segunda-feira, 31 de março de 2008

Vai trabalhar, César Borges

O magnífico reitor César Borges é especialista em fazer cortesia com chapéu alheio. Agora, depois de querer implantar a todo custo uma faculdade de veterinária restrita a integrantes do MST e financiar um shopping, ele vem com essa idéia de diminuição da carga horária dos funcionários da universidade. Nem mesmo na França isso funcionou, e o governo teve de voltar atrás. Se a Ufpel fosse, ao menos, um exemplo de administração e de eficiência, talvez se justificasse a redução da carga horária. Mas não é. Haja vista a confusão nos vestibulares, as salas de aula sem condição em alguns cursos, o vexame que é o site oficial, que nem mesmo traz informações cuja transparência deveria ser respeitada, entre outras situações em que o reitor deveria se preocupar em trabalhar mais, e nunca menos. Vai trabalhar, reitor. Tem muita coisa para fazer do que ficar por aí, a flanar e a pensar em como ajudar os amigos da Fundação Simon Bolívar com projetos megalômanos e prejudiciais ao erário público. Podem anotar: se essa idéia vingar, em breve a Ufpel vai anunciar novas contratações para suprir a falta de funcionário para fazer o trabalho. Cadê o Ministério Público?

UFPel implantará 30 horas semanais de trabalho (do site oficial da Ufpel)
25 de Março de 2008
A UFPel implantará, ad referendum do Conselho Universitário, a partir de 1º de maio, a jornada de trabalho de seis horas diárias e de 30 horas semanais para os servidores técnico-administrativos em educação da instituição. Portaria neste sentido foi assinada nesta terça-feira(25), pelo reitor Cesar Borges. A implantação das 30 horas era antiga reivindicação dos funcionários da Universidade, agora atendida, considerando o que prevê o Decreto 1590, de 10 de agosto de 1995, alterado pelo Decreto 4836, de 9 de setembro de 2003, que dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da administração pública federal direta, das autarquias e fundações federais.
Conforme a portaria, a jornada de trabalho será cumprida no período compreendido entre 7h30min e 23h. Será designada Comissão de Implantação e Acompanhamento composta por um representante da Associação de Servidores da UFPel(Asufpel), um representante da Pró-Reitoria de Gestão de Recursos Humanos, um representante do Conselho Universitário e um representante do Cocepe, para que procedam as avaliações periódicas, a cada 180 dias, sobre as atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão.
As direções das unidades acadêmicas e administrativas apresentarão à Comissão proposta de organização e gerenciamento dos recursos humanos sob sua responsabilidade, de forma a viabilizar a efetiva implantação da jornada de trabalho de 30 horas, que após avaliada, será apreciada pelo Conselho Universitário, o que será condição para a eficácia da portaria que implanta o novo regime no âmbito da unidade.

30 horas

Leitor indignado informa que a jornada de trabalho dos servidores da Ufpel foi reduzida para 30 horas. Que jogada é essa, magnífico reitor César Borges?

domingo, 30 de março de 2008

Dúvida

De onde vem o dinheiro que a Fundação Simon Bolívar usou para comprar as instalações do antigo Frigorífico Anglo e, com isso, virar "sócia" do Shopping Anglo? De onde é que a presidente da Fundação Simon Bolívar, Lisarb Crespo, tirou essa grana toda? A Fundação recebe dinheiro de quem? Os serviços que prestou foram tão rentáveis que sobrou grana para investir num shopping? O que diabos faz o Ministério Público e a Justiça que não questionam isso? O que falta para investigar as contas dessa Fundação e descobrir como é que funciona o milagre: uma instituição que só existe para subsidiar a Ufpel de repente vira "sócia" de um shopping e "se compromete a investir o lucro do empreendimento na Ufpel", de acordo com reportagem publicada na Folha de São Paulo de hoje, domingo? São perguntas simples, provocadas por um cidadão comum, que deseja apenas respostas sobre um assunto que lhe interessa: para onde vai o dinheiro de seus impostos.

Veja abaixo reportagem publicada na Folha de São Paulo. Seria bom que o magnífico reitor a lesse também.

Entorno de lojas dificulta formação, diz professor
Para especialista da PUC, aluno que sai para ver loja perde ambiente de debate

Professora da UnB aponta um "efeito simbólico" das faculdades de shopping, em que conhecimento parece mercadoria a ser comprada
DA REPORTAGEM LOCAL
O aluno que faz um curso dentro de um shopping center pode ter a mesma formação acadêmica do estudante de um campus tradicional, mas corre o risco de sair perdendo na formação pessoal, avalia o professor Fábio Gallo, que coordena o MBA em gestão universitária da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Gallo diz que o ambiente universitário é um "espaço natural de debate político", importante para a formação do pensamento crítico. "Querendo ou não, o aluno está envolvido. Basta freqüentar a biblioteca, a lanchonete, os corredores da universidade. Mas, num shopping, quando sai para ver a vitrine da loja, ele perde essa oportunidade de amadurecimento."
Para a professora de sociologia da UnB (Universidade de Brasília) Fernanda Sobral, a faculdade de shopping tem um forte "efeito simbólico". "Num curso assim, parece que você está numa loja, comprando conhecimento, como se fosse uma mercadoria. Na educação, porém, você também tem de produzir conhecimento", diz ela, que faz parte, na UnB, do Núcleo de Estudos sobre o Ensino Superior.
Segundo a professora, a universidade e o shopping são mundos diferentes. "Shopping é um lugar onde se faz compra. Não é um lugar adequado para a reflexão."Os dirigentes dessas instituições não vêem problema na localização das salas de aula. "O universitário não é mais criança, sabe quando tem de ir para a aula. De qualquer forma, quando ele quer sair da universidade para fazer alguma outra coisa, não precisa estar dentro de um shopping. Ele faz isso onde estiver", afirma Marcelo Campos, um dos diretores da Estácio Participações, que controla a Universidade Estácio de Sá.
"Tanto no caso do aluno que estuda no shopping quanto no caso do aluno do nosso campus central, a freqüência é a mesma. Ele não deixa de assistir às aulas para ir ao cinema", diz Leonardo Placucci, reitor da UniSant'Anna. (RICARDO WESTIN)

Comerciantes reclamam do mau cheiro no entorno do mercado

Será que não vem da Prefeitura, que fica ao lado?

Cidade: Comerciantes reclamam de mau cheiro no entorno do Mercado
Comerciantes instalados nas redondezas do Mercado Central reclamam do mau cheiro provocado pelo que deduzem ser esgoto a céu aberto. O diretor-presidente do Sanep, Ubiratan Anselmo, esclarece que não se trata disso, mas de dejetos jogados pelas bancas de peixes na caixa coletora pluvial instalada exatamente para solucionar o problema. Geralmente no período pós-Semana Santa a situação se agrava, pois espinhas e escamas de peixes são despejadas inadequadamente no local, que entope e transborda, explicou.
“Não é esgoto a céu aberto. Fizemos uma caixa coletora nova, que tem manutenção. O problema é que o pessoal das bancas de peixes coloca de tudo e aí entope e acaba jogando tudo para fora”, disse Anselmo. Segundo o cirurgião-dentista João Rui Schwoncke, que tem consultório na rua Tiradentes, há dias que o mau cheiro é insuportável e até um abaixo-assinado foi encaminhado ao Sanep com pedido de providências.
O secretário de Serviços Urbanos, Antônio Carlos Selister, destaca que todos os dias, das 16h50min às 17h30min, uma caçamba da prefeitura fica no Mercado Central para que os comerciantes das bancas de peixes possam despejar os resíduos. O material é levado para o lixão.
Segundo o presidente da Associação dos Locatários do Mercado Central, Carlos Henrique Nogueira, o que pode ter ocorrido entre quinta-feira e ontem, quando o cheiro ficou mais forte, foi a falta de limpeza do local após a saída da caçamba. “Tivemos problema no abastecimento de água, até porque as torneiras são muito antigas”, disse.
O diretor-presidente do Sanep informou que enviaria equipe ao local para averiguar o que havia acontecido, mas acreditava que se tratava mais uma vez de entupimento na caixa coletora pluvial.

Roupas negras

A melhor forma de protesto é aquela em que se combate a violência com inteligência. Os truculentos não são inteligentes. Não conseguem perceber aquilo que está na ponta do nariz. Foi o que aconteceu na redação do Diário Popular. Por conta da demissão de um jornalista, considerada injustificada pela Redação (que afinal, é o que dá credibilidade a qualquer jornal), alguns repórteres foram trabalhar vestidos de negro. Só não viu quem não quis. Só não entendeu o recado quem tem olhos apenas para ver o próprio umbigo.
Este blog se solidariza com estes jornalistas, que ousaram enfrentar com inteligência aquilo que não concordam. Certamente, depois desse post, a pressão vai continuar e a direção do jornal vai querer saber quem me passou a informação. Este blog jamais vai informar o nome daqueles que enviam notícias que não saem no jornal.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Imprensa oficial

Segredo de bom jornalismo:
1) Pega-se um release produzido por um dos mais diletos assessores do prefeito;
2) Retira-se, para disfarçar, algumas frases consideradas exageradas (no texto abaixo, elas estão em negrito);
3) Publica-se o texto sem qualquer questionamento.

Abaixo, o texto publicado no site da Prefeitura. Em seguida, o texto publicado no Diário Popular. Não perca tempo: eles são iguais.

