sexta-feira, 18 de abril de 2008

Fetter Júnior, de Pelotas para todo o Rio Grande do Sul

A fama de Feter Júnior cresce a cada dia. Leia o que publicou a Zero Hora de hoje:

18 de abril de 2008 N° 15575 Zona Sul
Falta de médicos em Pelotas amplia movimento em Rio Grande
Médicos de pronto-socorro criticam falta de condições para atender

Com a falta de médicos traumatologistas no Pronto Socorro de Pelotas (PSP) desde segunda-feira, os pacientes da região estão sendo obrigados a ir até a Santa Casa do Rio Grande, aumentando o movimento e o tempo de espera por atendimento no local.Enquanto a média habitual no hospital de Rio Grande é de 10 atendimentos de traumatologia por dia, de segunda-feira até ontem a direção da Santa Casa, que fica a 60 quilômetros de Pelotas, já tinha contabilizado 67 atendimentos extras a pessoas oriundas de cidades antes atendidas em Pelotas, uma média de 16,75 por dia. O PSP atende a 23 municípios da região pelo Sistema Único de Saúde (SUS).Desde o início da semana, quando os dois últimos médicos traumatologistas pediram demissão, o PSP está sem especialistas da área.- Continuamos com atendimento a todos que chegam aqui, com clínicos gerais. Os casos de menor proporção são encaminhados ao Hospital Miguel Piltcher, em Pelotas, e os mais graves vão para Rio Grande - disse o diretor administrativo do Pronto Socorro de Pelotas, Mário Luiz Correa.
Foi o caso do auxiliar de serviços gerais Vitor Hugo Lemes, 28 anos. Ele sofreu um acidente de motocicleta em Pelotas por volta das 9h. Depois de esperar para ser atendido na cidade, teve que ser transferido para o hospital de Rio Grande. Ele chegou ao local às 15h e até o início da noite não tinha sido atendido.- Eles me mandaram para Rio Grande porque estão sem especialistas lá. Mas aqui a demora está grande - lamentou Lemes, enquanto esperava em uma maca.De acordo com o presidente da instituição rio-grandina, Enio Fernandez, o aumento na procura por atendimentos de urgência e emergência em traumatologia pode trazer um pequeno aumento no tempo de espera. Mas ele afirma que há condição de atender a demanda com os seis traumatologistas que trabalham no hospital.- A situação de atendimento pode demorar um pouco mais. Mas não queremos que este tempo de espera fique fora do normal - declarou Fernandez.
A Santa Casa em Rio Grande poderá ser o centro de referência em serviços de traumatologia de alta complexidade pelo SUS para a região. Pelotas permaneceria apenas com o atendimento a pacientes da cidade. A definição veio em reunião realizada no início do mês com integrantes da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde e das secretarias municipais, mas ainda precisa ser aprovada pela Secretaria Estadual de Saúde para entrar em vigor.
( pietro.rubin@zerohora.com.br )PIETRO RUBIN
Por que faltam médicos
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Os médicos do Pronto Socorro de Pelotas (PSP) teriam pedido demissão devido à falta de condições de trabalho, o que comprometeria a reputação dos profissionais, segundo o administrador da instituição Mário Luiz Correa.
- De acordo com ele, a administração do PSP está estudando maneiras para solucionar problemas como a demora no tempo de atendimento de casos urgentes e a contratação de novos traumatologistas.

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