segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sai dessa cadeira, Fetter Júnior

Caos na Saúde. Caos na Educação. Caos na Segurança. E Fetter Júnior ainda quer continuar prefeito.

Cidade: Pronto-Socorro volta a ficar sem profissionais de traumatologia (Diário Popular)
Camila Weinmann
O Pronto-Socorro de Pelotas (PSP) está sem traumatologistas desde quinta-feira. Os dois profissionais que ainda trabalhavam na unidade pediram demissão e deram como causa a falta de retaguarda dos hospitais para os procedimentos cirúrgicos. Dois médicos da área já haviam se desligado do quadro funcional no mês de janeiro e outros dois no final de março, pelo mesmo motivo. Com isso, os casos mais graves, em que é necessária cirurgia, são encaminhados para Rio Grande.Conforme o diretor administrativo do PSP, Mário Luiz Corrêa, os traumatologistas consideravam inviável prestar o serviço adequado no atendimento aos pacientes com leitos cadastrados em somente dois hospitais - Santa Casa e Sociedade Beneficência Portuguesa. “O PSP não tem estrutura de bloco cirúrgico para atender os casos mais graves. Quando há necessidade de cirurgia, é feito o encaminhamento para os hospitais e os médicos do Pronto-Socorro acompanham. A queixa acontecia principalmente pela demora nos procedimentos. Alguns deles deveriam ser feitos em 24 horas e acabavam levando até dez dias”, relatou.EncaminhamentosCom a demissão dos dois últimos traumatologistas do PSP, não há médicos disponíveis para o acompanhamento nos hospitais. A partir de um acordo firmado pela Secretaria de Saúde de Pelotas (SMS), o Hospital Miguel Piltcher disponibilizou um funcionário para executar as imobilizações necessárias em caso de fratura simples. Quando é preciso cirurgia, o paciente é encaminhado a Rio Grande, onde a demanda é absorvida pela Santa Casa e pelo Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg). A Secretaria de Saúde de Rio Grande disponibilizou ambulâncias para atender esta demanda.
Tratativas
Corrêa afirma que nenhum paciente deixou de receber atendimento por causa da falta de traumatologistas. “Fazemos os encaminhamentos necessários e o secretário de Saúde está em constante negociação com os hospitais para reverter o quadro”, afirmou. Ele também salientou que no sábado houve um caso de politraumatismo em um paciente de Canguçu, para o qual foi contratado o serviço de um cirurgião, com despesas pagas pela SMS.
Rio Grande torna-se referência na especialidade
Rio Grande - Há cerca de 15 dias, uma reunião com o Conselho de Gestores Regional (Cogere) formalizou a referência no atendimento em traumatologia à Santa Casa do Rio Grande. Os municípios participantes do Cogere integram a 3ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Pelotas. À medida que o município foi recebendo pacientes de outras cidades da macrorregião, membros do Conselho se mobilizaram solicitando a referência para Rio Grande.No encontro do conselho, houve a formalização que torna o município como referência, o que já era considerado para a microrregião, formada pelos municípios de São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e Chuí. De acordo com fontes não oficiais, o atendimento não foi comprometido na Santa Casa ou no Hospital Universitário por receber pacientes de outros municípios, pois já era realizado anteriormente à falta de profissionais em Pelotas. (Camila Almeida)

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois que eu acredito em gnomos...