Fetter anuncia primeiras obras do Pelotas Pólo do Sul
A primeira etapa de obras do projeto Pelotas Pólo do Sul será lançada amanhã (28), às 13h30min, no Salão Nobre da Prefeitura, com a presença de autoridades, imprensa, vereadores, secretários e outras lideranças políticas e empresariais. “Esta conquista, difícil, trabalhosa, quase impossível, em vista das dificuldades encontradas para concretizá-la, deve ser comemorada por todos, pois é um feito memorável, que vai transformar Pelotas para melhor, mas agora que vencemos este desafio, vamos enfrentar outro, pois temos que arregaçar as mangas e iniciar as obras”, ressalta o prefeito Fetter Júnior. Logo após a solenidade no Salão Nobre, amanhã, o prefeito, imprensa e demais convidados irão visitar quatro locais onde serão lançadas as obras de pavimentação asfáltica: Rua Rodrigues Alves, com Caetano Gotuzzo (Vila Gotuzzo – a partir da 15h30min); rua Gomes Carneiro, com Garibaldi ( centro – 16h); rua Armando Fagundes, com Rafael Pinto Bandeira (Areal-16h30min): e Anchieta com Dom Joaquim (zona norte – 17h).
Segundo Fetter, além dos 55 quilômetros de ruas e avenidas que serão pavimentadas com os recursos obtidos junto ao Banco Mundial, verbas de outras fontes de financiamento proporcionarão obras de pavimentação e reurbanização em outras ruas e avenidas. Ele salienta que amanhã serão apresentadas as três primeiras etapas. A etapa 1 contempla o Centro e adjacências; a etapa 2, bairro Areal; e a etapa 3, o bairro Fragata. A previsão de término da pavimentação destes 55 quilômetros é de três a cinco meses. “As obras não contemplam apenas a pavimentação asfáltica, mas toda a infra-estrutura necessária, como sinalização e placas”, reforça.
OUTROS SETORE
Além da pavimentação de ruas e avenidas, outros setores foram contemplados com os recursos do Bird. Confira:• Capacitação dos servidores públicos; • Construção de um Centro Administrativo; • Implantação de uma Central de Atendimento ao Cidadão; • Aquisição de veículos e equipamentos; • Implantação de um Sistema de Informações Georeferenciadas; • Planos de Gestão e de Drenagem do Sanep; • Eficientização Energética do Sanep; • Microcrédito para micros e pequenos empreendedores; • Ampliação do Camelódromo; • Central de Beneficiamento de Produtos Agrícolas; • Implantação de um parque Tecnológico; • Pavimentação, recuperação e sinalização de 55 km Vias; • Prolongamento e qualificação de quatro grandes avenidas; • Manutenção de 1.200 km de Estradas Rurais; • Construção e reforma de 19 pontes; • Qualificação da orla do Laranjal; • Revitalização das Praças Dom Antônio Zattera e Cipriano Barcelos; • Requalificação do Calçadão Central; • Qualificação da Rua Lobo da Costa; • Ampliação do sistema de tratamento de água e esgoto
MAIS OBRAS
Fetter Júnior lembra que as obras previstas para 2008 e em anos seguintes fazem parte do Programa de Inclusão Social com Qualidade de Vida (PIQ) criado pela Prefeitura e não se restringem aos recursos aos R$ 68 milhões do Banco Mundial. O prefeito lembra que em breve começam as obras do Projeto Farroupilha, que prevê R$ 23 milhões em investimentos na construção de casas e a respectiva infra-estrutura urbana, na Vila Farroupilha, e em áreas próximas ao Anglo, à Ceval e no loteamento Osório, cujas obras já foram iniciadas. Também serão investidos R$ 20 milhões, por meio do Sanep, em saneamento básico e construção de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Pelotas tinha uma ETE e em quatro anos terá seis (uma delas –ETE Laranjal – já foi concluída). Outros R$ 8,7 milhões estão assegurados para a construção da Usina de Lixo, amenizando um dos grandes problemas do Município neste setor.A estas obras se somam às ações referentes ao Monumenta, o restaurante popular, inclusão digital, melhoria e construção de postos de saúde, recuperação e construção de escolas, revitalização e requalificação de praças, ruas e avenidas, entre outras obras. O montante de recursos conseguidos por Fetter Júnior ultrapassa R$ 180 milhões. Pelo menos R$ 80 milhões, garante, serão investidos em obras apenas em 2008.
Data: 27/03 Hora: 17:52 Redator: Luiz Carlos Freitas

Cidade: Primeiras obras do Pólo do Sul serão anunciadas hoje
A primeira etapa de obras do projeto Pelotas Pólo do Sul será lançada hoje às 13h30min, no Salão Nobre da Prefeitura, com a presença de autoridades, imprensa, vereadores, secretários, lideranças políticas e empresariais. Logo após a solenidade o prefeito Fetter Júnior (PP), a imprensa e os convidados irão visitar quatro locais onde serão lançadas as obras de pavimentação asfáltica: rua Rodrigues Alves com Caetano Gotuzzo (Vila Gotuzzo - a partir das 15h30min), rua Gomes Carneiro com Garibaldi (Centro - 16h), rua Armando Fagundes com Rafael Pinto Bandeira (Areal - 16h30min) e Anchieta com Dom Joaquim (zona norte - 17h).Além dos 55 quilômetros de ruas e avenidas que serão pavimentadas com os recursos obtidos junto ao Banco Mundial (Bird), verbas de outras fontes de financiamento proporcionarão obras de pavimentação e reurbanização em outras ruas e avenidas. Hoje serão apresentadas as três primeiras etapas. A primeira contempla o Centro e adjacências; a segunda etapa o bairro Areal e a terceira o Fragata. A previsão de término da pavimentação destes 55 quilômetros é de três a cinco meses. As obras contemplam também toda a infra-estrutura, como sinalização e placas.
Outros setores contemplados com os recursos do Bird
Capacitação dos servidores públicos, Construção de um centro administrativo, Implantação de uma central de atendimento ao cidadão, Aquisição de veículos e equipamentos, Implantação de um sistema de informações georreferenciadas, Planos de gestão e de drenagem do Sanep, Eficientização energética do Sanep, Microcrédito para micros e pequenos empreendedores, Ampliação do Camelódromo, Central de Beneficiamento de Produtos Agrícolas, Implantação de um parque tecnológico, Pavimentação, recuperação e sinalização de 55 km vias, Prolongamento e qualificação de quatro grandes avenidas, Manutenção de 1.200 km de estradas rurais, Construção e reforma de 19 pontes, Qualificação da orla do Laranjal, Revitalização das praças Dom Antônio Zattera e Cipriano Barcelosn Requalificação do calçadão centraln Qualificação da rua Lobo da Costan Ampliação do sistema de tratamento de água e esgoto
MAIS AÇÔES
Fetter Júnior lembra que as obras previstas para 2008 e em anos seguintes fazem parte do Programa de Inclusão Social com Qualidade de Vida (PIQ) criado pela prefeitura e não se restringem aos R$ 68 milhões do Banco Mundial. Em breve começam as obras do Projeto Farroupilha, que prevê R$ 23 milhões na construção de casas e a respectiva infra-estrutura urbana, na vila Farroupilha, e em áreas próximas ao Anglo, Ceval e loteamento Osório, cujas obras já foram iniciadas. Também serão investidos R$ 20 milhões, por meio do Sanep, em saneamento básico e construção de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Pelotas tinha uma ETE e em quatro anos terá seis (uma delas - ETE Laranjal - já foi concluída). Outros R$ 8,7 milhões estão assegurados para a construção da Usina de Lixo, amenizando um dos grandes problemas do Município neste setor.

À deriva

Pelotas não tem segurança pública. A polícia é ineficiente e não tem a menor noção do que fazer. O Poder Público não existe. Enquanto isso, a bandidagem fica à vontade para assaltar cidadãos que pagam impostos para ficarem reféns em sua própria cidade. Cadê o prefeito? Será que Fetter Júnior sabe o que se passa embaixo de seu nariz? Segurança pública, educação, saúde, nada funciona direito numa das maiores cidades do Rio Grande do Sul. Fora, Fetter Júnior, você não é do ramo. Pelotas não merece ficar mais nenhum minuto à deriva.

Polícia: Assaltantes roubam banco em pleno centro de Pelotas (Diário Popular)
Antônio Neto
Depois de iniciar a semana com diversos assaltos a pedestres, ontem os assaltantes-motoqueiros foram ainda mais ousados. No início da manhã uma dupla aproveitou a troca de vigias, invadiu e levou R$ 40 mil do Unibanco, localizado na praça Coronel Pedro Osório, um dos locais de maior movimento da cidade. A polícia ainda não tem qualquer suspeito para a autoria do assalto.De acordo com a Polícia Civil, por volta das 10h dois homens a bordo de uma motocicleta azul, armados de pistolas, chegaram até a frente do banco, esperaram a troca de vigias e invadiram o local. Eles renderam os seguranças, tomaram suas armas e coletes e então praticaram o roubo, levando um valor aproximado de R$ 40 mil. A dupla fugiu na moto que ficou estacionada do lado de fora da agência.
Os agentes da Delegacia Especializada em Roubos (DER), responsável pelo caso, iniciaram ontem mesmo as investigações, mas não possuem nenhum suspeito. Dentro dos próximos dias o banco deverá liberar as imagens do assalto e, a partir daí, poderá ser feita uma análise mais detalhada dos indivíduos. O único fato adiantado pelos policiais da DER é de que eles estão trabalhando com uma possibilidade muito forte de que a dupla de criminosos seja de fora da cidade, pelo fato de terem praticado o assalto de “cara limpa”, ou seja, não se preocupando em esconder o rosto.
Crimes parecidos
No início da semana ocorreu um assalto muito parecido na cidade do Capão do Leão. Na segunda-feira, dia 24 de março, seis homens em três motocicletas assaltaram um posto do Banrisul no município. Naquela ocasião dois indivíduos invadiram o posto e os outros quatro fizeram a cobertura do lado de fora. A Polícia Civil de Capão do Leão ainda não conseguiu identificar nenhum suspeito e o caso segue sem novidades.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Fetter Júnior, o prefeito amigo da Educação

O que acontece nas escolas públicas de Pelotas é caso de polícia. Bem... se bem que a polícia em Pelotas não resolve muita coisa mesmo...(haja vista a escola que foi assaltada oito vezes). Fetter Júnior (em foto publicada no site oficial da prefeitura): veja o que acontece nas escolas da cidade que o sr. administra. Está publicado no jornal de sua família e que o sr., certamente, deve ler, todo o drama vivido pelos alunos e professores da escola. O sr. foi visitar a escola invadida pelos ratos? Teria coragem de colocar seus filhos lá?
E o sr. ainda quer um novo mandato? Para quê?

