É uma pouca vergonha

Tenho pena dos familiares de César Borges. É duro ter alguém na família envolvido em situações constrangedoras. Sempre sob suspeita. Com ações por improbidade. Com ações por prática de irregularidades.
Tenho pena dos familiares de César Borges. Carregar um sobrenome pesado como este deve ser um drama diário.
Ser olhado e comentado na rua por atos não cometidos - a única culpa é ser parente.
Certamente os pais não criam os filhos para esse tipo de coisa. Sempre imaginam que seus filhos serão íntegros. Honestos. Cidadãos acima de qualquer suspeita. Às vezes eles se enganam.

Da mesma maneira, tenho pena dos familiares daqueles que estão citados na ação pública promovida pelo dr. Max Palombo. Não aqueles beneficiados com cargos e benesses. Mas aqueles que são obrigados a aguentar as piadinhas e os olhares daqueles que os conhecem.

Espera-se que com essa ação o magnífico César Borges se recolha. Se esconda. Tenha um pouco de vergonha. Não é preciso muita, mas o suficiente para entender que seus atos denigrem uma universidade que tem valor. César Borges deve deixar o caminho livre. Que não ouse pleitear um novo mandato à frente de uma instituição que deve - e pode - ser séria. César Borges não merece estar onde está. A Ufpel é muito maior que César Borges. E daqueles que se locupletam de vantagens imerecidas.
Fora, César Borges. Caia no mundo. Em outras palavras: vá procurar sua turma.

Ministério Público
A ação interposta pelo Ministério Público é um bálsamo para aqueles que confiam na Justiça e se pretendem cidadãos. O dr. Max Palombo é um ator importante desse processo de reconstrução da cidadania que Pelotas, de certa maneira, vive nesse momento. Espero que continue assim.
O Ministério Público deve centrar sua energia para a Fundação Simon Bolívar. Esta entidade tem muitas explicações a dar. É bom que seja logo. A greve dos agentes penitenciários deve estar no fim e tem muita gente que deve mudar de endereço.

A propósito
Bem que senti falta dos programetes da Geane Matiello na TV Câmara (aqueles em que ela aparece mais do que os entrevistados). Certamente ela dava expediente no Projeto Modernização.