Trabalho em dobro, eficiência pela metade
O sistema de registro policial de Pelotas é uma piada. Ineficiente, atrapalhado, patético na essência. Será que a governadora Yeda Crusius não viu isso ainda? Leia, abaixo, comentário de um leitor deste blog.
A situação é muito pior do que diz o Diário Oficial de Pelotas. Afinal os casos publicados são apenas aqueles registrados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Entre eles não estão os registrados pela Brigada Militar (BM), responsável pelo atendimento da maior parte dos casos de assaltos. Estes só costumam ser disponibilizados para a imprensa entre 48 horas e 72 horas depois de registrados. A desculpa oficial é de que precisam ser "lançados" no sistema da BM e, somente depois apresentados - ou na linguagem oficial, chancelados -na Polícia Civil. Quando isso é feito as notícias já estão "velhas" demais para serem aproveitadas tanto pelas rádios como pelos jornais que trabalham somente em cima dos casos mais recentes, ou seja, o buraco é bem maior do que realmente parece. O que se sabe é apenas a ponta de um iceberg. Em tempo, a apresentação tardia dos casos à Polícia Civil pela BM também impede qualquer tentativa de investigação, pois quando finalmente as vítimas são procuradas pelos investigadores já se passaram 4 ou 5 dias. Nesse tempo detalhes gravados na memória das vítimas sobre os criminosos e possíveis pistas já desapareceram no ar.
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