Cidade: Ratos invadem escola e atividades são suspensas no Laranjal (Diário Popular)
As aulas foram suspensas ontem na Escola Municipal Dom Francisco de Campos Barreto, no Laranjal, por causa da invasão de ratos no prédio, localizado na rua Triunfo, 2.257, no Valverde. De acordo com a diretora Hilda Rosa Barros Viemann, há cerca de duas semanas foi solicitada à Secretaria de Educação (SME) a desratização. O pedido foi atendido mas insuficiente para acabar com o problema. Ontem um novo pedido de providências foi solicitado ao órgão.A grande quantidade de fezes dos ratos espalhadas pelo interior do prédio obrigou a direção do educandário a cancelar as atividades nesta terça-feira a fim de evitar problemas à saúde das cerca de 400 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, que circulam pelo prédio diariamente. “Não podemos colocar em risco a vida destas pessoas”, declarou a diretora ao informar que também seria encaminhado documento à Secretaria da Saúde de Pelotas (SMS).Esta foi a primeira vez que o fato ocorreu na escola. Alguns professores cogitam que a invasão de ratos ocorreu em virtude da obra realizada em uma barragem próxima ao prédio. Através de sua assessoria de gabinete, a titular Ana Berenice dos Reis informou ontem à tarde que as medidas necessárias seriam tomadas para que as atividades voltem ao normal o mais breve possível.

Novos convênios

Veja quem recebeu grana do governo federal. Sempre é bom ver se esse dinheiro é bem utilizado por aqueles que o receberam. Os repasses devem ser usados nos projetos e não para comemorar com champanhe.

Número Convênio: 621604
Objeto: Objeto: Apoiar as ações de implantação e implementação do projeto Pre vestibular de afro descendente.
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: ODARA - CENTRO DE ACAO SOCIAL, CULTURAL E EDUCACIONAL
Valor Total: R$54.000,00
Data da Última Liberação: 19/03/2008
Valor da Última Liberação: R$54.000,00
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Número Convênio: 454803
Objeto: PROGRAMA MONUMENTA/BID - PROJETO PELOTAS
Órgão Superior: MINISTERIO DA CULTURA
Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS
Valor Total: R$6.375.529,30
Data da Última Liberação: 19/03/2008
Valor da Última Liberação: R$2.385.479,84
-----------------------------------------------------------------------------------------
Número Convênio: 621587
Objeto: SUPRIR A NECESSIDADE DE EQUIPAMENTOS DESTINADOS A LABORATÓRIOS DE PESQUISA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO.
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: ODIR ANTONIO DELLAGOSTIN
Valor Total: R$53.320,00

Data da Última Liberação: 18/03/2008
Valor da Última Liberação: R$53.320,00

terça-feira, 25 de março de 2008

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.....

Escola é assaltada oito vezes. Para quê serve a polícia pelotense?

Cidade: Escola é assaltada pela oitava vez
A Escola Estadual de Ensino Fundamental José Brusque Filho, situada na rua Visconde de Jaguari, na zona do Porto, sofreu durante o feriadão o segundo assalto deste ano e o oitavo entre 2007 e 2008. Desta vez foram furtados um ventilador de teto, material escolar dos alunos e a porta de uma sala de aula. A falta de segurança de várias instituições e uma verba específica para reforçar portas e janelas da José Brusque Filho são assuntos a serem discutidos pelo titular da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Francisco Elifalete Xavier, hoje, em Porto Alegre. A diretora da escola, professora Helaine Peres de Vasconcelos, está preocupada com a situação: “Os banheiros novos foram inaugurados em março e só arrombaram uma das portas por vandalismo, pois dali não levaram nada. Assim a gente perde a vontade de trabalhar. Dá medo de chegar aqui depois de um fim de semana”, desabafou. Na sala de aula de onde foi furtado o ventilador ficou um buraco no teto. Os ladrões colocaram uma mesa em cima da outra para subir e arrancar o objeto. O local ficou todo revirado e um dos armários foi parar no meio do pátio. Na sala de aula de onde sumiram folhas, canetas, grampeador e outros materiais, o acesso se deu pela janela basculante. Um espaço pequeno, que só pode ser transposto por alguém muito magro. A diretora espera a liberação de verba, segundo ela já aprovada pela Secretaria Estadual de Obras. Os recursos serão investidos na colocação de grades em portas e janelas e no levantamento do muro.
TERCEIRIZAÇÃO
De acordo com Xavier, devem ser liberados cerca de R$ 12 mil para essas reformas urgentes. “Essa situação é bastante comum na rede e me preocupa muito. Uma das soluções, no meu entendimento, seria a terceirização do serviço de segurança ou um convênio com a Brigada Militar. Aguardamos uma decisão favorável a qualquer momento”, disse. Em outros municípios de abrangência da 5ª CRE, como Santana da Boa Vista, assaltos também ocorrem com freqüência. “Tenho trabalhado bastante em cima desse tema. É um problema sério, que resulta no patrimônio do Estado atingido”, destacou Xavier. Além do serviço de segurança, o coordenador defende a terceirização para limpeza das escolas.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Mais Ufpel

Deu no site http://www.poucaseboas.net/. Agradeço a quem enviar a tal publicação.

MPF QUER SABER
O Procurador da República Max dos Passos Palombo está
ajuizando mais uma ação contra o comando da UFPEL, que
gastou algo próximo de R$ 30 mil numa publicação de
promoção pessoal num jornal local.O problema é que estes
recursos são públicos e têm que ser aplicados da melhor
forma.Quem não faz bobagens não precisa se preocupar com
o Ministério Público Federal.
Max Palombo também estranha que os efeitos da Máfia das
Ambulâncias esteja respingando apenas no motorista Flávio
dos Santos Silva e não no ex-deputado Érico Ribeiro e no
assessor Eduardo Macluf. Na audiência realizada no dia 19
de fevereiro na Justiça Federal estes dois nomes começaram
a voltar ao processo.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dorme neném

Essa é a Câmara de Pelotas e seus fantásticos habitantes. Clique no link http://br.youtube.com/watch?v=7DlMkNh3K60 (o vídeo está disponível no blog Vídeos Originais, do assessor do Cururu, Leonardo de Leon e veja o vereador Pedrinho enquanto dormia na sessão que cassou o ex-vereador Cururu. O vereador Ivan Duarte acordou o belo adormecido com um... digamos, chacoalhão. As eleições estão aí e é hora de trocar essa gente. Pelotas não merece isso.

Fora, magnífico reitor

Antes de utilizar dinheiro público destinado à educação para financiar shopping, o magnífico reitor da Ufpel, César Borges, deveria cuidar mais daquilo que se espera que faça com maestria. No entanto, parece que isso dá muito trabalho, não é mesmo? O bom é construir shopping, cuja previsão de lucro é estratosférica (a Ufpel vai receber quanto? e o risco do dinheiro investido, quem vai pagar, magnífico reitor? O dinheiro que está na reta é público), conforme a versão oficial. É a Ufpel Empreendimentos Imobiliários. Leia abaixo notas publicadas na coluna Espeto corrido, do Diário Popular.

Desabafo
Por e-mail: "Freqüentei a Universidade Federal de Pelotas, curso de Geografia e fiz a pós-graduação na FAU e sempre senti orgulho desta instituição de ensino. Porém, minha filha, não teve a mesma sorte".

Desabafo II
Segue: "No curso de Letras, desde que ela entrou, já foi modificado três vezes o currículo e trocado seu coordenador. Cada um troca tudo. Entrou no currículo antigo, depois passou para o novo e agora o novíssimo. Ninguém se entende".

Cururu está fora

Cururu está fora da Câmara pelotense. Já não era sem tempo. Figuras folclóricas devem se apresentar em palcos próprios para isso. Outros vereadores poderiam tomar do mesmo remédio. O problema é encontrar quem tem moral suficiente para tomar a iniciativa. De qualquer maneira, Cururu deve fazer nova defesa, principalmente por conta de confusão sobre o momento da leitura do parecer da Comissão de Constituição e Justiça, cuja normalidade é defendida pelo assessor jurídico da Casa, advogado Fabrício Matiello (esse sobrenome não é familiar?) e até mesmo pode voltar à Casa.
Abaixo, a notícia publicada no Diário Popular. Mais abaixo, o que foi publicado na Zero Hora:

Cidade: Cururu tem mandato cassado e fica inelegível

Anna Fernandes
O vereador Cururu Insaurriaga (PV) teve seu mandato cassado por falta de decoro parlamentar. Assim que for publicado o edital informando o resultado da votação nominal, o parlamentar perde seus direitos políticos e ficará inelegível por oito anos. Na primeira votação, relativa ao ato do suposto exorcismo, 12 vereadores foram favoráveis e dois contrários. Na segunda, sobre acusação contra um membro do Legislativo o responsabilizando pelo caixão de magia negra colocado na Casa, o placar foi 11 votos a favor, uma abstenção e dois contra. Cururu ainda poderá recorrer da decisão na Justiça e, provavelmente, o fará. Em seu discurso de defesa, citou vício de origem na instauração da Comissão Processante.
A sessão extraordinária teve início às 11h33min de ontem. A decisão final foi apresentada em plenário apenas depois das 20h. Um dos pontos mais polêmicos foi sobre o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), motivo de discórdia entre a Mesa Diretora e o acusado. Isso porque a posição da CCJ teve apresentação minutos depois da leitura do processo e não na instauração da Comissão Processante, responsável por investigar a denúncia apresentada pelo suplente de vereador Marcus Cunha (PSB) e pela Federação Sul-rio-grandense de Umbanda e Cultos Afro-brasileiros.
Segundo o assessor jurídico da Casa, advogado Fabrício Matiello, apesar do Regimento Interno orientar pela apreciação da CCJ, o Decreto-Lei 201/67, que dispõe sobre a responsabilidade de prefeitos e vereadores, não pede a análise. “Embora não exista a necessidade da apreciação, é um excesso de zelo para evitar artimanhas do vereador ou alegar o cerceamento de defesa em qualquer processo. Em nenhum momento o Regimento Interno diz qual o momento de apresentação”, informou o presidente da Casa, vereador Otávio Soares (PSB).
O advogado de Cururu, Eugênio Costa, declarou vício a partir do recebimento da denúncia pelo Legislativo, não encaminhada à comissão técnica. Além disso, apresentou três casos em outras câmaras em que o parecer antecede a instalação da Comissão Processante. Cururu disse que iria voltar ao Legislativo e agradecer a incompetência do jurídico ao incorrer em um erro primário. “Uma série de defeitos no amplo direito de defesa. Não tem como um processo desses não ser anulado na Justiça. Tem vício de origem”, disse. O presidente da Comissão Processante, vereador Paulo Oppa (PT), afirmou que vício de origem é quando o Legislativo propõe projeto de competência do Executivo.

