sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ninguém quer o "mico" Fetter Júnior

Deu no Diário Popular de hoje (veja trecho abaixo). Fetter Júnior é a última escolha dos partidos. Apostar em sua candidatura, ao que parece, é o maior "mico". Ninguém quer. Os partidos sabem em que cumbuca enfiam a mão.


Progressistas aguardam decisões
O Partido Progressista (PP) ainda aguarda respostas de outras siglas. A idéia inicial é realizar a convenção na próxima quarta-feira. Segundo o presidente municipal da legenda, José Júlio Carúcio, os progressistas conversaram com comissão do PSDB. “Não temos nada acertado. Gostaríamos do apoio. Seria uma questão lógica, pois o PSDB faz parte do atual governo. Quanto ao PPS a tendência é continuar a coligação”, projetou. O representante do Partido Popular Socialista (PPS), Saad Salim, não foi encontrado para informar a data da convenção de seu partido. O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com indicativo de apoio ao PP, não marcou o dia do encontro para formalizar a aliança. Hoje, às 17h, ocorrerá reunião na sede do PTB em busca da definição do dia. O Partido Republicano Brasileiro (PRB) deve decidir hoje a data - a escolha está entre a segunda e quarta-feira próxima.

9 comentários:

Anônimo disse...

Irineu, essas negociatas eleitorais de Fetter Junior me fazem lembrar daquele jogo da nossa saudosa infância, o "Resta Um". No final, restará apenas um candidato, sozinho, isolado coitado! Afinal, o povo o rejeita, os partidos da base o rejeitam, a esposa o rejeita... (ops, falei de novo!).

Grande Abraço, Irineu

Anônimo disse...

Uhuuuu!!! Rumo aos 50 mil acessos. Não é pra qualquer um, hein Irineu. Estou louco p/ ver quantos acessos este blog terá em outubro. Tenho certeza que Fetter Junior também está curioso p/ saber... Abraço e Sucesso!

Anônimo disse...

A apuração dos votos para a escolha do novo reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) terminou na madrugada de ontem, mas até agora não se sabe quem venceu o pleito.

Uma das chapas contestou a vitória anunciada pelo site da universidade do pró-reitor de Graduação, Carlos Alexandre Netto.

Na madrugada de sexta-feira, Netto, da chapa 2, chegou a conceder entrevistas como futuro reitor. O site da universidade divulgou que ele havia ganho o pleito. A presunção da vitória se baseava em cálculos feitos pelo comitê de campanha do candidato e confirmados pela Associação dos Docentes da UFRGS (Adufrgs). Mas, à noite, a chapa 1, da ex-reitora Wrana Panizzi, contestou os números e afirmou que ela era a escolhida. De acordo com o candidato a vice, Dimitrios Samios, a chapa de Wrana, levando em consideração os pesos diferenciados dos votos, teria 42% da preferência, índice suficiente para levá-los à reitoria.

A confusão é fruto do complicado sistema matemático de apuração da UFRGS. No caso das eleições para presidente da República, por exemplo, cada eleitor tem o mesmo peso no resultado final. O candidato mais votado nos dois turnos é o eleito. Na UFRGS, a lógica é outra. O eleitorado é dividido em três grupos: professores, técnicos-administrativos e alunos. De acordo com uma lei federal, o voto do primeiro grupo vale 70% do total da eleição. Técnicos e alunos ficam com 15% cada.

Mas um acordo entre as chapas fixou outro critério. Pela ponderação acordada, a relação entre os grupos eleitorais (professores, técnicos e alunos) é de 40%, 30% e 30%. Os cálculos da chapa 2 e da Adufrgs, que dão vitória à chapa 2 com 25,15%, são contestados pelos adversários.

— A associação não fez a ponderação adequada por categoria. Por isso, ficamos atrás. Pelo nossos cálculos, recebemos 42% pela ponderação acordada — rebate o vice da chapa 1, Dimitrios Samios.

A diferença de resultados decorre de maneiras distintas de calcular a votação de cada chapa. No raciocínio que dá vitória a Netto, o números votos de cada candidato em determinada categoria é dividido pelo total de pessoas que poderiam votar nessa categoria. Como o candidato da situação teve muito voto entre os professores e esses tiveram o nível de comparecimento mais alto (75,82%), ele fica em vantagem.

No caso da operação que põe Wrana à frente, leva-se em consideração no cálculo o número dos que votaram e dos que poderiam. Ela divide o primeiro pelo segundo, em cada categoria, e depois multiplica o resultado pelos votos que colheu aí. Como os alunos são muito mais numerosos do que os outros, mas tiveram um comparecimento baixo, ao fazer essa operação, ela faz os seus votos entres eles, que foram maciços, renderem mais. Acaba ganhando o pleito com 42% dos votos.

