segunda-feira, 30 de junho de 2008

Fetter Júnior pode ir procurando emprego

Ao todo, até agora, são sete os candidatos ao Executivo pelotense: Fetter Júnior (PP, PPS, PTB, PRB e PR), Fernando Marroni (PT, PSB e talvez PC do B), Anselmo Rodrigues (PDT e talvez PMN), Matteo Chiarelli (DEM e PMDB), Luís Carlos Lucas (PSOL), Rejane Medeiros (PV) e Gilberto Cunha (PSDB).
Fetter Júnior está com os dias contados. Falta pouco para que sua aventura frente à Prefeitura de Pelotas esteja finalizada. Cabe aos pelotenses responder a seguinte pergunta: foi bom enquanto durou?

Rabo preso

Leia abaixo editorial de hoje publicado no Diário Popular. Nele, o editorialista aplaude o requerimento que será enviado à Assembléia gaúcha pelo deputado Nélson Härter de criação de uma comissão para investigar repasses de dinheiro público para as ONGs, especialmente aquelas ligadas àquele movimento de espertalhões, chamado MST e igualmente àquele outro, a Via Campesina. A atitude do deputado, assim como a do jornal, é louvável. A pergunta agora é: quando é que o deputado Nélson Härter - ou qualquer outro - vai querer investigar o repasse de verbas públicas para a Ufpel e à Fundação Simon Bolívar? Quando o Diário Popular vai defender uma ação como essa? Quem tem o rabo preso?


Editorial
Uma comissão de representação externa para investigar repasses de dinheiro público para ONGs, em especial às ligadas ao MST e à Via Campesina, será proposta à Assembléia Legislativa do Estado. O requerimento é do deputado pelotense Nélson Härter (PMDB) e já conta com assinaturas suficientes para tramitar. Conforme cálculos iniciais em poder de Härter, os valores questionados se elevam a R$ 40 milhões e obviamente preocupam representantes de diversos partidos, assim como do Ministério Público do RS. O requerimento chega à Casa em meio a discussões que se estendem nos planos jurídico e político desde dezembro do ano passado, quando foram propostas ações articuladas contra o MST, pelo Ministério Público Federal de Carazinho, Conselho Superior do Ministério Público do RS e Estado-Maior da Brigada Militar, caracterizando o MST e a Via Campesina como organizações criminosas e, por conseqüência, pedindo sua extinção. Essas ações, é oportuno esclarecer, decorrem de investigações realizadas pela Brigada Militar, por dois procuradores de Justiça e do voto-relatório do procurador Gilberto Thums nos autos do processo no 16315-09-00/07-9. Elas incluem desde logo a suspensão das marchas em massa do MST e a punição dos integrantes e dos líderes dos acampamentos pela prática de crime organizado e uso irregular de recursos públicos.Em defesa do MST, o coordenador do Núcleo Agrário Nacional do PT e ex-presidente do Incra, Osvaldo Russo, aponta a existência de uma “conspiração contra o MST e a reforma agrária, a serviço de forças latifundiárias e nazi-fascistas do Estado”. Ele diz que se trata de uma “perseguição institucional e política contra legítimo movimento social de defesa da reforma agrária e dos direitos dos trabalhadores rurais”. Por sua vez o deputado Jerônimo Göergen (PP), o segundo a apor sua assinatura à moção de Nélson Härter, reconhecidamente experiente na área e cansado de enfrentar tais alegações, quer saber, preliminarmente, por que o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não retira invasores já identificados da fila de candidatos a assentamento, como a lei determina. E, em contraposição às palavras do líder petista, justifica que as medidas preconizadas para obstar as ações do MST se assentam no cumprimento do dever constitucional de preservar a sociedade dos atos de violência praticados nas invasões, sem interferir no posicionamento ideológico de esquerda defendido por seus integrantes. “O problema - observa - é que o MST anda com foice e tem aulas de guerrilha.” E assim expõe uma verdade irretorquível: os componentes do MST agem como se fossem organizações paramilitares, invadindo e depredando propriedades particulares e órgãos públicos e cometendo outros atos criminosos, em flagrante atentado à ordem e à segurança pública. Na seqüência da polêmica que envolve o problema, eis que surge, na Assembléia Legislativa, comissão específica para esclarecer uma nova faceta da complexa questão agrária. Referimo-nos aos possíveis desvios de recursos públicos, através das ONGs, supostamente utilizados pelo MST com objetivos políticos e ideológicos, a pretexto de acautelar os justos anseios dos trabalhadores, vítimas da lábia de falsos arautos da paz social. Oxalá esse órgão possa cumprir com êxito sua missão, apontando os responsáveis à Justiça e formulando sugestões ao Poder Público para evitar a evasão criminosa de recursos do erário.

Qualquer semelhança é mera coincidência ou O Mugabe dos Pampas

O ditador Robert Mugabe foi reeleito presidente do Zimbábue, numa eleição marcada pela intimidação e fraude. Essa história me lembra uma outra. Mas cujo final pode ser muito diferente.

Pergunta de leitor

Leitor pergunta: quem é que vai parar o magnífico reitor César Borges e a magnífica Lisarb Crespo, da magnífica Fundação Simon Bolívar? A resposta é fácil: você, aluno; você, professor; você, funcionário; você, cidadão.

sábado, 28 de junho de 2008

Magnífico reitor César Borges não entende nada de democracia ou César Borges tem medo do quê?