Suplência
Eduardo Leite (PSDB) é o suplente de Cururu e será convocado na próxima semana. Atual chefe de Gabinete do prefeito, declarou que pretende assumir a cadeira vaga. “Aproximadamente três mil eleitores apostaram em 2004 na minha candidatura. Concorri com a proposta de renovação; faz falta um jovem na Câmara. Com todos estes acontecimentos recentes, trabalharei de modo a reconciliar as pessoas da cidade com a política”, ressaltou.

Zero Hora

21 de março de 2008 | N° 15547

Legislativo

Câmara de Pelotas cassa mandato de Cururu

Decisão torna o polêmico vereador do PV inelegível por oito anos

O vereador Cláudio Insaurriaga, o Cururu, do PV de Pelotas, foi cassado às 19h51min de ontem por falta de decoro parlamentar, durante uma sessão que durou mais de sete horas, na Câmara de Vereadores, .
Cururu teria praticado um suposto ato de exorcismo na tribuna da Casa, dia 22 de janeiro deste ano. O pedido de cassação foi encaminhado pelo vereador suplente Marcus Cunha (PSB) e pelo vereador Ivan Duarte (PT).
Por volta das 17h05min, o assessor de Cururu, Leonardo de Leon, já dava a cassação como certa:
- Serão 12 votos favoráveis e dois contrários.
De Leon quase acertou. Só não contava com uma abstenção, de Ademar Ornel (DEM). Pelas regras do regimento, Cururu não pôde votar. A Câmara Municipal de Pelotas tem 15 parlamentares.
À tarde, o presidente da Casa, Otávio Soares (PSB), leu a defesa do vereador acusado. No conteúdo do texto, Insaurriaga fazia acusações e farpas especialmente a Ivan Duarte. Segundo Cururu, Duarte teria utilizado dinheiro público para realizar um show no município, em período de campanha eleitoral.
Suplente do PSDB deve assumir
Às 17h45, o parlamentar começou a sua defesa oral. Vestido com uma camiseta branca do PV e aparentando tranqüilidade, Cururu voltou a fazer insinuações. Lembrou o caso do roubo de 20 computadores da Câmara, em 2005. Disse que o ladrão foi inteligente, por ter desligado o alarme da Casa.
Acreditando na absolvição e no retorno ao mandato, o parlamentar disse também que os membros da comissão processante cometeram um erro primário e vão pagar um "mico":
- Esqueceram de levar o relatório para a análise da Comissão de Constituição e Justiça.
A comissão, segundo ele, teria a incumbência de aprovar ou não o pedido de cassação.
O assessor jurídico de Cururu deve entrar com um pedido de anulação do resultado semana que vem. Se não conseguir reverter o quadro, o vereador ficará inelegível por oito anos, e quem assume no seu lugar é o suplente Eduardo Leite (PSDB), de 23 anos - hoje chefe de gabinete do prefeito de Pelotas, Fetter Júnior (PP).
- Vou aguardar a convocação para assumir. Minha intenção não é ocupar o lugar de ninguém. Tive quase 3 mil votos, e essas pessoas me fizeram vereador - afirmou Leite.

RAFAEL VARELA | Pelotas/Casa Zero Hora

quinta-feira, 20 de março de 2008

Matemática

Como sempre, as boas observações dos leitores (também publicado no post Fracasso):

Quanto ao assunto do Shopping, eu gostaria que tu me ajudasses um pouco na matemática: a notícia do DP de ontem diz que a Simon Bolívar vai repassar R$ 4,5 milhões à Ufpel. A mesma notícia diz que a Fundação vai ter 15% dos lucros, e o seu faturamento mensal será de R$ 4,5 milhões.
Legal. O que não estás vendo, caro Irineu, é que o Shopping Anglo vai ser o maior shopping do país!!!
Se mensalmente, 15% do lucro é 4,5 milhões, o lucro mensal de todo o empreendimento será de R$ 30 milhões. Isto dá um lucro anual de R$ 360 milhões!!!
Pois bem, a empresa Iguatemi Shopping Centers, que é proprietária de dezenas de shopping centers em todo o país, a pau e corda conseguiu mais do que dobrar o seu lucro no ano de 2007, para chegar a um pífio lucro de R$ 72 milhões.
é, chega a dar pena da maneira amadora como o Iguatemi, com tantos shoppings pelo país, em um ano, tem lucro pouco maior do que o do shopping simon Bolívar vai ter em apenas 2 meses.
Afinal, pensem bem, com apenas 15% de lucro serão R$ 4,5 milhões mensais à Ufpel.
é, a fantástica Cesarlândia já se tornou o maior shopping do país...
ou será que tudo isso é parte da campanha para reitor, que já está a pleno vapor????

Fracasso

Estamos no fim de março e as escolas públicas municipais de Pelotas ainda não sabem se terão vagas para todos. É um fracasso. É uma bagunça. Na batuta, Fetter Júnior.

Cidade: Relatório dos estudantes sem escola ainda é montado
A Central de Vagas não concluiu ontem, como o previsto, o relatório que irá indicar quantas crianças e adolescentes permanecem sem escola no Ensino Fundamental da rede pública de Pelotas. Até o início da tarde só três das 39 instituições municipais que deveriam repassar os dados à Central já haviam cumprido o compromisso. As 48 instituições estaduais irão disponibilizar as informações hoje, em reunião com representantes da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). “É uma contagem, no caso a caso”, explica a coordenadora da Central, Nóris Corrêa. Parte desses 911 alunos de 1ª a 8ª séries requer vagas, mas eles já possuem designação. Estão apenas descontentes com a escola em que deveriam estudar em 2008 e, portanto, não serão atendidos agora - reiterou ontem.O levantamento irá apurar, também, quantas crianças nascidas depois de 28 de fevereiro de 2002 poderão ser encaixadas no 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos, como reivindicam dezenas de pais, que não gostariam que os filhos permanecessem na pré-escola. Como existem 154 retardatários - incluídos no grupo de 911 - será necessário primeiro saber quantos deles estão efetivamente sem vagas, para depois decidir o total de pequenos, nascidos a partir de março de 2002, a serem contemplados. Entre Estado e Município são 88 pedidos, só dos nascidos em março. “Temos de montar um grande quebra-cabeça”, resume a coordenadora da Central.E é bom lembrar: quem ainda aguarda solução deve se dirigir à instituição colocada como primeira opção de estudo, para saber se conseguiu a vaga, já que o quadro é oscilante. É uma turma que abre, um estudante que não comparece para fazer a matrícula, outro que pede transferência por razões pessoais.InformaçõesEndereço: praça José Bonifácio, 107Telefone: (53) 3225-4217

Hummmm....

A secretária Cláudia Ferreira teve de sentar no banquinho para explicar as contas do Carnaval. Pergunta: 150 homens da Brigada Militar por noite? Quantos brigadianos Pelotas têm? E mais: com tanto policial nas ruas, por que pagar R$ 74 mil por segurança? Será que dá para explicar, secretária Cláudia?

Cidade: Carnaval 2008 teve aplicação de R$ 670 mil
O Carnaval 2008 custou R$ 670 mil ao Município, segundo relatório apresentado ontem na Câmara de Vereadores pela secretária de Projetos Especiais de Pelotas, Cláudia Ferreira. O documento formal será enviado nos próximos dias à Casa, que avaliará e poderá requerer o retorno da secretária ao plenário para prestar algum esclarecimento, se for o caso. A proposta do primeiro-vice-presidente, vereador Adalim Medeiros (PMDB), foi aprovada após a prestação de contas em data-show.
Os gastos com lanches, que integram a lista de denúncias feitas por meio de um e-mail anônimo enviado a veículos de comunicação e autoridades locais, chegaram a R$ 7,5 mil e não R$ 9 mil, conforme foi espalhado, disse a secretária. Desse valor, R$ 5,6 mil resultam do pagamento de lanches ao efetivo da Brigada Militar que prestou segurança ao Carnaval. De acordo com Cláudia, atuaram, em média, 150 homens por noite. O restante foi gasto com a Corte, que cumpriu agenda de eventos para divulgar a festa popular pelotense de novembro a fevereiro, em Pelotas e em várias outras cidades.
O conteúdo do e-mail motivou outros esclarecimentos por parte da secretária, que fez referência a cada uma das acusações e frisou que o caso está sob investigação policial. Ela lembrou ter acontecido algo semelhante no ano passado, quando um cartaz com questionamentos sobre sua honestidade foram afixados em diversos prédios da cidade. “Foi um gesto tão pequeno, que daquela vez preferi ignorar”, disse, ao acrescentar que as contas da folia em 2007 foram aprovadas e há comprovantes de todos os gastos deste ano.
Entre alguns custos do Carnaval 2008 figuram os valores pagos pela sonorização da passarela do samba, de R$ 34 mil; equipe de segurança contratada, R$ 74 mil; subvenção a entidades, R$ 250 mil; e premiação das campeãs, R$ 40,8 mil.

INGRESSOS
Segundo Cláudia, a transferência da data do Carnaval em Pelotas proporcionou incremento de 13% na venda de ingressos a turistas. Foram comercializados 340 espaços nas arquibancadas para visitantes de Camaquã, 235 de São Lourenço do Sul, 26 de Cruz Alta, 35 do Uruguai e 41 de Porto Alegre. Garantiu, mais uma vez, que os ingressos para as arquibancadas foram esgotados em todas as noites e os vagos foram desprezados por estarem situados próximo às escadas, local de circulação do público. A arrecadação com ingressos foi de R$ 107 mil.

Receita garantida de sucesso

Primeiro cria-se uma fundação. Depois, pega-se dinheiro público devido à universidade e desova-se na fundação. A partir daí, tudo é permitido, até mesmo a construção de shopping center, onde a fundação, que é mantida com dinheiro público, vira sócia. No fim, é só dividir os lucros. Se, eventualmente o negócio não funcionar, o prejuízo é dos contribuintes. É o Brasil ao contrário. A propósito: a reportagem do Diário Popular não informa o montante dispendido pela Ufpel no negócio. O material disponibilizado pela Ufpel não trouxe a informação? De qualquer maneira, ela é pública, muito embora nenhum dos envolvidos se empenhe em divulgar. Gostaria de saber quem é que pagou o material de construção que já está nas portas do frigorífico Anglo.
É lamentável que o Ministério Público não tenha força ou vontade suficente para barrar esse escândalo em curso. Será que uma investigaçãozinha mínima não vai encontrar irregularidades aos montes nessa operação? A fundação Simon Bolívar é idônea o suficiente para gerir esse negócio, mesmo com todas as ações em curso junto à Justiça? Se, mesmo assim, não houver qualquer impedimento, é de se conformar com o país. É o Brasil do avesso.

