terça-feira, 29 de julho de 2008

Prezado professor Paulo Bretanha

Caro professor:
Antes de mais nada, bem-vindo a este blog.
Em segundo lugar, espero que o sr. não esteja mancomunado com esse grupo que se instalou na Ufpel e que pretende ficar para sempre.
Em terceiro, e, nem por isso menos importante (ao contrário!) deixe de retórica e vá direto à ação. Até agora o sr. se colocou como candidato de oposição, mas, de fato, nada fez. Apenas referendou uma candidatura que, como todos sabem, se consolidada, é prejudicial à Ufpel e à comunidade que ela serve.
Portanto, sr. Bretanha, saia do muro e vá à luta. Se quer mesmo ser oposição, que seja. Mas de verdade, com respeito a si próprio e àqueles que confiam no que diz. Caso contrário, se recolha, professor Bretanha. É melhor assim. Não é bom para a biografia ter a palavra "covarde" estampada em vermelho.
Sorte, professor. O sr. vai precisar.

Cidade: Impasse ronda o processo eleitoral para a reitoria (Diário Popular)
Encabeçada pelos professores Paulo Bretanha e Paulo Borges, a chapa de oposição ao processo de escolha ao novo reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), previsto para este ano, não concorda que a eleição seja realizada apenas no Conselho Universitário da instituição e quer propor a consulta prévia à comunidade, conforme determina a lei. O chamamento a servidores, professores e alunos está sendo feito, desde a semana passada, através de cartazes afixados nas diversas unidades acadêmicas.No documento consta o nome da chapa - Ciência, Cultura e Cidadania - e faz outros alertas: “UFPel - eleição para reitor já! Reitor com legitimidade é eleito pela comunidade”. Bretanha e Borges acreditam que ainda há tempo para realizar a consulta porque a lista dos candidatos precisa ser encaminhada ao Ministério da Educação (MEC) até 60 dias antes do término do atual mandato. Como essa data é 12 de janeiro, até 12 de novembro podem ser anunciados os concorrentes e até lá definido o calendário eleitoral, ainda inexistente.Para eles, o processo ainda não foi resolvido por falta de mobilização da comunidade acadêmica. “Uma instituição composta por aproximadamente dez mil alunos, 1,2 mil funcionários e 800 professores precisa ouvir a comunidade num momento de escolha dos futuros dirigentes”, frisam.O impasse sobre a forma como será eleito o futuro administrador da UFPel surgiu a partir de divergência entre a própria comunidade acadêmica no momento de optar qual a melhor forma de escolha, por voto paritário ou universal. Enquanto servidores e estudantes defendem o universal, os docentes ratificaram em assembléia, no dia 10 de julho, a posição da categoria pelo paritário, por julgarem mais igualitário. Os três segmentos manifestaram que serão respeitadas tais decisões, por isso não há chances de novos debates em torno do assunto.O parágrafo III do artigo 16 da lei 9.192/95 - que determina as regras para a escolha do reitor - prevê em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, a prevalência da votação uninominal e o peso de 70% para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias. (Ivelise Alves Nunes)O outro ladoO Conselho Universitário é presidido pelo reitor Cesar Borges. Para entender como funciona a escolha no órgão, a reportagem fez contato com ele na última sexta-feira e, atendendo pedido do próprio, enviou algumas perguntas por e-mail. Ontem foi feito novo contato por telefone e a informação recebida é que Borges estava em Brasília, mas enviaria as respostas ainda de tarde. Até o início da noite, as respostas não foram enviadas.

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