Veja o que aconteceu ontem à noite, durante assembléia que mudou o tipo de escolha do novo reitor da Ufpel de voto unitário (mais justo: um cidadão, um voto) para o paritário ( voto diferenciado, onde o status de cada cidadão determina a o tamanho do voto), este de interesse de César Borges no site do jornalista Rubens Amador, em www.amigosdepelotas.com. Está tudo lá, em detalhes. Toda a truculência da patota de César Borges - um camarada que de universidade não sabe nada - , certamente formada de pessoas que têm muito a perder com sua saída (mas também têm muito a falar, não é mesmo?) está lá, em vídeo, para quem quiser ver. César Borges não quer largar o filé. Ele vai apelar, de toda maneira possível e imaginária para continuar na Ufpel, onde poderá contar com a Fundação Simon Bolívar para suas aventuras, sempre capitaneadas pela magnífica Lisarb Crespo, que deu uma ajudinha neste episódio. Cabe agora à Asufpel tentar, de todas as maneiras possíveis, derrubar esta assembléia e impedir que César Borges se aproxime da Ufpel.
Este blog se solidariza com o estudante empurrado - este espaço está aberto para que ele dê seu depoimento - e com todos aqueles que querem mudar essa situação.
A partir de agora, os estudantes terão de colocar suas reivindicações na rua, enviar e-mails para o Congresso, para a Assembléia gaúcha, para o Ministério da Educação, para as rádios, as TVs e quem mais for a fim de mostrar o descalabro que acontece na Ufpel. Em Santo André o reitor Odair Bermelho já caiu e, por pouco, não foi preso (entre outras coisas, ele foi ao Maranhão "participar" de um seminário que nunca existiu). Ele só saiu quando os estudantes se manifestaram. Essa força deve agir. Para o bem da Ufpel. Para o bem dos próprios alunos.
Com toda essa confusão, é bem capaz que a mídia entre em cena. E aí, meu caro César Borges, você terá muito o que explicar.

Deu no Diário Popular
Cidade: Eleição de reitor na UFPel acaba em confusão
Anna Fernandes
A discussão em torno da modalidade de voto a ser adotada na eleição ao cargo de reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) motivou um episódio que tem se tornado comum nas instituições de ensino federal em todo o País. Em assembléia convocada pelos próprios servidores na tarde de ontem, os alunos foram proibidos de acompanhar e afirmam terem sido agredidos. A Brigada Militar (BM) teve de ser chamada para manter a ordem. A Associação dos Servidores da UFPel (Asufpel) classificou a convocação por abaixo-assinado de grupo de associados como golpe. A estimativa era que em torno de 300 funcionários tenham participado da nova reunião no auditório da Faculdade de Odontologia e, por unanimidade, optaram pelo voto paritário (cada categoria - professores, servidores e acadêmicos - equivale a 33% dos votos).O coordenador da Asufpel, João Paulo Voltan Adamoli, informou que a associação não reconhece a assembléia e permanecia a posição de instituir o voto universal, conforme decidido em consulta à comunidade universitária em 28 de maio. Sobre a baixa participação na assembléia do mês passado, Adamoli destacou que sempre estiveram presentes entre cem e 150 servidores. “Hoje (ontem) teve o dobro de participação porque as chefias obrigaram, não teve expediente. É verdade que colocaram ônibus à disposição e estiveram presentes funcionários de fundações e terceirizadas.”A reportagem esteve no local e ao tentar entrevistar uma funcionária que deixava a assembléia foi informada que ela não poderia ser identificada por fazer parte de uma fundação. Os servidores terceirizados e das fundações universitárias não têm direito ao voto e não fazem parte da Asufpel.A servidora Rosane Brandão relatou ter sido agredida no rosto e na mão por seguranças da própria UFPel. “Trancaram dois alunos na sala e não deixaram sair. Fui pedir a saída, pois como servidora achei que poderia acalmar a situação; acabei agredida. Foi um ato de truculência”, disse. O estudante de Ciências Sociais, Guilherme Backes, falou ter ficado surpreso com a ação da equipe de segurança. “Foram para cima dos alunos. Esta assembléia não é legítima”, ressaltou.Conforme o servidor Paulo Brum, a assembléia geral extraordinária teve como base o Estatuto da categoria que prevê a utilização de abaixo-assinado com adesão de 10% da categoria como instrumento de convocação. “Como todas as assembléias da Asufpel, a anterior não teve representatividade; votaram menos de cem servidores”, argumentou.De acordo com a organização era impossível a presença de funcionários de fundações ou terceirizadas, pois foi utilizada nominata e entregue cartões vermelhos àqueles devidamente identificados e autorizados a votar. “Sempre foi voto paritário; é o mais democrático. Se for voto universal, com o mesmo peso, os alunos decidem a escolha do reitor”, afirmou o servidor Deraldo Nunes Ugoski.
Entenda o pleito
A UFPel não realiza eleição para reitor, mas sim uma consulta à comunidade acadêmica. Assim como todas as universidade federais na escolha de seus dirigentes, pois obedecem à Lei 9.192/95. A decisão final cabe ao Conselho Universitário, que deverá homologar, ou não, o resultado. No conselho a constituição é, por lei, paritária - 70% professores e os outros 30% divididos entre servidores e estudantes. Alunos de diversas universidades têm organizado manifestações para instituir o voto universal.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O voto tem de ser universal. A Ufpel não pode aceitar qualquer golpe contra uma assembléia soberana

Deu no blog do Rubens Amador (veja abaixo). Pelo visto, já começaram as armações para manter o atual magnífico reitor no pedestal em que se encontra, desta vez com uma arbitrariedade encontrada apenas nos governos mais déspotas. Mudar a decisão de uma assembléia constituída e encaminhada de acordo com os trâmites legais é mais uma imoralidade cometida pelo magnífico reitor César Borges. Se ele não consegue respeitar as normas mais comezinhas do direito, como acreditar que irá respeitar qualquer outra norma. Alguém acredita na ética do magnífico reitor? Hoje, certamente, os funcionários sentirão a pressão da diretoria. Devem, por isso mesmo, se rebelar contra um tirano de gabinete, acostumado com o luxo de suas viagens internacionais. Nunca podemos esquecer que os votos têm o condão de dar a cada cidadão a oporunidade de ser igual ao outro. Uma pessoa, um voto. Simples. Claro. Transparente. Honesto. Justo.