Deu no Espeto Corrido
INVESTIMENTOS - Entusiasmado com o início das obras do futuro shopping no Anglo, reitor da UFPel, professor Cesar Borges, projeta seqüência de muito trabalho e conquistas para a instituição. Confirma investimentos de R$ 128 milhões em até três anos, para prédios, aquisições de materiais e pessoal. Hoje, a Universidade Federal de Pelotas é a quarta universidade no País que mais recebe recursos do Governo Federal.

Cidade: Shopping Anglo Porto deve gerar R$ 4,5 milhões por mês à UFPel (Diário Popular)
Camila Weinmann
Começou a chegar ontem o material que será utilizado nas obras do Shopping Anglo Porto. O empreendimento idealizado pela Fundação Simon Bolívar (FSB) será construído na área do antigo frigorífico, para onde também serão transferidas unidades acadêmicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).Quando o centro comercial estiver em funcionamento, a UFPel será uma das beneficiadas. Como sócia do negócio, a FSB terá participação de 15% nos lucros e pretende reverter a verba para a implementação de projetos na Universidade. O faturamento mensal estimado à instituição de ensino é de R$ 4,5 milhões.Os sócios-investidores são a Construtora Arce Ltda, de Curitiba, e a VS Planejadora e Administradora de Shoppings, com sede no Rio de Janeiro, responsáveis pelas obras e pela administração comercial, respectivamente. Juntas, as empresas somam 85% da sociedade e terão um rendimento de R$ 25,5 milhões mensais.A fundação adquiriu a área de 12 hectares e foi responsável pela captação de parceiros. Em caráter de permuta, cedeu 33 mil metros quadrados para a construção do shopping center, obtendo 15% na sociedade. O Ministério Público Estadual (MPE) foi acionado através de pedido de Alvará Judicial e a Promotoria de Justiça emitiu parecer autorizando a transação. Lançamento comercial.
O lançamento comercial do Shopping Anglo está previsto para o dia 29 de abril. Daqui a aproximadamente 15 dias será montado um escritório para receber os comerciantes interessados na locação de espaços.O empreendimento terá mais de 150 lojas, estacionamento para 2.200 carros, seis salas de cinema, praça de alimentação com 600 lugares e píer com quatro restaurantes às margens do canal São Gonçalo. Contará ainda com supermercado, academia, centros médico e bancário, parque de diversões e jogos eletrônicos. Estima-se a geração de 1,1 mil empregos diretos e 3,3 mil indiretos. A inauguração está prevista para abril de 2009.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Jornalismo pret-à-porter

O primeiro texto foi publicado no Diário Popular. Mais abaixo, o release publicado pela Ufpel. São idênticos. Naturalmente, isso não é jornalismo. Ou é. Do tipo chapa branca. Será que em outros assuntos - como a construção do shopping com dinheiro público pela Fundação Simon Bolívar - vem matéria pronta para ser publicada também?

Cidade: UFPel expande pólos de educação a distância (Diário Popular)
Em cumprimento ao seu papel social e às políticas do Governo, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) participa das iniciativas de ampliação do acesso de jovens e de adultos ao Ensino Superior público e gratuito, seja através da criação de novos cursos e da ampliação do número de vagas ou do engajamento às novas alternativas, como a educação a distância. Historicamente combatida, com o argumento de que seria uma mais tecnicista do que tecnológica, de pouca qualidade e sintonizada muito mais com metas estatísticas do que propriamente com a formação em si, a educação a distância vence preconceitos e avança em função da evolução tecnológica. “Pensando em uma educação on-line, com aberturas várias, a UFPel está integrada em três programas governamentais de oferta de educação superior a distância, que, de forma diferenciada, focalizam muito mais do que uma graduação, a formação de professores”, observa a pró-reitora de Graduação, professora Eliana Póvoas. O credenciamento da universidade ao sistema ocorreu na gestão anterior, com o curso de Matemática, através de um programa específico do Ministério da Educação (MEC) naquele momento - o Pró-Licenciatura (ProLic). Hoje, o programa, em sua primeira fase, já está na metade do curso (quinto semestre), oferecido em Turuçu, Jaguarão e Canguçu. “Ao mesmo tempo em que foi pioneiro, o curso serviu para problematizar várias questões, permitindo avaliar suas fragilidades e potencialidades”, explica Eliana. Num segundo momento, a UFPel credenciou-se, em novo edital, ao ProLic 2, também com os cursos de Matemática e com a possibilidade de agregar a mesma rede as licenciaturas em Letras/Espanhol e Geografia.Universidade AbertaNos últimos quatro anos, a exemplo de vários países, foi lançada a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Nela, não existe a territoriedade física, mas um sistema de redes, formado por todas as instituições públicas brasileiras de Ensino Superior, que atuam como parceiras. A UFPel desponta na oferta das licenciaturas de Pedagogia e de Matemática, sendo que os programas anteriores (Pró-Licenciaturas 1 e 2) migraram para o sistema UAB.“É o redimensionamento de noções básicas da modernidade. As formas como entendíamos espaço e tempo mudaram”, define a pró-reitora de Graduação da UFPel. Ela explica que o sistema UAB busca contemplar as necessidades dos municípios. Normalmente, não se oferece educação a distância para grandes cidades, especialmente àquelas que já contam com universidade federal, priorizando-se os municípios do interior. “É um movimento de expansão e de interiorização do Ensino Superior, onde se incluem também as novas universidades recentemente criadas”, observa.No momento, a UFPel é parceira em 12 pólos com as duas licenciaturas, cada uma oferecendo 50 vagas, ambas com a duração de quatro anos e obedecendo os mesmos moldes do sistema presencial (processo seletivo, semestres, férias, matrículas). “As especificidades se dão na prática pedagógica, mas não no acesso ou nas avaliações, que em nossos projetos são presenciais”, explica Eliana Póvoas.Como funcionaParceiros da iniciativa, os municípios-pólos têm grande responsabilidade no sistema. As exigências impostas pela universidade e pelo Ministério da Educação incluem a montagem de laboratório bem equipado, sala de videoconferência, sala para estudo, biblioteca, secretaria, um coordenador e professores tutores que vão interagir com seus alunos, esclarecendo de forma on-line todas as suas dúvidas e questionamentos. Trata-se de uma grande rede, pois, considerando os dois cursos (Matemática e Pedagogia), estão envolvidos quase 200 professores, todos bolsistas, pagos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).A responsabilidade pelo conteúdo é dos docentes da UFPel (na UAB denominados de professores pesquisadores). A seleção dos tutores é feita em cada um dos municípios-pólos. A pró-reitora de Graduação ainda acredita ser possível a expansão do ensino a distância para outros cursos da UFPel, como Ciências Biológicas. Segundo Eliana Póvoas, a expansão do número de pólos também é possível. Basta que os municípios interessados disponham de boa infra-estrutura de acesso à Internet e a processos de interação como videoconferência e videoaulas e recursos humanos qualificados.

Ufpel expande pólos de educação à distância
Em cumprimento ao seu papel social e às políticas do governo federal, a UFPel participa das iniciativas de ampliação do acesso de jovens e de adultos ao ensino superior público, gratuito e de qualidade, seja através da criação de novos cursos e da ampliação do número de vagas ou do engajamento à novas alternativas como a educação a distância. Historicamente combatida, com o argumento de que seria uma educação mais tecnicista do que tecnológica, de pouca qualidade e sintonizada muito mais com metas estatísticas do que propriamente com a formação em si, a educação a distância vence preconceitos e avança em função dos avanços tecnológicos. “Pensando em uma educação online, com aberturas várias, a UFPel está integrada em três programas governamentais de oferta de educação superior a distância, que, de forma diferenciada, focalizam muito mais do que uma graduação, a formação de professores”, observa a pró-reitora de Graduação, professora Eliana Póvoas. O credenciamento da Universidade ao sistema de educação a distância aconteceu na gestão anterior, com o curso de Matemática, através de um programa específico do MEC naquele momento – o Pró-Licenciatura (ProLic). Hoje, o programa, em sua primeira fase, já está na metade do curso, em seu quinto semestre, sendo oferecido em três municípios vizinhos – Turuçu, Jaguarão e Canguçu. “Ao mesmo tempo em que foi pioneiro, o curso serviu para problematizar várias questões, permitindo avaliar suas fragilidades e potencialidades”, explica Eliana. Num segundo momento, a UFPel credenciou-se, em novo edital, ao ProLic 2, também com os cursos de Matemática e com a possibilidade de agregar à mesma rede as licenciaturas em Letras/Espanhol e Geografia. Universidade Aberta Nos últimos quatro anos, a exemplo de vários países, lança-se no Brasil a Universidade Aberta. Na UAB (Universidade Aberta do Brasil) não existe a territoriedade física, mas um sistema de redes, formado por todas as universidades públicas brasileiras, que atuam como parceiras. A UFPel desponta na oferta das licenciaturas de Pedagogia e de Matemática, sendo que os programas anteriores (Pró-Licenciaturas 1 e 2) migram para o sistema UAB. “É o redimensionamento de noções básicas da modernidade. As formas como entendíamos espaço e tempo mudaram”, define a pró-reitora de Graduação da UFPel. Ela explica que o sistema UAB busca contemplar as necessidades dos municípios. Normalmente, não se oferece educação a distância para grandes cidades, especialmente aquelas que já contam com universidade federal, priorizando-se os municípios do interior. “É um movimento de expansão e de interiorização do ensino superior, onde se incluem também as novas universidades recentemente criadas”, observa. No momento, a UFPel é parceira em 12 pólos, com as duas licenciaturas, cada uma oferecendo 50 vagas, ambas com a duração de quatro anos e obedecendo os mesmos moldes do sistema presencial (processo seletivo, semestres, férias, matrículas). “As especificidades se dão na prática pedagógica, mas não no acesso ou nas avaliações, que em nossos projetos são presenciais”, explica Eliana Póvoas. Como funciona Parceiros da iniciativa, os municípios-pólos têm grande responsabilidade no sistema. As exigências impostas pela Universidade e pelo Ministério da Educação incluem a montagem de laboratório bem equipado, sala de vídeo-conferência, sala para estudo, biblioteca, secretaria, um coordenador e professores tutores que interagirão com seus alunos, dirimindo de forma online todas as suas dúvidas e questionamentos. Trata-se de uma grande rede, pois, considerando os dois cursos (Matemática e Pedagogia), estão envolvidos quase 200 professores, todos bolsistas, pagos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A responsabilidade pelo conteúdo é dos professores da UFPel (na UAB, denominados de professores pesquisadores). A seleção dos tutores é feita em cada um dos municípios-pólos. A pró-reitora de Graduação, que acredita ser possível a expansão do ensino a distância para outros cursos da UFPel, como as Ciências Biológicas. “Felizmente, temos dentro da nossa Universidade pessoas muito qualificadas em todas as áreas e que têm nos apoiado na construção permanente e no aperfeiçoamento de nossa plataforma de aprendizagem, disponibilizado-a a todos os docentes da instituição, cujo interesse vem apresentando constante crescimento”, acrescenta. Segundo Eliana Póvoas, a expansão do número de pólos também é possível. Basta que os municípios interessados disponham de boa infra-estrutura de acesso à internet e a processos de interação como vídeo-conferência e vídeo-aulas, e recursos humanos qualificados.