A Adufrgs manteve sua posição sobre os números divulgados e diz que há duas metodologias. — Os cálculos seguem uma metodologia que usamos desde 1988. Mas respeitamos a opinião da chapa 1 e vamos divulgá-la também. São apenas duas visões diferentes — explicou o presidente da Adufrgs, Eduardo Rolim.

Oficialmente, o cálculo final está nas mãos da Comissão da Consulta, que vai entregar o resultado até dia 24 de junho para Conselho Universitário (Consun). Só que a comissão vai usar a relação de votos expressa em lei federal, que é 70%, 15% e 15%, e não a do acordo entre as chapas.

O parecer oficial com o resultado da consulta pública será entregue ao Consun, que deve elaborar uma lista com os nomes dos três candidatos. Por tradição, o Consun segue a opinião da consulta — mas pode contrariá-la. No dia 4 de julho, envia a lista para o ministro da Educação, Fernando Haddad, que confirmará ou não a escolha do conselho. Nessa etapa, por tradição, o primeiro nome costuma ser o referendado. O ministro já declarou que pretende confirmar o primeiro lugar. Ou seja, na prática, quem escolhe o reitor é a consulta pública.

Anônimo disse...

A apuração dos votos para a escolha do novo reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) terminou na madrugada de ontem, mas até agora não se sabe quem venceu o pleito.

Uma das chapas contestou a vitória anunciada pelo site da universidade do pró-reitor de Graduação, Carlos Alexandre Netto.

Na madrugada de sexta-feira, Netto, da chapa 2, chegou a conceder entrevistas como futuro reitor. O site da universidade divulgou que ele havia ganho o pleito. A presunção da vitória se baseava em cálculos feitos pelo comitê de campanha do candidato e confirmados pela Associação dos Docentes da UFRGS (Adufrgs). Mas, à noite, a chapa 1, da ex-reitora Wrana Panizzi, contestou os números e afirmou que ela era a escolhida. De acordo com o candidato a vice, Dimitrios Samios, a chapa de Wrana, levando em consideração os pesos diferenciados dos votos, teria 42% da preferência, índice suficiente para levá-los à reitoria.

A confusão é fruto do complicado sistema matemático de apuração da UFRGS. No caso das eleições para presidente da República, por exemplo, cada eleitor tem o mesmo peso no resultado final. O candidato mais votado nos dois turnos é o eleito. Na UFRGS, a lógica é outra. O eleitorado é dividido em três grupos: professores, técnicos-administrativos e alunos. De acordo com uma lei federal, o voto do primeiro grupo vale 70% do total da eleição. Técnicos e alunos ficam com 15% cada.

Mas um acordo entre as chapas fixou outro critério. Pela ponderação acordada, a relação entre os grupos eleitorais (professores, técnicos e alunos) é de 40%, 30% e 30%. Os cálculos da chapa 2 e da Adufrgs, que dão vitória à chapa 2 com 25,15%, são contestados pelos adversários.

— A associação não fez a ponderação adequada por categoria. Por isso, ficamos atrás. Pelo nossos cálculos, recebemos 42% pela ponderação acordada — rebate o vice da chapa 1, Dimitrios Samios.

A diferença de resultados decorre de maneiras distintas de calcular a votação de cada chapa. No raciocínio que dá vitória a Netto, o números votos de cada candidato em determinada categoria é dividido pelo total de pessoas que poderiam votar nessa categoria. Como o candidato da situação teve muito voto entre os professores e esses tiveram o nível de comparecimento mais alto (75,82%), ele fica em vantagem.

No caso da operação que põe Wrana à frente, leva-se em consideração no cálculo o número dos que votaram e dos que poderiam. Ela divide o primeiro pelo segundo, em cada categoria, e depois multiplica o resultado pelos votos que colheu aí. Como os alunos são muito mais numerosos do que os outros, mas tiveram um comparecimento baixo, ao fazer essa operação, ela faz os seus votos entres eles, que foram maciços, renderem mais. Acaba ganhando o pleito com 42% dos votos.

A Adufrgs manteve sua posição sobre os números divulgados e diz que há duas metodologias. — Os cálculos seguem uma metodologia que usamos desde 1988. Mas respeitamos a opinião da chapa 1 e vamos divulgá-la também. São apenas duas visões diferentes — explicou o presidente da Adufrgs, Eduardo Rolim.

Oficialmente, o cálculo final está nas mãos da Comissão da Consulta, que vai entregar o resultado até dia 24 de junho para Conselho Universitário (Consun). Só que a comissão vai usar a relação de votos expressa em lei federal, que é 70%, 15% e 15%, e não a do acordo entre as chapas.