Blog do Rubens Amador:
As eleições para reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) começaram a esquentar. A reitoria convocou para hoje assembléia extraordinária de funcionários, para que decidam novamente se a eleição, prevista para 29 de agosto, será por voto universal ou paritário. A Associação de Funcionários da UFPel (Asufpel) já escolheu o voto universal, em assembléia anterior. Porém, a reitoria colheu abaixo-assinado pedindo a realização de nova assembléia e nova deliberação. Na votação universal, os votos dos estudantes, dos funcionários e dos professores tem o mesmo peso. Cada voto é contado como um voto. Na eleição paritária, os votos de cada segmento têm pesos diferentes, o de professor vale mais do que de funcionário, que, por sua vez, vale mais do que o voto dos estudantes. Contrariado com a convocação para a nova assembléia, o coordenador da Asufpel, João Paulo Voltan Adamoli, mandou publicar nota hoje no Diário Popular, afirmando que "a convocação da assembléia extraordinária é GOLPE". E que a Asufpel não reconhece que a primeira assembléia (que decidiu pelo voto universal) fira o estatuto, como alega a reitoria.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

São todos coniventes

O Ministério Público de Pelotas não vê um palmo adiante do nariz, que anestesiado com tantas maracutais, não sente o fedor que exala da Ufpel e da Fundação Simon Bolívar. Tem algo muito podre nestas instituições, com a conivência da Justiça e do Ministério da Educação que não fiscalizam o dinheiro que investem na "educação". O que acontece agora? A Fundação Simon Bolívar utilizou dinheiro público para adquirir as instalações do antigo frigorífico Anglo com o objetivo de construir um shopping center, segundo o TCU, explicitado em detalhes (são 63 páginas de irregularidades cometidas pelo magnífico reitor César Borges e pela Fundação Simon Bolívar, comandada pela igualmete magnífica Lisarb Crespo) em um post deste blog (23 de maio), mas alega que o prédio agora é seu e já está vendendo espaço para um empreendedor construir um condomínio. Ora, se o prédio é mesmo da Fundação Simon Bolívar, uma entidade privada, por que é que o dinheiro público é utilizado para fazer a reforma da parte elétrica? Por que é que a Procuradoria de Justiça Federal não comete ações contra essa irregularidade - que poderia muito bem ter outro nome mais apropriado - contra o patrimônio público? Como a Fundação Simon Bolívar vai ressarcir essa grana liberada pelo governo federal? O governo é parceiro do shopping? O Ministério da Educação desconhece isso ou é mais um dos escândalos do governo Lula? Por que é que a imprensa local, centenária, não se incomoda com essas irregularidades? Naturalmente, o jornal Zero Hora não desconhece essas confusões. Por que não publica nada sobre isso? E os deputados locais, não se insurgem contra essa nefasta e altamente promíscua combinação entre o público e o privado? E os alunos da Ufpel? E os professores? E a direção da Ufpel? A resposta é uma só: são todos coniventes. São todos responsáveis. E todos tem algum interesse em manter a situação como está. É lamentável, pois se trata de uma universidade, onde o que deveria ser ensinado - e aprendido - é cidadania, para todos (e não para apaniguados, que se locupletam de todas as maneiras se aproveitando dos cargos que ocupam). Reajam, todos, contra essa imoralidade que tomou conta da Ufpel. Às vezes, na vida, é preciso tomar posições e enfrentar as injustiças. Contra quem quer que seja. Fora com os déspotas. Fora com aqueles cujo interesse maior é o bem- estar do próprio bolso. Os documentos estão disponíveis neste blog.

ESCÂNDALO

Governo Federal coloca dinheiro público em prédio privado, comprado com dinheiro público. Acho que vou criar uma fundação de apoio. É o melhor investimento do momento (em breve, mais comentários sobre o assunto). Veja abaixo o que um leitor atento enviou:

FUNDAÇÃO SIMON BOLIVAR
EXTRATO DO CONTRATO No- 13/2008
Ref.: TP 008-2008. Nº. Processo: 054/2008.
Contratante: FUNDAÇÃOSIMON BOLÍVAR.
Contratado: MONTEBRÁS MONTAGENS ELÉTRICAS LTDA., CNPJ nº. 97.495.550/0001-60. Objeto: obras de instalações elétricas de MT, rede aérea e subterrânea, subestação e geração dos bloco A e B do Campus Porto - UFPel.
Prazo: 60 dias corridos. Valor: R$459.998,62 (quatrocentos e cinqüenta e nove mil novecentos e noventa e oito reais com sessenta e dois centavos).
Fonte: Convênio 030/2007-2007 NE002303.
Data da assinatura: 20.06.2008.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Novas liberações de grana para Pelotas

Ministério Público: por favor, verificar a boa utilização do dinheiro público nesta primeira rubrica. pelo objeto (que é tão vago quanto o tesouro perdido da Atlântida), é quase certo que tem rolo por aí. A grana é alta e é de bom tom avaliar como ela tem sido utilizada. É dinheiro público. É dinheiro do cidadão, que precisa ser devidamente informado onde gasta o dinheiro de seus impostos. Aliás, o que fez este programa para manter o padrão de qualidade das pós graduação avaliadas pelo Capes?