terça-feira, 18 de março de 2008

Façam suas apostas

Será que o vereador Cururu Insaurriaga vai ser cassado? Dê o seu palpite nos Comentários.

Portarias da Ufpel

Todo ato do reitor César Borges é documentado por meio de portarias. Essas portarias deveriam ser públicas, uma vez que a Ufpel é uma universidade pública, mantida com o dinheiro dos contribuintes. Este blog denunciou que faltavam portarias no site da Ufpel, numa franca e ousada demonstração de opacidade no tratamento da coisa pública pelo reitor. A resposta à denúncia dada pelo reitor foi aquela que se esperava: sua magnificência mandou tirar as portarias do site. Mas, até ontem pela manhã, era possível entrar saber algo pelo endereço http:reitoria.ufpel.edu.br/portarias, que estava escondido em algum lugar. Hoje, porém, só com senha.

segunda-feira, 17 de março de 2008

A leitura correta

Diário Popular divulgou pesquisa com os eleitores de Pelotas. No texto fica claro a decepção da repórter, quando afirma que "diferentemente do esperado". O que ela esperava, afinal? Que o quadro já estivesse definido? Mas isso não importa. A leitura correta da pesquisa é a seguinte: 72,6% dos entrevistados não vêem no candidato à reeleição (reeleição?) Fetter Júnior uma hipótese natural. Na pesquisa estimulada, apenas 10% não tem candidato definido. O que isso significa? Que Fetter Júnior não é lembrado espontaneamente e é bem possível que a pesquisa estimulada incentivou o eleitor em pensar em outras alternativas no momento de declarar sua opção. As sugestões do Instituto de Pesquisas de Opinião são ótimas: "Ou seja, para ganhar voto, os candidatos terão de mostrar realizações pela cidade". Fetter Júnior vai inaugurar desde linha de ônibus até banco de praça. O Ministério Público deve ficar atento aos prazos eleitorais e ao uso da máquina em benefício próprio.


Cidade: Eleitores estão mais indecisos
Tânia Cabistany
Diferentemente do esperado, o Instituto Pesquisas de Opinião (IPO) encontrou um eleitor mais cético do que de costume na primeira pesquisa realizada este ano. O número de indecisos na questão espontânea para candidatos a vereadores aumentou de 58,3% (em dezembro de 2007) para 73,5%. Na estimulada, o percentual de indecisão era de 15,4% e subiu para 16,7%. Para a prefeitura, na intenção de voto espontânea, 72,6% estão indecisos e na estimulada, cai para 10,2% o número de pessoas que ainda não sabe em quem votar. Apesar da indecisão constatada na intenção de voto espontânea, o cenário no Executivo, se as eleições fossem hoje, estaria delineado e não haveria segundo turno em Pelotas, conclui a diretora do IPO, cientista política Elis Radmann. Pelo levantamento, 41,1% dos argumentos dos pelotenses sobre o motivo do voto oscilam em torno do fazer pelo município. Ou seja, para ganhar voto, os candidatos terão de mostrar realizações pela cidade.Duas possibilidades poderiam ocorrer em relação à prefeitura de Pelotas, de acordo com a diretora do IPO. A primeira, do ponto de vista técnico, pelo cenário obtido na pesquisa, seria de um candidato ganhar as eleições já no primeiro turno. A outra hipótese seria da união dos demais candidatos em torno de um nome para derrubar a larga margem de vantagem do adversário sobre os demais.
PESQUISA
O relatório de pesquisa da base eleitoral de Pelotas é o primeiro de um conjunto de trabalhos que integrarão o Projeto de Pesquisa Independente do IPO. Serão feitos quatro levantamentos este ano com o propósito de identificar as tendências do eleitorado pelotense frente à conjuntura política. As próximas pesquisas serão realizadas em maio, julho e setembro.A metodologia consiste em uma pesquisa quantitativa probabilística estratificada em pontos de fluxo, com a aplicação de questionário estruturado e padronizado, com questões fechadas de múltipla escolha, encadeadas e abertas, aplicados junto a uma amostra em camadas da população. Foram efetuadas 402 entrevistas e o intervalo de confiança estimado é de 95%, com margem de erro estimada em cinco pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados.Para efeito de análise, o agrupamento dos bairros tomou por base a atual delimitação de áreas administrativas da cidade, que aponta Centro, Fragata, Três Vendas, Areal e Colônia. Foram ouvidos eleitores a partir de 16 anos, sendo a maioria – 36,3% com Ensino Fundamental incompleto e renda mínima de um a dois salários (42%).Renovação mínima na Câmara.
A indecisão no que diz respeito a candidatos a vereador tem um motivo claro: os acontecimentos polêmicos ocorridos no início deste ano. Conforme Elis, fatos e atitudes afloraram o sentimento de descrença dos eleitores pelotenses. No entendimento dos entrevistados, os candidatos a vereadores precisam ter compromisso com os interesses da cidade e não podem perder tempo com debates pessoais, como tem ocorrido com freqüência.Pela pesquisa do IPO, realizada na última semana, vereadores que estavam bem posicionados em dezembro do ano passado não se elegeriam se o pleito ocorresse hoje, a não ser que consigam aliados de partidos mais fortes, que garantam coeficiente eleitoral. A renovação no Legislativo seria mínima, com o ingresso de candidatos que concorreram nas eleições passadas, tiveram boa votação, mas não conseguiram uma cadeira. Também foi verificado lugar de destaque para ex-vereadores e uma boa situação para a maioria dos atuais.

domingo, 16 de março de 2008

Rua Noemi Caringi


Morador da rua Noemi Caringi está satisfeito com o trabalho realizado pela prefeitura. Que bom se sempre fosse assim! Parabéns Fetter Júnior.


Encaminho novas fotos da rua Noemi Caringi... Finalmente recebeu manutenção... O trabalho realizado pelos funcionários da prefeitura é sem dúvida o melhor que a via já recebeu nos últimos tempos...Além da minha rua, as demais adjacências também foram patroladas e receberam saibro...Agradeço em meu nome e dos demais moradores, por sua ajuda fundamental neste caso... Como democraticamente usei seu blog para reclamar e protestar, não poderia deixar agora de agradecer a você e aos servidores da prefeitura pelo conserto realizado.

Leitor atento

Leitor deste blog manda o seguinte recado:

Tudo o que é sólido desmancha no ar.A presente ação tem por objeto cessar a contratação de pessoal pelas fundações de apoio da Universidade Federal de Pelotas, sem concurso público, e que se encontram desempenhando atividades permanentes na instituição de ensino, em afronta à lei das fundações de apoio e à lei que estrutura o plano de carreira dos cargos técnico-administrativos em educação(lei n.º 11.091/05). Além disto, referidas contratações, nos moldes em que vêm sendo efetuadas, levam à possibilidade de responsabilização administrativa e trabalhista da Ufpel, por encargos trabalhistas atribuíveis somente à fundação. E, ainda, a prática adotada na atual gestão da universidade, tem levado à violação aos princípios da legalidade e da moralidade administrativa e do concurso público, pela não realização de qualquer espécie de seleção, bem como à prática de nepotismo, com a comprovada indicação e contratação de parentes de docentes e servidores da cúpula diretiva da Universidade.Se o que esta escrito não for levado a sério, os funcionários concursados em minorias correm risco de perderem seus cargos.E o serviços prestados acomunidade a gualidade.Tem no centro de Pelotas uma unidade que a maioria é contratado e os concursados sendo encaminhados para outras unidades, no momento que não houver mais concursados, essa unidade pelo que se vê será a primeira ser privatizada.Todas essas contratações é o caminho para privatização do serviço público , só não ve quem não quer!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Será?

Recebi este comentário de um leitor. É bom ficar atento ao edital, ao exame e à convocação.

Aí vem mais uma sacanagem do reitor e do Cláudio do CES. Concurso público mais esperado na cidade, assistente em administração, está exigindo experiência, deve ser acaso mas a grande maioria que irá se inscrever será das duas mutreteiras fundações. Espero que como aconteceu no último concurso da UFPel e no da Unipampa, a tal experiência foi cassada como uma liminar.

É esperar para ver.

A magnífica Cesarlândia

Quem vai pagar por esse shopping, cujo croqui (acima) já está estampado no site da Ufpel? O sucesso de uma empreitada como essa é indiretamente proporcional a incapacidade (ou falta de vontade) da Justiça de investigar a fundo a utilização correta das verbas públicas destinadas às fundações de apoio às universidades federais. As irregularidades são evidentes, mas não se faz nada. Inexplicavelmente, não se faz nada. Enquanto isso, o dinheiro público é utilizado para delírios faraônicos, como essa Cesarlândia que o magnífico reitor Cesar Borges quer fazer para instalar alguns cursos da Ufpel. É um escândalo. Que vai ser regado a muita champanhe, não é mesmo?

