quarta-feira, 2 de julho de 2008

Quati cheira quati

A repórter Geanne Mattielo escreveu a matéria abaixo (a citação é necessária, uma vez que somente Geanne é capaz de escrever "elamear", conforme qualquer um pode ver no site oficial"), publicada no site da Câmara de Pelotas (faz tempo que não aparecem na página da Câmara na Internet reportagens sobre os programas que comandado pela Angélica dos Pampas), sobre pedido de instalação de comissão processante contra o "irmãozinho" Otávio Soares (na foto, em pose histórica), derrubada por 12 votos. Só tenho a lembrar o que um velho jornalista me disse: quati cheira quati. É batata!.


PEDIDO DE ABERTURA DE COMISSÃO PROCESSANTE CONTRA O PRESIDENTE OTÁVIO SOARES FOI DERRUBADO POR AMPLA MAIORIA


Um documento protocolado na Câmara Municipal de autoria do Partido Verde (PV), que é presidido pelo vereador Cururu Insaurriaga, pedia a instalação de uma comissão processante para analisar pedido de cassação do presidente, vereador Otávio Soares (PSB). Cururu alegava gasto indevido por parte do Poder Legislativo no pagamento dos projetos para a restauração do prédio da Câmara na Praça Cel. Pedro Osório, em frente à Prefeitura, onde hoje funciona a Secretaria da Receita (SMR), e a construção de um anexo em dois terrenos localizados na rua XV de Novembro, ao lado da SMR, que foram adquiridos pelo Legislativo em junho de 2006.


O vereador denunciante disse que a Prefeitura dispunha de um outro projeto na Secretaria de Urbanismo (SMU) e que os gastos feitos pela Câmara teriam sido desnecessários.


O vereador Ivan Duarte (PT), que acompanhou toda a tramitação do assunto, falou e mostrou o projeto encomendado que custou R$ 118 mil e enfatizou que as quatro plantas feitas pela SMU, não passam de um estudo preliminar. O trabalho solicitado pelo Legislativo é composto de dezoito projetos organizados em treze volumes. Neles constam caderno de encargos, de patologias, projeto estrutural, caderno de levantamentos, além de um projeto lógico, de alarme, eletrônico, telefônico e de sonorização. Em três volumes estão os projetos arquitetônicos e ainda o projeto hidrosanitário e estrutural de restauro. “Isto é o que nós pagamos. Não dá para comparar o que a Prefeitura fez com o que nós pagamos”. Ele ainda ressaltou que o Poder Público tem que contratar um serviço terceirizado quando não dispõe das condiçõs necessárias para a execução de um trabalho, assim como acontece com o transporte coletivo e a limpeza pública, por exemplo, e explicou que a dispensa de licitação seguiu a Lei Federal 8.666. Conforme Ivan, consultas foram feitas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, cujos pareceres foram favoráveis à continuação do processo.


Já o vereador e engenheiro Paulo Oppa, definiu as plantas feitas pela SMU como um “estudo de viabilidade” e não considerou desperdício de dinheiro público “um projeto que dispõe de um conjunto de plantas, de laudos e de estudos altamente técnicos” feitos pelo escritório de engenharia e arquitetura contratado pela Câmara.


Vereador há 20 anos, Otávio Soares, no espaço destinado a sua defesa, relatou as acusações feitas pelo vereador Cururu, ferindo a moral e o nome da instituição. “Vou até as últimas consequências e não vou permitir que qualquer um vá elamear o que temos e o que mais prezamos, que é justamente o patrimônio moral”.


Todos manifestaram seu apoio a Otávio e a atitude do presidente do PV foi definida por Adalim Medeiros (PMDB) como mais “um meio de buscar espaço na imprensa”. A vereadora Diosma Nunes (PP), que também participou de todas as reuniões sobre o projeto, lamentou a repercussão negativa e a distorção dos fatos e Ademar Ornel ainda disse que “inclusive ele (Cururu) participou das reuniões, dando opinião. E agora quer sair fora do jogo”. Finalizando as manifestações, Mansur Macluf (PP) enfatizou que os depoimentos dados por todos os colegas vereadores ao presidente, foram “um verdadeiro atestado de lisura, conduta retilínea do homem público e do compromisso idôneo da fidelidade, do esclarecimento e da informação”.


O documento foi derrubado por doze votos contrários, uma ausência - a do vereador Waldomiro Lima (PRB) e apenas um voto favorável, o de Cururu. O denunciado, vereador Otávio Soares, de acordo com o Regimento Interno, fica impedido de manifestar seu voto.


CÂMARA MUNICIPAL DE PELOTAS
ASSESSORIA DE IMPRENSA
GEANE MATIELLO – MTB/RS 9531
DATA: 02/07/08
Fotos: TV Câmara.

2 comentários:

Anônimo disse...

AH AH, "Angélica dos Pampas" é muito bom. Essa é uma mistura de Angélica, até no tipinho, com aquela outra que só fala bobagem, que teve um filho com o Mick Jagger.
Só está onde está pq é filha de um vereador, Idemar Barz - direitoso, reacionário e intelectualmente incapaz. Jeitão de colono e nepotista. Aí, a falta que faz uma imprensa mais independente e plural nesta cidade... A gte se obriga a engolir Gianes, irmãozinho, Fettido e Sugismundo, a dupla que promete vir pra ficar, Anselmos, Ornéis, Godinhos e até Marronis e Miltinhos... Cururu é dos males o menor. Do outro lado tem Cesares, Lisarbs... Não dá outra: povo que não tem acesso à imprensa livre e democrática acaba tirado pra trouxa

Anônimo disse...

Linda foto do Vereador. Ao fundo, os condicionadores de ar do Ornel.