Número Convênio: 622851
Objeto: MANTER O PADRAO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE POS-GRADUCAO STRICTO SENSU AVALIADOS PELA CAPES COM NOTA 6 E 7, ATENDENDO ADEQUADAMENTE AS NECESSIDADES ESPECIFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA POS-GRADUCAO
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: ANA MARIA BAPTISTA MENEZES
Valor Total: R$205.408,00
Data da Última Liberação: 17/06/2008
Valor da Última Liberação: R$17.864,67





Número Convênio: 622968
Objeto: INTERAÇÃO ENTRE OS GRUPOS DE PESQUISA EM GENOMICA E EVOLUÇÃO DA UNIVERSIDADE DE PERPIGNAN E GENOMICA E FITOMELHORAMENTO. Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: ANTONIO COSTA DE OLIVEIRA
Valor Total: R$27.080,00
Data da Última Liberação: 20/06/2008
Valor da Última Liberação: R$27.080,00

terça-feira, 24 de junho de 2008

Novo escândalo na Ufpel

Deu no jornal Agora. Mais um escândalo pendurado na conta do magnífico reitor César Borges. Agora é o concurso para bibliotecário, que teve de ser anulado pela Procuradoria da República por irregularidades. E ele não tem vergonha de se colocar como candidato a um novo mandato. Fora com ele! Qualquer manifestação é bem-vinda. César Borges não tem condições morais de gerir nem mesmo um galinheiro, quanto mais uuma universidade do porte da Ufpel.


UFPel realizará novo concurso para Bibliotecário (Agora)
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) está comunicando aos candidatos inscritos no Concurso Público para o cargo de bibliotecário-documentalista, edital 18/2008, que, por recomendação da Procuradoria da República, decidiu anular o concurso.A nova prova será aplicada no dia 13 de julho, às 8h, no campus das Ciências Sociais, na rua Alberto Rosa, 154, conforme edital publicado no site http://ces.ufpel.edu.br, no link Concursos Públicos.Os portões fecham às 7h45min. Estão aptos a realizar a prova todos os candidatos que tiveram suas inscrições confirmadas no concurso.

Quem vai levar chocolates para César Borges?

Está em curso um plano para reeleger o magnífico reitor César Borges. A Asufpel quer o voto universal, mas a reitoria quer espernear. Em nenhum caso este blog sugere que se passe por cima da decisão soberana das assembléias - desde que elas cumpram o rito necessário à sua realização. No entanto, é fundamental a participação dos interessados em mudar o descalabro imposto pelo magnífico reitor César Borges e seus compadres e comadres. Este blog sugere, sim, que aqueles que se incomodam de ter alguém que não tem o menor escrúpulo no comando da Ufpel, que façam abaixo-assinados, que promovam manifestações, que mostrem a sua força. Aqui em Santo André, o reitor da Fundação ABC já foi defenestrado e, por milagre, seu pedido de prisão ainda não foi aceito pela Justiça. É questão de tempo. Em Pelotas pode acontecer a mesma coisa. Basta que aqueles que não tenham compromisso com a mediocridade e a bandalheira com o dinheiro público se manifestem. Com força. Com determinação. Enviem carta a seus deputados. Aos senadores. Alguém, certamente, irá ouvir. E, em algum momento, alguém irá tomar as devidas providências. Quando isso acontecer, César Borges pode encomendar os chocolates.

Magnificência (Espeto Corrido)
Mais informações sobre a eleição de reitor na UFPel. A Associação dos Servidores (Asufpel), chamou uma assembléia para deliberações. Do total, apenas 2% compareceram. Decidiram pelo voto universal, isto é, um por um. Depois, documento com 400 assinaturas foi encaminhado à direção da entidade, pedindo nova assembléia. Se já não o foi, será negado.MagnificênciaMais informações sobre a eleição de reitor na UFPel. A Associação dos Servidores (Asufpel), chamou uma assembléia para deliberações. Do total, apenas 2% compareceram. Decidiram pelo voto universal, isto é, um por um. Depois, documento com 400 assinaturas foi encaminhado à direção da entidade, pedindo nova assembléia. Se já não o foi, será negado.

sábado, 21 de junho de 2008

Vereadores fazem "bico doce" para aprovar trem da alegria de Fetter Júnior

DP de quinta. Eleitor pelotense, não se iluda. Os vereadores de Pelotas ainda não votaram a favor do trem da alegria criado por Fetter Júnior no fim de seu mandato. Mas vão votar a favor, assim que o momento se fizer oportuno, seja lá o que isso quer dizer. O antídoto contra esses inimigos do povo é fácil: é só escolher melhores representantes nas próximas eleições.