Eis o compromisso de Fetter Júnior com a Educação

Reportagem publicada no Diário Popular mostra, sem retoques, o compromisso de Fetter Júnior com a educação. Atente para as declarações do assessor técnico Maurício Aires, que, depois dessas declarações, deveria rasgar o diploma (se tiver). Deixo os comentários para os leitores.

Cidade: Chegada à escola em meio a problemas
Michele Ferreira
As atividades do 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos começam comprometidas nas cinco escolas municipais que compõem o projeto piloto. Na Fernando Osório, que seria a sexta instituição, o novo sistema sequer começou e não será implantado enquanto o problema de falta de sala não for resolvido. Não há onde acomodar as crianças, que seguem na pré-escola, como ocorreria pela modalidade anterior. Mobiliário, livros e jogos devem chegar em duas semanas. Enquanto isso, os professores - que passaram por qualificação desde outubro de 2007 - usam de criatividade para desenvolver o trabalho que gerou entusiasmo a pais e alunos.“Estamos providenciando, mas nem tudo que foi planejado chegou a tempo”, explica Evanir Cruz, envolvida na formação pedagógica dos professores, escolhidos a dedo para dar o pontapé inicial no Ensino Fundamental de nove anos na rede municipal. O assessor técnico da Secretaria de Educação de Pelotas, Maurício Aires, garante que até o final do mês a solução de todas as pendências estará encaminhada.
Dotação orçamentária, licitação e empenhos. São vários trâmites burocráticos a respeitar e a SME imprime o máximo de agilidade para ver o novo sistema em vigor e como o planejado, assegura. “Em mutirão, uma sala de aula é construída em quatro ou cinco dias”, defende o assessor. “O atraso não irá ferir o trabalho pedagógico”, sustenta. O Ensino Fundamental de nove anos está calcado no lúdico e desenvolve o processo de alfabetização entre o primeiro e o segundo anos. Por isso haveria tempo de sobra, argumenta.Realizar as obras de ampliação com antecedência, já que as escolas do projeto piloto estavam definidas, teria sido precipitado: “Não tinha como iniciar as obras, sem ver se teria demanda”, afirmou.
Confira o panorama
Fernando Osório - A implantação do 1º ano depende da construção de novas salas, a serem erguidas onde hoje funciona o chalé da pré-escola. Enquanto o espaço não for inaugurado, o projeto não sairá do papel. As crianças ficarão no Pré, como ocorreria sem o sistema previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A escola teria condições de oferecer 40 vagas ao 1º ano; 20 em cada turno. Até agora apenas 11 alunos estão inscritos. “Os professores fizeram inclusive treinamento para atendê-los, mas sem as salas estão no apoio de outros colegas, para não ficarem parados”, lamenta a coordenadora pedagógica do currículo, Kátia Leal Ladeira. O mobiliário, esperado com ansiedade pelas seis instituições, não tem nem onde ser acomodado na Fernando Osório. Espaço é o problema número um.Afonso Vizeu - Sem os espaços previstos, o jeito foi partir ao improviso. A turma da tarde divide a sala que, no turno da manhã, é ocupada pela 7ª série e o mobiliário, claro, não é adequado aos pequenos. Os alunos do 1º ano da manhã estão na mesma situação: sem classes ou jogos. O fato de dividirem a sala que à tarde recebe os estudantes da 1ª série, pode confundir a cabeça da criançada. Apesar de ambos lidarem com o universo das letras, as propostas são diferentes e é preciso fazer a distinção, preocupa-se a coordenadora pedagógica, Alessandra Gusmão.Enquanto não chega o material previsto, as professoras se organizam para trazer de casa até tapetes para tornar o ambiente mais atrativo. Ontem, os alunos trabalhavam a letra A, através de música e arte com massa de modelar. Até o momento não existe previsão para as salas que abrigavam o Pré virarem sede ao 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos. Desde junho do ano passado estão paradas as obras que implantariam também laboratórios de Informática e Ciências na Afonso Vizeu. O prédio dos fundos, da pré-escola, virou canteiro aos pedreiros, enquanto não passava por reforma. Com o trabalho interrompido, o espaço está mais comprometido do que antes. Agora além de melhorias no forro e alterações nas paredes, o espaço foi invadido pelas formigas.Uma comissão do governo verifica eventuais irregularidades no andamento das obras, já que em relatórios da SME chegaram a constar como concluídas. Ontem à tarde o secretário adjunto, Lino Soares, não soube precisar como está a investigação. A titular, Ana Berenice dos Reis, estava em viagem a Curitiba, onde receberia prêmio. O secretário de Planejamento, Arthur Corrêa, estava em Porto Alegre e também não foi encontrado para dar explicações sobre o caso.
Olavo Bilac - Os alunos ainda estão em período de adaptação e saem mais cedo para se familiarizar com o ambiente escolar. Espaço não é problema. A ansiedade é pela chegada dos jogos pedagógicos e do mobiliário. Para tornar o ambiente mais aconchegante à criançada, a biblioteca ficou vazia. Não há acomodações para consulta. “Serve para os professores pegarem livros, mas os alunos não têm onde sentar”, explica a coordenadora das séries iniciais, Márcia Beatriz Riechel Schlesener. Também, se tivessem, não seriam as classes ideais às crianças maiores e aos adolescentes. Os móveis da biblioteca são próprios à pré-escola.
Bruno Chaves - O projeto pedagógico está pronto e o regimento interno modificado, como nas demais escolas-piloto. Uma sala de apoio foi transformada para abrigar os dez estudantes do 1º ano, mas a espera por material se repete também na zona rural: falta mobiliário e jogos. “Nos empenhamos, mas não posso dizer que estamos 100%”, repetiu a diretora Zeilaine Brum Santana.
Raphael Brusque - A escola da Colônia de Pescadores Z-3 não foge à regra. Está no aguardo de móveis, jogos e livros. Material usado na 1ª série, com enfoque no lúdico, é aplicado ao 1º ano do Ensino Fundamental enquanto a encomenda não chega. No banheiro, também é necessário improvisar, conta a diretora Leone Braga Ferreira: “Estamos colocando estrados, para facilitar o acesso”.
Joaquim Assumpção - A direção da escola preferiu não dar detalhes de como o projeto é implantado, enquanto persistem os problemas de falta de salas. “A informação que temos é de que as obras devem ocorrer entre final de abril e início de maio”, resumiu a vice-diretora, sem falar em número de alunos nem explicar se eles permanecem na pré-escola até lá.

Prefeito café-com-leite

Deixaram o Fetter Júnior na salinha de novo, para mais um chá-de-cadeira. Que projetos foram encaminhados mesmo, sr. prefeito? A reportagem do Diário Poular (abaixo) não explicou, muito embora afirme isso no título.

Cidade: Fetter Júnior encaminha projetos em Brasília
Mesmo com o novo adiamento da assinatura do contrato de financiamento com o Banco Mundial (Bird), o prefeito Fetter Júnior avaliou como produtiva a ida a Brasília. Na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) foi confirmada a liberação do parecer necessário à oficialização do convênio que permitirá a execução do projeto Pelotas Pólo do Sul. O documento será encaminhado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e na próxima semana, entre quarta e quinta-feira, poderá ser agendada a reunião com os representantes do Bird. Desde janeiro a prefeitura tenta viabilizar a assinatura definitiva. Nos quase três meses de tratativas foram encontrados empecilhos burocráticos.O novo problema foi gerado após resolução do Senado que determinou análise da capacidade de endividamento dos governos, com base na lei de Responsabilidade Fiscal. Fetter Júnior disse estar indignado com a morosidade burocrática. “Esta resolução foi aprovada depois do projeto ter passado por todos os trâmites. Uma lei não pode retroagir, a não ser para beneficiar”, destacou.A procuradora da PGFN, Sônia Portella Nunes, garantiu estar pronto o parecer favorável ao Pelotas Pólo do Sul, sem nenhuma objeção. O município está apto a firmar contrato de financiamento com o Bird. Não existiriam mais exigências e antes da assinatura falta somente a homologação do ofício da PGFN.O parecer seria liberado somente na quarta-feira da próxima semana. O prefeito, juntamente com o chefe de gabinete Eduardo Leite e o secretário Fabrício Tavares, solicitou o apoio da bancada gaúcha de forma a não atrasar as obras.MonumentaO presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, garantiu em reunião com Fetter Júnior a inclusão do termo aditivo de restauração interna do Grande Hotel na primeira fase da nova etapa do programa Monumenta na cidade. Além disso, foi autorizada uma proposta do município para reforma do Theatro Sete de Abril, também nesse período. Outro assunto tratado foi a futura expansão na fase dois do Monumenta para outras localidades da cidade. Atualmente, só podem ser contemplados os prédios localizados no centro histórico. Fetter Júnior irá solicitar a ampliação em três frentes, que atinjam a Estação Ferroviária, Hospital Santa Casa de Misericórdia e charqueadas. Também foi sinalizada a possibilidade de um novo edital para financiamento da restauração de prédios privados.
BR-392
Nesta semana foi aprovado o Orçamento da União no qual está assegurado o recurso destinado à duplicação da BR-392 entre Pelotas e Rio Grande. Em encontro com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Vagot, o prefeito cobrou agilidade no trecho 1 da rodovia, que compreende o contorno rodoviário de Pelotas - 20 quilômetros entre as pontes do Arroio Pelotas e do Canal São Gonçalo. “Nos outros dois trechos as construtoras foram escolhidas e falta somente a liberação da obra. Neste trecho, maior interesse do município por abranger os acessos aos trevos da cidade, sequer foi concluído o projeto de engenharia”, ressaltou o chefe do Executivo. Ministério das CidadesNo Ministério das Cidades foram tratadas as questões sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saneamento e Habitação em Pelotas. Na sexta-feira passada foi enviado fax à prefeitura pedindo a publicação de lei referente ao novo operador de crédito do projeto e a entrega na cidade de Curitiba. O projeto só pode ser apreciado no Legislativo nesta semana e foi preciso um acordo entre os vereadores para garantir a aprovação. Conforme Fetter Júnior, o Ministério reconheceu o erro ao disponibilizar um curto prazo de entrega da documentação. “Todo o processo foi reencaminhado por causa da troca do operador de crédito. Antes seria a Caixa Econômica Federal, agora será o Banrisul. Pelotas não poderia ser prejudicada por causa de falha do governo”, disse.O chefe de gabinete do Ministério das Cidades, Eduardo Macluf, adiantou que o ministro Márcio Fortes de Almeida deverá visitar a cidade na primeira quinzena de abril. Na oportunidade poderá ser assinado o contrato do Programa de Mobilidade Urbana (Promob), que prevê a construção de baias do transporte coletivo, travessias de pedestres e pontos de paradas nas avenidas Ferreira Vianna, Fernando Osório, Adolfo Fetter, Teodoro Müller, ruas Almirante Guilhobel e General Osório.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Um escândalo

