Maria Antonieta
"Se não tem pão, que comam brioches", disse a princesa do filósofo francês Jean-Jacques Rousseau no livro Confissões, publicado pela primeira vez em 1778. Diz lá: "Recordo-me de uma grande princesa a quem se dizia que os camponeses não tinham pão, e que respondeu: 'Pois que comam brioche'". A lenda diz que a tal princesa afirmou a conhecida frase foi Maria Antonieta durante sua coroação, em 1774, quando teve conhecimento que os camponeses das províncias não tinham pão para comer. Lenda ou verdade, o fato é que a extravagante Maria Antonieta e seu marido, Luís XVI, foram guilhotinados pelos revolucionários.
Lembro dessa história e faço analogia com reportagens publicadas pelo centenário matutino dos Fetter. Estudantes de 13 faculdades da UFPel reclamam de infra-estrutura básica (veja post Reitor, reitor, por onde andas que não vês o que se passa diante de seu refinado nariz? abaixo), enquanto que o magnífico reitor César Borges reinaugura espaço nobre para abrigar "conselhos superiores e suas secretarias, áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, além de um escritório para atender a comunidade universitária e o público em geral", segundo o jornal. É preciso ver para crer. Valor da obra? A bagatela de R$ 500 mil. Só espero que tenha sido feita a lição de casa, isto é, a licitação dos serviços de arquitetura. É evidente que não sou contra a preservação arquitetônica, histórica e cultural, ainda mais de uma cidade como Pelotas que tem tanta memória para preservar. O que é de se questionar é a prioridade dos investimentos.
Lembro dessa história e faço analogia com reportagens publicadas pelo centenário matutino dos Fetter. Estudantes de 13 faculdades da UFPel reclamam de infra-estrutura básica (veja post Reitor, reitor, por onde andas que não vês o que se passa diante de seu refinado nariz? abaixo), enquanto que o magnífico reitor César Borges reinaugura espaço nobre para abrigar "conselhos superiores e suas secretarias, áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, além de um escritório para atender a comunidade universitária e o público em geral", segundo o jornal. É preciso ver para crer. Valor da obra? A bagatela de R$ 500 mil. Só espero que tenha sido feita a lição de casa, isto é, a licitação dos serviços de arquitetura. É evidente que não sou contra a preservação arquitetônica, histórica e cultural, ainda mais de uma cidade como Pelotas que tem tanta memória para preservar. O que é de se questionar é a prioridade dos investimentos.
Cidade: Mais um belo presente ao Centro Histórico
Cíntia Piegas
Bastam detalhes como recuperação das esquadrias, reforço na pintura interna e externa e alguns retoques para que as obras de restauro do antigo Lyceu Rio-grandense entrem na reta final. Na semana passada, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cesar Borges, juntamente com a dirigente da 12ª Superintendência Regional do Ministério da Cultura - Programa Monumenta, arquiteta Ana Lúcia Goelzer Meira, visitou o prédio que serviu de sede para a Faculdade de Agronomia, para a Reitoria e o Instituto de Ciências Humanas. A reinauguração está prevista para o dia 8 de agosto, data de aniversário da UFPel.De acordo com o reitor, o imóvel será ocupado pelos conselhos superiores e suas secretarias, áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, além de um escritório para atender a comunidade universitária e o público em geral. Para Borges, a conclusão do restauro tem uma particularidade. “Foi um projeto lançando no último ano do meu primeiro mandato, em 1996, quando solicitei orçamento da porta principal e das aberturas da frente”, contou.A obra orçada em R$ 500 mil tem recursos do Ministério da Educação (MEC) com contrapartida da Universidade. Cesar Borges disse ainda que o projeto de recuperação teve todo o cuidado em preservar o prédio, que faz parte do Patrimônio Histórico da Cidade.
A intervenção arquitetônica
O projeto de pesquisa, que resultou em um diagnóstico do antigo Lyceu, teve início em maio do ano passado. Mas as obras se deram somente no final de novembro. Segundo o arquiteto, o forro foi 100% restaurado, sendo que as grinaldas na primeira sala à direita de quem entra no prédio, são originais. “Elas foram retiradas, limpas e recuperadas”, relatou Sosa. Apenas 25% do assoalho foi reaproveitado. Assim como a porta de entrada, algumas cercadeiras e boa parte das esquadrias (que estavam em bom estado de conservação) foram conservadas. Entretanto, não foi possível manter a cor original das portas e janelas devido às inúmeras camadas de tinta que estas receberam ao longo do tempo. Com o restauro foi possível ainda recuperar a escadaria - pela rua Andrade Neves - que voltou a receber o mármore, como era originalmente. “O piso do pórtico de entrada, pela Lobo da Costa, é todo original”, destacou Sosa. Embora o clima dos últimos dias tenha atrapalhado o cronograma de pintura, que devido à umidade não pôde receber uma nova camada de tinta, a estimativa é de que em 15 dias as obras no imóvel estejam concluídas.