Cidade: Câmara adia segunda votação dos contratos emergenciais
O assunto da semana na Câmara de Vereadores foi a mensagem 047/08 do Executivo. A matéria é bastante polêmica. Na terça-feira a proposta foi aprovada em primeira votação. Os parlamentares discutiram ontem a legalidade da contratação emergencial de mais de 500 funcionários pela prefeitura. Durante a tarde uma comitiva da Casa foi até o Ministério Público (MP) ouvir o promotor Jaime Chatkin, que anteriormente informou a intenção de representar contra a Administração Municipal por causa do grande número de contratos nessas condições. Após as manifestações na tribuna, os parlamentares foram convidados a participar de reunião no gabinete da presidência e debater a inclusão ou não na pauta de hoje. Na primeira apreciação em plenário nove vereadores foram favoráveis ao projeto de lei. Porém, ontem alguns estariam indecisos e poderiam rejeitar o documento em segunda votação. O Legislativo cobrou a justificativa dos cargos de forma discriminada e a Secretaria em que seriam lotados os funcionários. Outro problema apontado é a diferença entre os números da educação apresentados na mensagem e em relatório entregue anteriormente pela Secretaria de Educação (SME). O vereador Adalim Medeiros (PMDB) disse que entre as suspeitas de superlotação de servidores municipais, preferia mudar sua posição. “Na conversa com o prefeito foi explicada a demora na homologação do concurso e por isso a necessidade dos contratos emergenciais. Mas a lista dos aprovados saiu hoje (ontem). Se o projeto voltar com as especificações das secretarias e as justificativas de emergencialidade, não terei receio em votar.”Homologação do concursoSegundo o secretário de Finanças, Sérgio Lopes, não há nenhuma nova admissão prevista com este projeto e serão diminuídos 190 contratos. “Todos já estão trabalhando. A mensagem servirá para a manutenção destes servidores até a homologação do concurso. Cabe destacar a extinção errônea de alguns cargos, agora temos dificuldade em chamar pessoal aprovado na seleção anterior.” Como exemplo, Lopes citou o caso da única fonoaudióloga do município na Secretaria de Saúde (SMS). O cargo foi extinto no passado e atual profissional possui contrato emergencial. Assim que resolvido o problema, o Executivo nomeará uma pessoa aprovada no concurso com validade até o dia 21 deste mês. “A outra mensagem deve ser aprovada até amanhã e publicada. Se não irá expirar o prazo do concurso anterior e não teremos como chamar ninguém.”Segundo o secretário, nos casos dos programas federais temporários os cargos não podem ser preenchidos mediante concurso público. “Os contratos emergenciais serão rescindidos conforme forem nomeados os aprovados. Algumas funções exigem novas provas e testes físicos, o que poderá demorar a homologação, por isso, se faz necessário o contrato emergencial”, argumentou Lopes. (AF)

O factóide de Fetter Júnior

DP de sexta. A criação de factóides é uma especialidade de Fetter Júnior. Era evidente que um empreendimento (Praça Shopping) desse tipo teria tantas dificuldades legais para ser regularizado que seria impossível ao Poder Público adquirir um espaço para instalar suas secretarias. Qualquer um poderia ver isso, até mesmo Fetter Júnior. No entanto, ele preferiu anunciar, com pompa e circunstância, uma mudança que já se sabia inviável no jornal que pertence à sua família. Agora, tem de voltar atrás de sua megalomania. E Fetter Júnior ainda quer um novo mandato à frente da cidade.

Cidade: Prefeitura abre mão do Praça XV Shopping
Prefeito assinou ontem acordo no qual desiste da desapropriação do imóvel onde pretendia instalar um Centro Administrativo; massa falida aguarda homologação de leilão para concluir o prédio inacabado, mas questões jurídicas podem complicar andamento
Anna Fernandes
O prefeito Fetter Júnior assinou acordo com o síndico da massa falida da Cinco Construção, Eugênio Costa. No documento, o chefe do Executivo desiste da desapropriação do Praça XV Shopping , que seria adaptado para receber o Centro Administrativo da prefeitura. A decisão foi tomada após a promessa do retorno da obra em 30 dias. O ex-prefeito Bernardo de Souza (PPS) publicou o Decreto 4767/05, que previa a venda do imóvel ao Poder Público. No entanto, o valor oferecido - R$ 600 mil - foi considerado baixo pelos promitentes compradores das salas comerciais. Há dois anos é discutido judicialmente o valor adequado à propriedade inconcluída no entorno da praça Coronel Pedro Osório. Segundo Fetter Júnior, a prefeitura não sai em desvantagem no acordo, uma vez que se a construção não for reiniciada em até dois meses a desapropriação volta para a pauta. “Temos duas novas alternativas para construção do Centro Administrativo: um terreno anteriormente doado ao Estado e a Antiga Estação Férrea. Não há motivos para continuar brigando, mas se a obra não for retomada, vamos pedir novamente a desapropriação do prédio. Nada impede voltar na decisão”, destacou.

Processo judicial atrasa retomada das obras

Talvez o Praça XV Shopping e a torre de apartamentos inacabados do Central Park sejam o símbolo do período de decadência vivenciado por Pelotas e pela Zona Sul na década de 90. Ao longo dos anos 2000, mais de uma vez foi reiterado o desejo de retomar as obras e finalizar o empreendimento. Mas o processo da massa falida da Cinco Construção Indústria e Comércio, que tramita na 6ª Vara Cível, indica um problema bem maior para o reinício da construção. A ação principal de falência e concordata soma mais de três mil páginas e 65 processos em anexo, além do envolvimento de 56 advogados e apontamentos de três juízes diferentes. A partir da folha 2.134 da ação, o síndico da massa falida, Eugênio Costa, aponta quanto teria sido financiado junto ao extinto Banco Bamerindus do Brasil S/A para execução do Praça XV Shopping e do Central Park pelos proprietários da Cinco Construção. A instituição financeira teria liberado inicialmente R$ 4,23 milhões. Dois meses após, ainda em 1994, foram requisitados e aprovados outros R$ 470 mil. No ano seguinte o financiamento aumentou R$ 800 mil.

“A avaliação futura do imóvel pronto em 1994 era de R$ 10,36 milhões, correspondendo à quantia aproximadamente de 11 milhões de dólares, conforme se verifica na cláusula 17ª do contrato firmado entre a falida e o Bamerindus do Brasil. Na época presente, o prédio pronto valeria em torno de pouco mais de R$ 20 milhões. Estando, atualmente, apenas aproximadamente 66% pronto”, relata Costa no processo.

