magazine e da Zero Hora. Agora resta saber qual desculpa irá dar para esta enrascada...
Ministro admite uso eleitoral de obras do PAC
Em reunião na Câmara, Márcio Fortes revelou ter pressionado o prefeito de Pelotas
Em uma reunião na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, discutiu com parlamentares a melhor forma de usar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para beneficiar eleitoralmente o seu partido, o PP.
Segundo reportagem desta quarta-feira de Folha de S.Paulo, o encontro foi acompanhado em sua maior parte pelo jornal. Fortes afirmou que leva políticos do PP a solenidades de lançamento de obras do PAC — o Ministério das Cidades é responsável pela execução de uma das principais fatias do programa, como urbanização de favelas.
Na reunião, que foi presidida pelo presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), e teve a presença do deputado Paulo Maluf (SP) e do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PE), o ministro debateu por duas horas com congressistas e dirigentes do PP como colocar o PAC a serviço das candidaturas do partido nas eleições de outubro e de 2010.
Os parlamentares se manifestaram com frases como "temos que rotular as obras do PAC como nossas" e "a agenda de viagens deve potencializar e valorizar nossos candidatos". Líder da bancada, Mario Negromonte (BA), foi didático:
— É importante o ministro viajar aos Estados que tenham obras a inaugurar para que as ações possam ser capitaneadas pelos nossos parlamentares, principalmente pelos candidatos a prefeito, que têm que ser mais valorizados agora.
Fortes afirmou que já havia transformado a estratégia em "rotina" — em março, participou de nove solenidades para autorização de obras, algumas ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro diz que em todas as ocasiões sua pasta enviou faxes, e-mails e telefonemas aos correligionário com a agenda das solenidades e que sempre que pôde deu carona em seu avião a parlamentares e prefeitos do seu partido.
Ministro foi chamado de
operador do PAC na reunião
O ministro revelou que "obriga" prefeitos e parlamentares do PP a participar de solenidades em suas respectivas cidades e regiões. Ele citou um episódio envolvendo o prefeito de Pelotas, Fetter Júnior (PP), relativo ao anúncio de obras do PAC no Rio Grande do Sul, na última quinta-feira, em Porto Alegre:
— Na semana passada, o Fetter disse que não podia ir ao evento em Porto Alegre e eu falei a ele: "Se não for, eu não assino o convênio".
O convênio liberaria recursos para obras de infra-estrutura e saneamento em áreas de risco de Pelotas, no valor de R$ 23,6 milhões.
O ministro disse ainda aos congressistas que está à disposição para gravar "mensagens para quem quiser fazer". Durante quase toda a reunião de ontem, o ministro foi festejado como "o operador do PAC". Ele próprio entrou na brincadeira:
— Já fui promovido a "mestre-de-obras do PAC.
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