segunda-feira, 7 de abril de 2008

Os bandidos tomaram conta de Pelotas

A segurança pública de Pelotas está às moscas. A polícia não faz nada, o poder público menos ainda. Enquanto isso, a bandidagem faz a festa. Onde está o prefeito da cidade para tomar alguma providência? Cadê a polícia, que não faz nada para acabar com a onda de crimes? Por conta dessa inoperância, os bandidos já dominam a cidade. Todo dia - até agora - o Diário Popular publica notícias de assaltos e roubos ou qualquer outra violência contra o cidadão pelotense. É uma pena, mas essa situação pode mudar. As eleições estão logo aí. É o momento de colocar gente mais competente para administrar a cidade.

Polícia: Qualquer hora e lugar (Diário Popular)
Quem acompanha as páginas policiais sabe que, nos últimos anos, os assaltos à mão armada e roubos ocorrem a qualquer hora, em qualquer lugar. Foi-se o tempo em que os ladrões roubavam somente dos ricos. O crescente estado de miséria e uso cada vez maior de entorpecentes traz por conseqüência a ausência de um mínimo de critério lógico ou ético/moral. Os criminosos roubam velhos, crianças e até os próprios vizinhos - tão ou mais pobres que eles.
PAR DE CHINELOS
Eram 22h de sábado. O pedreiro Marcos Antônio da Rosa, de 32 anos, e o filho J.M.M. de 17 anos, retornavam de uma entrega de frete pelo Corredor do Obelisco, no Dunas, quando três indivíduos, dois negros e um branco, colocaram-se na frente da charrete, obrigando-os a parar. Armados com um revólver, exigiram os R$ 30,00 que eles levavam consigo e tomaram os chinelos Havaianas do rapaz.
BEM CEDINHO
6h30min de domingo. A estudante Fernanda Lemos e Silva, de 25 anos, moradora de Jaguarão, caminhava pela avenida São Francisco de Paula, perto do macroatacado Treichel, quando foi abordada por um jovem de cerca de 18 anos, de estatura média, negro, magro, que vestia uma camiseta azul, bermuda escura e boné. Em bicicleta e armado com um facão, o assaltante exigiu que a moça entregasse a bolsa. O ladrão levou os documentos dela, celular Motorola W218, objetos pessoais e uma bola de couro marrom.
NO PÁTIO DE CASA
10h de domingo. Ao sair no pátio de sua casa, na rua General Argolo, Centro, Paulo César Prietsch Gass, de 67 anos, avistou um adolescente negro, de estatura média, vestido como maltrapilho, carregando um par de tênis e um caminhãozinho de madeira de brinquedo, que pertencia ao seu filho. Assustado, o ladrão soltou as coisas e pulou o muro de dois metros de altura que dá para a casa do vizinho - provavelmente por onde havia entrado. A vítima desconfia que o mesmo jovem tenha roubado outras coisas de seu pátio, um mês antes.
PEGO NO ATO
6h15min de domingo. Policial Militar se deslocava para o trabalho pela avenida Bento Gonçalves quando, alertado pelo alarme que soava na loja Soma Quatro, deparou-se com um indivíduo dentro da loja. Dominado e algemado, o suspeito foi identificado como sendo Rudinei dos Santos Oliveira, de 21 anos, foragido da polícia. O rapaz teve voz de prisão e, após rápida passagem pelo PSP, foi recolhido ao Presídio Regional.
VIZINHO É SUSPEITO
0h30min de quarta-feira. Ao chegar em casa na avenida Presidente J.K.de Oliveira, Areal, o músico Nei Pereira, 61 anos, encontrou o portão de acesso a sua casa, nos fundos, aberto e a janela arrombada. Levaram um ventilador Britânia e duas garrafas térmicas. A vítima suspeita de um vizinho.
FRENTE DO BAR
7h50min de sexta-feira. O pedreiro João Lucas de Moraes, de 47 anos, entrou em um bar para comprar cigarros na rua Giuseppe Garibaldi, no Porto, e deixou a bicicleta vermelha na frente. Em seguida foi alertado pelo dono do bar de que o veículo havia sumido. O pedreiro correu para a frente do bar em tempo de ver, de longe, o ladrão, branco, de cabelo crespo, usando bermuda azul e camiseta preta.
CHAVE NA IGNIÇÃO
0h de domingo. O servente Cristian Alexandre Centeno Xavier, de 41 anos deixou a motoneta Biz de cor vermelha, placas INX2432, por menos de um minuto sozinho, na frente da casa de um amigo, na rua Demétrio Ribeiro, na Gotuzzo. Ao ouvir o ruído do motor da Biz, que estava com a chave na ignição, a vítima correu mas já era tarde. Enxergou o criminoso de cor branca, sem camisa, usando boné vermelho, bermudão e tênis, disparar com a motoneta.

2 comentários:

Anônimo disse...

A situação é muito pior do que diz o Diário Oficial de Pelotas. Afinal os casos publicados são apenas aqueles registrados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Entre eles não estão os registrados pela Brigada Militar (BM), responsável pelo atendimento da maior parte dos casos de assaltos. Estes só costumam ser disponibilizados para a imprensa entre 48 horas e 72 horas depois de registrados. A desculpa oficial é de que precisam ser "lançados" no sistema da BM e, somente depois apresentados - ou na linguagem oficial, chancelados -na Polícia Civil. Quando isso é feito as notícias já estão "velhas" demais para serem aproveitadas tanto pelas rádios como pelos jornais que trabalham somente em cima dos casos mais recentes, ou seja, o buraco é bem maior do que realmente parece. O que se sabe é apenas a ponta de um iceberg. Em tempo, a apresentação tardia dos casos à Polícia Civil pela BM também impede qualquer tentativa de investigação, pois quando finalmente as vítimas são procuradas pelos investigadores já se passaram 4 ou 5 dias. Nesse tempo detalhes gravados na memória das vítimas sobre os criminosos e possíveis pistas já desapareceram no ar.

Anônimo disse...

Masiero: durante o temo em que aqui estveste não tive o prazer de cconhecer-te (apesar dos inúmeros convites do Clayton para ires ao "Treze...". Vejo que tens postado diversas notícias sobre a segurança em Pelotas que, sei, não é lá nenhuma Brastemp - mas quem o é? Acontece que só publicas as notícias de ocorrências mas as prisões, necas! Por quê? Só um lado, não, colega! A propósito, não sou assessor do prefeito nem morro de amores pelo teu antigo jornal, o DP, mas no teu tempo relises também eram publicados. Ou não? Abraço e sucesso aí.