Liminar no Ceará

Nos autos da ação em trâmite na Comarca de Pelotas consta que a Cinco Construção abriu uma filial na cidade de Caucaia, Ceará. No entanto, em depoimento, sócios da empresa afirmaram que a construtora nunca teria executado obras fora do Rio Grande do Sul. A manobra ajudou os promitentes compradores a registrar os imóveis em seus nomes. A liminar conseguida foi revogada posteriormente, na ação de execução hipotecária movida pelo Banco Bamerindus.

Conforme o síndico da massa falida, a tentativa na Justiça cearense era cancelar as hipotecas sobre as unidades do shopping e do residencial. “O propósito fraudulento dos indiciados parece evidente, pois com a liberação das hipotecas, puderam registrar os imóveis no nome dos promitentes compradores, em sua maioria enganados pelas circunstâncias em que se deu tal liberação, sem saberem que a venda foi ilegal e que seu registro posteriormente seria anulado na Justiça”, destaca nos autos.A advogada dos sócios da falida Cinco Construção, Marina Gomes, foi procurada pela reportagem para dar o contraponto às acusações contidas nos autos contra seus clientes. Porém, ela alegou não representar mais os sócios da falida e não soube indicar o novo advogado.LeilãoEm torno de 65% das 74 lojas do Praça XV Shopping foram arrematados em leilão no ano passado. A área foi alienada em praça pela Justiça do Trabalho e adquirida por um grupo de empresários. Novo leilão foi realizado no dia 19 de fevereiro de 2008, dos restantes 35%. A assessoria jurídica do HSBC Bank S/A e a Mitra Diocesana solicitaram o cancelamento. No caso da instituição financeira, o imóvel foi dado como garantia quando feito o financiamento com o Bamerindus, atual HSBC. A Mitra Diocesana de Pelotas ajuizou embargos declaratórios, uma vez que, dentre este percentual ofertado no leilão, 17 salas são de sua propriedade. Ao contrário do pretendido pelo síndico, segundo consta nos autos, os 35% não são bens da massa falida.O vigário geral da Diocese de Pelotas, padre Mário Prebianca, informou que as 17 salas, 12 apartamentos e algumas garagens pertencem à Mitra, pois foi firmado um acordo com a Cinco Construção. “O terreno pertencia à Mitra Diocesana. Existia a idéia de construir um prédio no local. Várias construtoras apresentaram propostas. Então vendemos o imóvel à Cinco Construção; 30% foi pago em dinheiro antes da falência, o restante seria recebido em imóveis no empreendimento”, disse.Conforme Prebianca, a Diocese não tem interesse em prejudicar a retomada da construção, apenas quer garantir seus direitos. O padre ainda acrescentou que o arrematante do último leilão ofereceu pelas salas da Mitra um valor abaixo do pago pelas demais áreas do Praça XV adquiridas até o momento. “Queremos finalizar a obra, é um bom momento, pois a Zona Sul experimenta grandes investimentos. Nossa intenção não é adquirir mais, mas garantir os direitos da Igreja. Se alguém oferecer um valor justo pelas salas, venderemos; assim como pode ocorrer com os apartamentos”, ressaltou Prebianca.

Apartamentos

No dia 25 de março o síndico da massa falida publicou nota na imprensa para convocação dos promitentes compradores das unidades habitacionais. O objetivo era conhecer quem tinha interesse em dividir os custos de finalização da obra. Segundo Eugênio Costa, até o momento 20 deles teriam se manifestado junto à empresa imobiliária responsável pelo recolhimento das assinaturas.Ao firmar o negócio na década de 90, o objetivo da Mitra era possuir uma fonte de renda para as atividades pastorais. Conforme Prebianca, a Diocese não tem atualmente condições de arcar com os custos da retomada da obra da torre de apartamentos.

Ninguém quer segurar a alça da candidatura de Fetter Júnior

Diário Popular de sábado. Fetter Júnior continua à espera de alguém que segure a alça de sua candidatura. Tal e qual os pernas-de-pau nos timinhos da escola, ele será o último a ser escolhido, quando não sobrarem mais opções.


Cidade: Falta pouco para conhecer alianças
Uma semana pode parecer pouco tempo, mas em época de eleições sete dias são suficientes para surpresas. Por enquanto, o cenário político pelotense está estável. Os indicativos das grandes coligações permanecem os mesmos. Mas o assédio em torno dos peemedebistas tem sido intenso. Os petistas reafirmaram o desejo de contar com os partidos do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Popular Socialista (PPS) na Frente Popular. O Partido Progressista (PP) também aguarda uma resposta positiva dos peemedebistas. “Há um segmento expressivo do PMDB querendo apoiar o PP. Nunca tinha visto eleições tão malucas, com cenário instável; que nem o vento: vira a toda hora. Mas não nesta coligação”, afirmou o presidente do PP, José Júlio Carúcio. O presidente do Democratas (DEM), Matteo Chiarelli, disse não acreditar nos boatos de que o PMDB iria desistir da coalizão. “A aliança está consolidada, só falta a homologação. Não considero a hipótese de desfazer esta parceria. A possibilidade existe, mas será analisada se ocorrer.” O presidente do PMDB, José Maria Carvalho, reiterou a posição do DEM de permanecer com a aliança. “Estamos lisonjeados com as ofertas de coligação, mas assumimos um compromisso com o DEM e permanecemos com essa intenção. No entanto, em política nada é tão imutável.” (Anna Fernandes)

