sábado, 21 de junho de 2008

Fetter Júnior é conivente com irregularidades

A notícia abaixo foi publicada no Diário Popular de sábado. A incompetência administrativa de Fetter Júnior vai transformar a cidade num grande camelódromo. Não existe fiscalização, nem agora e muito menos depois, quando esse pessoal irregular se instalar no camelódromo. Fetter Júnior deveria saber que essas pessoas não pagam impostos, não conseguem justificar a origem dos objetos - quando eles não são piratas - e prejudicam aqueles que pagam suas taxas à Prefeitura.
Além disso, Fetter Júnior deveria demitir seus assessores. A fiscalização não funciona e fica sempre aquela ladainha de desculpas esfarrapadas que não enganam ninguém (só o Diário Popular).
Cidadão pelotense: compre objetos no camelódromo e depois os entregue à Polícia e ao Ministério Público, a fim de que se investigue a origem e a existência de notas fiscais. Não adianta levar na Receita Federal. Lá não tem ninguém em condições de fazer uma apreensão de mercadorias.
Leia abaixo a notícia com os comentários em vermelho:



Cidade: A informalidade no meio do caminho
Thiago Araújo
O projeto de ampliação do camelódromo de Pelotas - previsto para o ano que vem - nem saiu do papel e mais de 300 ambulantes já estão na fila de espera por uma das 200 vagas da nova ala. A necessidade da obra se reflete diretamente nas ruas da zona central da cidade, onde é cada vez maior o número de bancas instaladas no espaço público. O início do calçadão da rua Andrade Neves, entre Lobo da Costa e Marechal Floriano, e a própria Floriano, são exemplos de áreas ocupadas pelo comércio informal.(OS CAMELÔS SÓ SE ESTABELECEM ONDE A FISCALIZAÇÃO NÃO EXISTE ).
No lugar destinado aos pedestres existem bancas com os mais variados produtos. Em alguns momentos fica difícil até mesmo circular pelo local.
A utilização da rua Andrade Neves pelos ambulantes é histórica. O lugar abrigava, no início, vendedores de relógios, pulseiras e pilhas, mas acabou se tornando um grande ponto-de-venda paralela. (VENDA PARALELA É IGUAL A PRODUTO DE ORIGEM DESCONHECIDA. PORTANTO. SE EXISTE UM GRANDE PONTO DE VENDA PARALELA, É PORQUE FETTER JÚNIOR FOI INCAPAZ DE ACABAR COM ESSA IRREGULARIDADE QUE AFRONTA SEU NARIZ DIARIAMENTE). Hoje em dia é possível comprar uma diversidade de produtos, que por não terem impostos embutidos em seu valor costumam ter preços mais atrativos que os cobrados nos estabelecimentos comerciais. (E EVIDENTE. CABE UMA PERGUNTA: POR QUE OS COMERCIANTES PELOTENSES - ASSIM COMO OS DE TODO O PAÍS -, NÃO SE REBELAM CONTRA ESSA IRREGULARIDADE?) A evolução da oferta fez com que os produtos que originaram o local - relógios e seus acessórios - estejam esquecidos e dividam o espaço com bolsas, bonés e garrafas térmicas. É possível adquirir, inclusive, acessórios para eletrônicos e pequenos aparelhos eletrodomésticos. Há oferta de jarras elétricas pelo valor de R$ 15,00 e torradeiras por R$ 30,00. Esse tipo de produto vem do Uruguai e não é oferecida garantia alguma por parte dos vendedores (NÃO ENTENDI DIREITO: A REPORTAGEM DO DIÁRIO POPULAR SE PREOCUPA COM 'GARANTIA'? POR QUE NÃO COMEÇAR PELO COMEÇO: ONDE ESTÃO AS NOTAS FISCAIS DESSES PRODUTOS?) .
Difícil solução
A expansão do comércio informal na zona central de Pelotas é um problema antigo. Há cerca de uma década foi inaugurado o camelódromo da cidade para concentrar todos os ambulantes que ocupavam a lateral do Mercado Central. Entretanto, sua inauguração nunca impediu que novos pontos-de-venda surgissem nas calçadas do Centro.