O parecer oficial com o resultado da consulta pública será entregue ao Consun, que deve elaborar uma lista com os nomes dos três candidatos. Por tradição, o Consun segue a opinião da consulta — mas pode contrariá-la. No dia 4 de julho, envia a lista para o ministro da Educação, Fernando Haddad, que confirmará ou não a escolha do conselho. Nessa etapa, por tradição, o primeiro nome costuma ser o referendado. O ministro já declarou que pretende confirmar o primeiro lugar. Ou seja, na prática, quem escolhe o reitor é a consulta pública.

Anônimo disse...

Em todo o país a eleição para reitor é feita assim. Porque em Pelotas querem fazer diferente??
Tem que ser paritario mesmo, nunca universal.

Anônimo disse...

É porque infelizmente tem muitos interesses por trás do voto universal e PASMEM, até de diretores ditos de esquerda da ASUFPel que apoiam o "mimoso" César e sua corja em troca de favores. Devido a que a ASUFPel está 4 anos só enchendo linguiça, mesmo com um número insuportável de denúncias de associados.

Anônimo disse...

Notícia fresquinha para o blog, até semana passada Cesar Borges e Telmo Xavier não eram candidatos a reeleição na Ufpel e sabado a tarde foi realizado uma reunião encima do cafe aquario com o apoiadores da reeleição deles. Acho que agora a campanha para a reitoria começou, me parece que a equipe deles começa a trabalhar duro já está semana. Segundo algumas fontes cercanas a eles vão vir contudo para terminar todas as obras iniciadas nesta gestão inclusive com a vinda da reitoria para a cidade. Havia muita gente da reitoria e inclusive diretores de varias unidades e como sempre funcionarios da universidade que são seus maiores apoiadores.
Espero que seja uma notícia fresquinha para o blog porque pelo que confirmavam as pessoas da própria universidade eles até semana passada não comentavam que eram candidatos e sempre mudavam de assunto, segundo alguns eles faziam isto para ninguem começar a campanha deste cedo pq queriam ganhar tempo e trabalhar por algumas coisas pendentes.
Abração.

Anônimo disse...

tudo se junta. um comentário acima explica o outro.

A confusão da Ufrgs mostra bem o tipo de golpe que a autal reitoria da Ufpel vai aplicar para ficar mais 4 anos na administração.

É a velha tática do bode na sala: planta-se a idéia do voto universal, e não paritário, como foi da última vez.

Aí se cria o impasse, porque os docentes não aceitam, e a consulta não sai.

Ou sai com o voto universal(e os professores não participam), ou sai com o voto paritário(e os estudantes e servidores não aceitam e não participam, principalmente porque a cúpula destes dois setores, principalmente dos servidores, quer ardentemente a continuação da atual gestão, por compromissos políticos e pela obtenção de empregos nas fundações para os seus parentes. Pois é, o nepotismo corre solto na universidade, mas alguém já viu a associação dos servidores falar alguma coisa a respeito?).

Até o diário popular entra na dança, mesmo que involuntariamente(?). Semana passada saiu uma matéria sobre a pretensão do voto paritário, em que afirma que a consulta à comunidade universitária não é uma consulta oficial...

A consulta é oficial sim, está prevista em lei, desde que o Conselho obedeça a lei que trata do assunto, que prevê que o voto dos professores represente no mínimo, 70% do percentual dos votos.

De modo que a discussão sobre o voto universal até pode ser válida, mas não é uma decisão da comunidade, mas do Congresso Nacional. Porque os estudantes e servidores não levam a seus deputdos uma proposta para fazer uma alteração na lei?

A resposta é que é muito mais interessante politicamente, principalemnte no caso de Pelotas, para a atual reitoria, embolar o meio de campo para que no final a consulta à comunidade não valha nada, e obter os votos diretamente no Conselho Universitário, onde é muito mais fácil: basta consertar uma janela numa unidade, que o seu diretor, eternamente agradecido pela bondade e competência da reitoria, vota com o reitor de plantão. basta conseguir um emprego para fulano na fundação simon bolívar, para obter a eterna gratidão do servidor da ufpel, que não por acaso é seu pai, ou irmão, ou marido, e também só por acaso tem assento e voto no conselho universitário - sem contar que o reitor já sai com os votos de todos os seus pró-reitores, membros natos do Consun.

enfim, com essa história de voto universal, os alunos e servidores, em sua doce inocência, não estão fazendo mais do que reeleger o reitor, levando a disputa para o conselho universitário, onde não terão, aí sim, nem voz nem voto, ao contrário dos pelegos de sempre, sempre bem recompensados.

Anônimo disse...

Só em Pelotas mesmo... "notícia fresquinha". Nada mais redundante... coisa de pelotense!!!