Fetter Júnior é conivente com irregularidades

A notícia abaixo foi publicada no Diário Popular de sábado. A incompetência administrativa de Fetter Júnior vai transformar a cidade num grande camelódromo. Não existe fiscalização, nem agora e muito menos depois, quando esse pessoal irregular se instalar no camelódromo. Fetter Júnior deveria saber que essas pessoas não pagam impostos, não conseguem justificar a origem dos objetos - quando eles não são piratas - e prejudicam aqueles que pagam suas taxas à Prefeitura.
Além disso, Fetter Júnior deveria demitir seus assessores. A fiscalização não funciona e fica sempre aquela ladainha de desculpas esfarrapadas que não enganam ninguém (só o Diário Popular).
Cidadão pelotense: compre objetos no camelódromo e depois os entregue à Polícia e ao Ministério Público, a fim de que se investigue a origem e a existência de notas fiscais. Não adianta levar na Receita Federal. Lá não tem ninguém em condições de fazer uma apreensão de mercadorias.
Leia abaixo a notícia com os comentários em vermelho:



Cidade: A informalidade no meio do caminho
Thiago Araújo
O projeto de ampliação do camelódromo de Pelotas - previsto para o ano que vem - nem saiu do papel e mais de 300 ambulantes já estão na fila de espera por uma das 200 vagas da nova ala. A necessidade da obra se reflete diretamente nas ruas da zona central da cidade, onde é cada vez maior o número de bancas instaladas no espaço público. O início do calçadão da rua Andrade Neves, entre Lobo da Costa e Marechal Floriano, e a própria Floriano, são exemplos de áreas ocupadas pelo comércio informal.(OS CAMELÔS SÓ SE ESTABELECEM ONDE A FISCALIZAÇÃO NÃO EXISTE ).
No lugar destinado aos pedestres existem bancas com os mais variados produtos. Em alguns momentos fica difícil até mesmo circular pelo local.
A utilização da rua Andrade Neves pelos ambulantes é histórica. O lugar abrigava, no início, vendedores de relógios, pulseiras e pilhas, mas acabou se tornando um grande ponto-de-venda paralela. (VENDA PARALELA É IGUAL A PRODUTO DE ORIGEM DESCONHECIDA. PORTANTO. SE EXISTE UM GRANDE PONTO DE VENDA PARALELA, É PORQUE FETTER JÚNIOR FOI INCAPAZ DE ACABAR COM ESSA IRREGULARIDADE QUE AFRONTA SEU NARIZ DIARIAMENTE). Hoje em dia é possível comprar uma diversidade de produtos, que por não terem impostos embutidos em seu valor costumam ter preços mais atrativos que os cobrados nos estabelecimentos comerciais. (E EVIDENTE. CABE UMA PERGUNTA: POR QUE OS COMERCIANTES PELOTENSES - ASSIM COMO OS DE TODO O PAÍS -, NÃO SE REBELAM CONTRA ESSA IRREGULARIDADE?) A evolução da oferta fez com que os produtos que originaram o local - relógios e seus acessórios - estejam esquecidos e dividam o espaço com bolsas, bonés e garrafas térmicas. É possível adquirir, inclusive, acessórios para eletrônicos e pequenos aparelhos eletrodomésticos. Há oferta de jarras elétricas pelo valor de R$ 15,00 e torradeiras por R$ 30,00. Esse tipo de produto vem do Uruguai e não é oferecida garantia alguma por parte dos vendedores (NÃO ENTENDI DIREITO: A REPORTAGEM DO DIÁRIO POPULAR SE PREOCUPA COM 'GARANTIA'? POR QUE NÃO COMEÇAR PELO COMEÇO: ONDE ESTÃO AS NOTAS FISCAIS DESSES PRODUTOS?) .
Difícil solução
A expansão do comércio informal na zona central de Pelotas é um problema antigo. Há cerca de uma década foi inaugurado o camelódromo da cidade para concentrar todos os ambulantes que ocupavam a lateral do Mercado Central. Entretanto, sua inauguração nunca impediu que novos pontos-de-venda surgissem nas calçadas do Centro.
A população se mostra dividida. O comerciante Fernando Corrêa considera a situação incômoda: “Se todo mundo se adonar do espaço vai ficar uma bagunça”, opina. Já outros se compadecem, mesmo que a presença dos ambulantes atrapalhe: “Eles também precisam trabalhar”, diz Janete Silveira, auxiliar de serviços gerais.
A Secretaria de Urbanismo, que controla este tipo de comércio, (CONTROLA? A SECRETARIA NÃO CONTROLA ABSOLUTAMENTE NADA. AO CONTRÁRIO, É CONTROLADA PELOS CAMELÔS) reconhece que a situação é apenas tolerada (TOLERAR CRIME É SER CONIVENTE COM ELE) . De acordo com o responsável pela Fiscalização, Diego Prestes, um acordo verbal (SANTA INGENUIDADE!) foi feito com os vendedores de relógios em administrações anteriores e, por falta de opção, agora não é possível retirá-los do local. (QUALQUER BOBINHO SERIA CAPAZ DE PREVER ISSO) A solução definitiva para o problema está na ampliação do camelódromo e, enquanto isso não acontece, são tomadas apenas medidas paliativas. “Por enquanto, tudo que podemos fazer é mudá-los de lugar dentro do próprio Centro.” (NÃO, MEU CARO DIEGO PRESTES, ISSO NÃO É VERDADE. ESSA SOLUÇÃO É A SOLUÇÃO DA INCOMPETÊNCIA. A QUESTÃO É SIMPLES: É POSSÍVEL VENDER OBJETOS COM PROCEDÊNCIA DUVIDOSA? É POSSÍVEL VENDER OBJETOS SEM NOTA FISCAL? É POSSÍVEL INVADIR RUAS E FINCAR BARRACAS NUM ESPAÇO PÚBLICO COMO SE FOSSE DONO DA RUA? A RESPOSTA, MEU CARO DIEGO, É UM REDONDO NÃO. O RESTO É BOBAGEM). Para evitar que novos vendedores se instalem na área são realizadas, segundo Prestes, duas “patrulhas” diárias. (MEU CARO DIEGO: DEMITA OS PATRULHEIROS, POIS ELES NÃO VÊEM NADA, PARA DIZER O MÍNIMO)
Novo perfil
A Unidade Gestora de Projetos da prefeitura informa que o projeto para ampliação já está pronto, porém, as obras têm previsão de início apenas para o ano que vem. De acordo com o coordenador da UGP, Jair Seidel, trabalha-se em um plano de negócios para que o novo espaço não seja apenas um “depósito” de ambulantes. “Queremos que eles cresçam”, fala Seidel, completando que está em estudo um programa de capacitação em gestão e a abertura de microcrédito para estes ambulantes. O coordenador ainda diz que a prioridade no novo camelódromo será dada aos vendedores do Calçadão. Já protocolaram pedido de vaga no novo espaço cerca de 300 pessoas e serão disponibilizadas aproximadamente 200 bancas.
O que é possível comprar no Calçadão
Espremedor de frutas, Torradeira, Jarra elétrica, Controle remoto, Bolsas, cintos e carteiras, Luvas e toucas
Sem garantia
Diário Popular - Quanto custa a jarra elétrica?
Ambulante - R$ 25,00.
DP - E a torradeira?
Ambulante - R$ 30,00.
DP - De onde vem?
Ambulante - A maioria vem de Montevidéu.
DP - E tem garantia?
Ambulante - Não, não, já vem testado. É muito longe pra mandar a garantia.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Viagem