A população se mostra dividida. O comerciante Fernando Corrêa considera a situação incômoda: “Se todo mundo se adonar do espaço vai ficar uma bagunça”, opina. Já outros se compadecem, mesmo que a presença dos ambulantes atrapalhe: “Eles também precisam trabalhar”, diz Janete Silveira, auxiliar de serviços gerais.
A Secretaria de Urbanismo, que controla este tipo de comércio, (CONTROLA? A SECRETARIA NÃO CONTROLA ABSOLUTAMENTE NADA. AO CONTRÁRIO, É CONTROLADA PELOS CAMELÔS) reconhece que a situação é apenas tolerada (TOLERAR CRIME É SER CONIVENTE COM ELE) . De acordo com o responsável pela Fiscalização, Diego Prestes, um acordo verbal (SANTA INGENUIDADE!) foi feito com os vendedores de relógios em administrações anteriores e, por falta de opção, agora não é possível retirá-los do local. (QUALQUER BOBINHO SERIA CAPAZ DE PREVER ISSO) A solução definitiva para o problema está na ampliação do camelódromo e, enquanto isso não acontece, são tomadas apenas medidas paliativas. “Por enquanto, tudo que podemos fazer é mudá-los de lugar dentro do próprio Centro.” (NÃO, MEU CARO DIEGO PRESTES, ISSO NÃO É VERDADE. ESSA SOLUÇÃO É A SOLUÇÃO DA INCOMPETÊNCIA. A QUESTÃO É SIMPLES: É POSSÍVEL VENDER OBJETOS COM PROCEDÊNCIA DUVIDOSA? É POSSÍVEL VENDER OBJETOS SEM NOTA FISCAL? É POSSÍVEL INVADIR RUAS E FINCAR BARRACAS NUM ESPAÇO PÚBLICO COMO SE FOSSE DONO DA RUA? A RESPOSTA, MEU CARO DIEGO, É UM REDONDO NÃO. O RESTO É BOBAGEM). Para evitar que novos vendedores se instalem na área são realizadas, segundo Prestes, duas “patrulhas” diárias. (MEU CARO DIEGO: DEMITA OS PATRULHEIROS, POIS ELES NÃO VÊEM NADA, PARA DIZER O MÍNIMO)
Novo perfil
A Unidade Gestora de Projetos da prefeitura informa que o projeto para ampliação já está pronto, porém, as obras têm previsão de início apenas para o ano que vem. De acordo com o coordenador da UGP, Jair Seidel, trabalha-se em um plano de negócios para que o novo espaço não seja apenas um “depósito” de ambulantes. “Queremos que eles cresçam”, fala Seidel, completando que está em estudo um programa de capacitação em gestão e a abertura de microcrédito para estes ambulantes. O coordenador ainda diz que a prioridade no novo camelódromo será dada aos vendedores do Calçadão. Já protocolaram pedido de vaga no novo espaço cerca de 300 pessoas e serão disponibilizadas aproximadamente 200 bancas.
O que é possível comprar no Calçadão
Espremedor de frutas, Torradeira, Jarra elétrica, Controle remoto, Bolsas, cintos e carteiras, Luvas e toucas
Sem garantia
Diário Popular - Quanto custa a jarra elétrica?
Ambulante - R$ 25,00.
DP - E a torradeira?
Ambulante - R$ 30,00.
DP - De onde vem?
Ambulante - A maioria vem de Montevidéu.
DP - E tem garantia?
Ambulante - Não, não, já vem testado. É muito longe pra mandar a garantia.

2 comentários:

Anônimo disse...

o poder publico não vai querer se indispor com os ambulantes, especialmente em ano de eleição. tudo não passa de uma grande barganha às custas do bem estar da população.

Anônimo disse...

Senhor Proprietário do Blog:
Os ambulantes nunca deixarão o calçadão, nem com a ampliação do camelódromo, o melhor que o senhor tem a fazer é relaxar no laranjal com sua família que certamente um dia já foram la comprar alguma coisinha, uma lembrançinha, um brinquedinho ou até mesmo uma garrafa térmica para o senhor tomar um chimarrão.
O senhor vai morrer e não vai ver tudo.