Moderno no antigo
Quem assina o projeto de restauro é o arquiteto argentino Fernando Emilio Sosa, que há 26 anos está em Pelotas. Formando em Buenos Aires e com pós-graduação em Gestão, Manutenção e Restauro de prédios de valor histórico, em Pernambuco, Sosa tentou modernizar o ambiente usando cores mais atuais, tanto no interior quanto na parte externa do antigo Lyceu, sem descaracterizar o prédio construído em 1881, no estilo eclético, com detalhes neoclássico.O arquiteto contou que o prédio estava há mais de dez anos fechado e encontrava-se em avançado estado de deterioração. “Umidade, apodrecimento do forro e do assoalho, cupim, morcegos e pombas. Este era o cenário que encontramos o local”, disse.
Cíntia Piegas
Bastam detalhes como recuperação das esquadrias, reforço na pintura interna e externa e alguns retoques para que as obras de restauro do antigo Lyceu Rio-grandense entrem na reta final. Na semana passada, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cesar Borges, juntamente com a dirigente da 12ª Superintendência Regional do Ministério da Cultura - Programa Monumenta, arquiteta Ana Lúcia Goelzer Meira, visitou o prédio que serviu de sede para a Faculdade de Agronomia, para a Reitoria e o Instituto de Ciências Humanas. A reinauguração está prevista para o dia 8 de agosto, data de aniversário da UFPel.De acordo com o reitor, o imóvel será ocupado pelos conselhos superiores e suas secretarias, áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, além de um escritório para atender a comunidade universitária e o público em geral. Para Borges, a conclusão do restauro tem uma particularidade. “Foi um projeto lançando no último ano do meu primeiro mandato, em 1996, quando solicitei orçamento da porta principal e das aberturas da frente”, contou.A obra orçada em R$ 500 mil tem recursos do Ministério da Educação (MEC) com contrapartida da Universidade. Cesar Borges disse ainda que o projeto de recuperação teve todo o cuidado em preservar o prédio, que faz parte do Patrimônio Histórico da Cidade.
A intervenção arquitetônica
O projeto de pesquisa, que resultou em um diagnóstico do antigo Lyceu, teve início em maio do ano passado. Mas as obras se deram somente no final de novembro. Segundo o arquiteto, o forro foi 100% restaurado, sendo que as grinaldas na primeira sala à direita de quem entra no prédio, são originais. “Elas foram retiradas, limpas e recuperadas”, relatou Sosa. Apenas 25% do assoalho foi reaproveitado. Assim como a porta de entrada, algumas cercadeiras e boa parte das esquadrias (que estavam em bom estado de conservação) foram conservadas. Entretanto, não foi possível manter a cor original das portas e janelas devido às inúmeras camadas de tinta que estas receberam ao longo do tempo. Com o restauro foi possível ainda recuperar a escadaria - pela rua Andrade Neves - que voltou a receber o mármore, como era originalmente. “O piso do pórtico de entrada, pela Lobo da Costa, é todo original”, destacou Sosa. Embora o clima dos últimos dias tenha atrapalhado o cronograma de pintura, que devido à umidade não pôde receber uma nova camada de tinta, a estimativa é de que em 15 dias as obras no imóvel estejam concluídas.
Moderno no antigo
Quem assina o projeto de restauro é o arquiteto argentino Fernando Emilio Sosa, que há 26 anos está em Pelotas. Formando em Buenos Aires e com pós-graduação em Gestão, Manutenção e Restauro de prédios de valor histórico, em Pernambuco, Sosa tentou modernizar o ambiente usando cores mais atuais, tanto no interior quanto na parte externa do antigo Lyceu, sem descaracterizar o prédio construído em 1881, no estilo eclético, com detalhes neoclássico.O arquiteto contou que o prédio estava há mais de dez anos fechado e encontrava-se em avançado estado de deterioração. “Umidade, apodrecimento do forro e do assoalho, cupim, morcegos e pombas. Este era o cenário que encontramos o local”, disse.
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RECEITA:
BRIOCHE
INGREDIENTES:
1 kg de farinha de trigo
150 gr de açúcar
3 ovos inteiros
20 gr de sal
1 litro de leite
35 gr de fermento biológico
12 ovos
600 gr de manteiga
PREPARO:
- Misture bem todos os ingredientes, até formar uma massa homogênea. Deixe descansar por 20 minutos.
- Amasse novamente a massa por 5 minutos, divida a massa em pedaços (formando bolas), e deixe descansar outra vez por 20 minutos.
- Coloque as bolas em forma de empada. Puxe a massa em cima, formando uma bolinha (é assim a forma original).
- Deixe descansar mais uma vez, por 1 hora. Pincele com ovo e asse em forno pré-aquecido em 180º.
Massa homegênea é o que mais há na UFPel. E o que é pior, Homogênea c/ o dinheiro dos outros!!!
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