Não existe um milímetro de senso crítico nas reportagens sobre o anúncio do início das obras do shopping do reitor César Borges e da presidente da Fundação Simon Bolívar, Lisarb Crespo, realizadas pelos jornais Zero Hora, de Porto Alegre, e Diário Popular, de Pelotas. Faltou jornalismo. Em nenhum momento os repórteres fazem menção ao financiamento público de um shopping privado. Aceitaram o release, comeram os salgadinhos da festa e bateram palmas, tal como focas amestradas que aceitam tudo sem questionar. Confira as versões da Zero Hora, do Diário Popular e o release distribuído pela Ufpel e veja as semelhanças.
O absurdo da cosntrução desse shopping bancado com dinheiro público já foi contestado pela Justiça, conforme se pode ver em posts anteriores publicados neste blog, devidamente documentado com decisões originais e com citação das fontes. Espero que o Ministério Público e a Justiça cumpram sua missão de desmascarar esse negócio e expliquem para o magnífico reitor que uma Universidade precisa investir sim em educação e não na construção de shoppings (ou de cursos exclusivos para o MST, por exemplo). Se depender deste blog, esse shopping não sai. O magnífico reitor César Borges e a presidente da Fundação Simon Bolívar precisam gastar muita saliva ainda para justificar a construção desse shopping com dinheiro público. A abertura das contas e a fiscalização dos "serviços" prestados por esta Fundação precisam ser investigados pela Justiça. A ousadia do magnífico reitor deve ser colocada à prova. É mais um escândalo a rondar Pelotas.

Obras de shopping em Pelotas começam na segunda-feira (Zero Hora)
Empreendimento de R$ 60 milhões terá 152 lojas e deve ser inaugurado em abril de 2009
Rafael Varela
Pelotas terá um shopping center a partir de abril de 2009. As obras do Shopping Porto iniciam na segunda-feira. Empreendimento de R$ 60 milhões será às margens do Canal São Gonçalo, no bairro do Porto, e terá 152 lojas. O projeto promete revitalizar a zona do Porto, região que movimentou a economia de Pelotas até o final da década de 1970, com o Frigorífico Anglo. A iniciativa é da Fundação Simon Bolívar, criada em Pelotas para incentivar o desenvolvimento regional, em parceria com a VS Planejadora e Administradora de Shoppings e a Construtora Arce Ltda. O anúncio oficial foi feito nesta quarta-feira no auditório do Centro de Integração do Mercosul, em solenidade que reuniu o prefeito Fetter Júnior, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), César Borges, e empresários. A UFPel será vizinha do shopping. Em julho, a reitoria passa a funcionar no Porto em um prédio que foi adquirido pela universidade. Alguns cursos deverão ser ministrados no bairro. — A universidade está estudando a possibilidade de transferir para a localidade cursos como o de Letras, Administração, Economia, Matemática e Física — adiantou o reitor. Para o prefeito, o empreendimento será a oportunidade de gerar intenso movimento financeiro na região: — Com a obra, será reaproveitada uma antiga e importante planta industrial de nosso município, e a comunidade pelotense voltará a ter acesso ao São Gonçalo.
O empreendimento
Área construída de 33 mil metros quadrados Área local de 26 mil metros quadrados 152 lojas Estacionamento para 2,2 mil carros Seis lojas âncoras 120 lojas satélites 14 quiosques Seis salas de cinema Praça de alimentação com 600 lugares Supermercados Academia de ginástica Centro médico Centro bancário Parque de diversões Jogos eletrônicos Píer com quatro restaurantes à beira do Canal São Gonçalo


Cidade: Obras do Shopping Anglo começam na segunda (Diário Popular)
Tânia Cabistany
As obras do Shopping Anglo Porto começam segunda-feira e o lançamento comercial de espaços está marcado para o dia 29 deste mês. O projeto prevê área construída de 33 mil metros quadrados e área bruta locável de 26 mil metros quadrados, que inclui 152 lojas, sendo seis âncoras, 120 lojas satélites, 14 quiosques, seis salas de cinema, praça de alimentação, supermercado, academia de ginástica, centro médico, centro bancário, parque de diversões, jogos eletrônicos e píer com quatro restaurantes à beira do canal São Gonçalo. O estacionamento terá capacidade para 2,2 mil veículos.O anúncio sobre o começo das obras foi feito ontem, pelo reitor da Universidade Federal de Pelotas, Cesar Borges, a presidente da Fundação Simon Bolívar, Lisarb Crespo, e o prefeito Fetter Júnior, em solenidade realizada no Centro de Integração do Mercosul. De acordo com o reitor, o shopping está entrelaçado à universidade, em iniciativa inédita no País. Disse que no final de julho serão inaugurados os prédios da Reitoria e dos primeiros cursos de graduação às margens do São Gonçalo, região esquecida há mais de cinco décadas pelos governos.“A idéia do shopping foi minha, mas a de levar a universidade para o Anglo foi de Clayton Rocha”, frisou Borges. Lembrou que há 15 anos a instituição adquiriu áreas no Porto, em sua primeira gestão como reitor. “Hoje, graças a programa do Governo Federal, estamos adquirindo mais um quarteirão para os cursos de Engenharia. A UFPel está entre as universidades brasileiras que mais recursos obteve da União. Serão R$ 128 milhões nos próximos três anos para investimentos, aquisições e pessoal”, afirmou.O prefeito Fetter Júnior enfatizou que a atividade meritória em reaproveitar e reciclar espaços fará com que a comunidade volte a ter contato com as margens do São Gonçalo, área onde começou a cidade. “A prefeitura será parceira naquilo que lhe compete e Pelotas agradece à UFPel pela iniciativa”, destacou.
PROJETO
O empreendimento começou a ser projetado em 2007 e a área do shopping será contígua às novas instalações da UFPel, que transfere para o Porto a Reitoria e várias unidades acadêmicas. O projeto prevê a recuperação e a adaptação de parte da estrutura de 44 mil metros quadrados, erguida na década de 40. A iniciativa é da Fundação Simon Bolívar, que montou a equipe e definiu os parceiros para o investimento - VS Planejadora e Administradora de Shoppings e Construtora Arce Ltda.
Números
Os sócios-investidores, consórcio liderado pela Construtoras Arce Ltda, de Curitiba, e pela VC Planejadora e Administradora de Shoppings, com sede no Rio de Janeiro, vão aplicar R$ 30 milhões no Shopping Anglo. Os lojistas investirão R$ 20 milhões para instalação dos estabelecimentos. A UFPel também estima um faturamento mensal de R$ 30 milhões.


O trio Lisarb Crespo , César Borges e Fetter Júnior (foto Ufpel)

Release divulgado pela Ufpel

Começam já nesta segunda-feira(17) as obras do Shopping Anglo, a ser erguido junto ao novo campus da UFPel, na área do antigo frigorífico, na região do porto de Pelotas. O lançamento comercial está previsto para o dia 29 de março. Os anúncios foram feitos durante ato realizado no Centro de Integração do Mercosul da UFPel, nesta quarta-feira(12), que contou com as presenças do reitor Cesar Borges, do prefeito de Pelotas, Fetter Júnior, e da presidente da Fundação Simon Bolívar, Lisarb Crespo.

Com o apoio de empresas com larga experiência no setor, uma equipe trabalha, desde o início de 2007, para dar forma final ao empreendimento e agregar parceiros. O projeto está concluído. A área está sendo transformada num canteiro de obras.A área em que se instala o Shopping será contígua às novas instalações da UFPel, que transfere para o Porto a Reitoria e várias de suas unidades acadêmicas que, na soma , mobilizam cerca de dez mil pessoas. “Trata-se, portanto, de um projeto compartilhado, o que garante para o histórico bairro uma expressiva âncora para sua revitalização”, afirmam os idealizadores do projeto. Conforme eles, a cidade reincorpora ao seu dia-a-dia uma área de forte inserção na memória coletiva e, ao mesmo tempo, ganha um empreendimento moderno e dentro dos melhores padrões do mercado nacional.

O projeto prevê a recuperação e adaptação de parte de uma estrutura de 44 mil metros quadrados erguida nos primeiros anos da década de 40. O Shopping terá uma área construída de 33 mil metros quadrados, mais de 150 lojas - âncoras, semi-âncoras e satélites, estacionamento para 2,2 mil carros e seis salas de cinema. Além da praça de alimentação, o projeto contempla ainda uma área de restaurantes situada em um píer, à beira do canal São Gonçalo.A iniciativa do projeto do Shopping é da Fundação Simon Bolivar, que montou a equipe e definiu os parceiros para o empreendimento. O primeiro a se agregar ao projeto foi a empresa Victor & Schellenberger (VS Planejadora e Administradora de Shoppings). Com sede no Rio de Janeiro, o grupo tem duas décadas de experiência no setor, atuando em todo o país e também no exterior. Além de planejar e acompanhar todas as etapas do projeto, a VS também é a responsável pela comercialização das lojas.

Contrato assinado no início de 2008 definiu os novos parceiros do Shopping e,com isto, a garantia do imediato lançamento comercial e início das obras. Liderando um consórcio de empresas, a Construtora Arce Ltda, de Curitiba, passa a integrar o projeto na condição de sócio investidor-incorporador. A construção do Shopping está a cargo da Construtora Arce Ltda, empresa com mais de 50 anos de atuação no setor da construção civil, com expressivas obras no setor comercial e industrial.

O Shopping terá:

Área construída de 33 mil m²

Área Bruta Locável de 26 mil m²

152 lojas

Estacionamento para 2,2 mil carros

Seis lojas âncoras

120 lojas Satélites

14 quiosques

Seis salas de cinemas (1,5 mil lugares)

Praça de Alimentação com 600 lugares

Supermercado

Academia de Ginástica

Centro Médico

Centro Bancário

Parque de diversões

Jogos Eletrônicos

Píer com quatro restaurantes à beira do Canal São Gonçalo.