Prezados leitores deste blog: de quinta a domingo estarei em Joinville, a passeio. Se possível, farei as atualizações. Por favor, mandem informações que considerarem importantes e necessárias para serem postadas depois.
Grato,
Irineu

Finalmente, saiu o resultado do concurso de Fetter Júnior

Quase um mês depois, saiu o resultado do concurso para preenchimento de vagas na prefeitura de Pelotas promovido por Fetter Júnior. Tanto tempo deve ter sido necessário em virtude da dificuldade dos examinadores em analisar as respostas. Atenção, candidatos. Este concurso precisa de investigação.

Concurso: publicado resultado das provas objetivas
Foi divulgado hoje (18) o resultado da primeira etapa do concurso público da Prefeitura de Pelotas. Está disponível a classificação final dos candidatos aos cargos que exigem ensino fundamental, cuja seleção se constitui exclusivamente de teste objetivo. Os concorrentes aos demais cargos realizarão ainda provas de títulos, prática e avaliação física. A data destas, assim como a relação dos que atingiram a pontuação mínima na prova objetiva e os editais completos estão disponíveis no site da Fundação Conesul de Desenvolvimento (www.conesul.org) e afixados no mural da Secretaria de Administração e Finanças (rua Barão de Santa Tecla, 516). Os candidatos aprovados na primeira etapa para os cargos com exigência de ensino médio ou superior participarão de prova de títulos durante os dias 19, 20 e 23 de junho, conforme divulgado no edital do concurso. A única exceção são os concorrentes ao cargo de jornalista, cuja data da prova de títulos ainda não foi divulgada. O grupo deverá antes participar da sessão pública de reidentificação das redações, às 9h de sexta-feira (20), na Secretaria Municipal de Educação (rua General Neto, 860). As provas práticas dos candidatos aprovados para os cargos de motorista, intérprete de libras e operador de máquinas será realizada no dia 29. Concorrentes aos dois primeiros executarão o teste na Escola Carlos André Laquintinie (Pça Domingos Rodrigues, 4/Porto) e os operadores de máquinas na sede da J.A. Silveira (av. Pres. João Goulart, 7415). Candidatos às vagas para agente de trânsito e transporte realizarão a prova de teste físico no dia 29, no Colégio São José (rua Gonçalves Chaves, 315/ Centro). Os horários dos testes físicos e das provas práticas estão disponíveis no site da Conesul.
Data: 18/06Hora: 17:30 Redator: Patrícia Strelow Fotógrafo: Jorge Gonçalves

Fora César Borges. Enquanto é tempo

César Borges terá adversário. Só espero que não seja de mentirinha. O PSOL tem, neste blog, toda informação possível - e oficial - para escancarar os descalabros cometidos pelo magnífico reitor César Borges. Aliás, se o PSOl quer ação, que trate desse assunto no Congresso Nacional.

Disputa (Espeto Corrido, Diário Popular)
Eleição para a Reitoria da UFPel começa a ser delineada. Além da quase certa busca de um novo mandato do reitor Cesar Borges, outro nome cotado é o do professor Bretanha, da área de Biologia. Com apoio do PSOL e outras siglas.

Ué, acabaram com o camelódromo em frente a Receita Federal?

O camelódromo de Pelotas, assim como todos os camelódromos existentes no país, são a consagração da impunidade, a demonstração ineqüívoca da falência da lei e a abusada manifestação daqueles que escarnecem das autoridades constituídas por conhecerem a ineficácia, a incompetência e a corrupção que existe em seus agentes. Exemplo mais emblemático não poderia existir em Pelotas: o camelódromo fica em frente ao prédio da Receita Federal. Uma piada. Qualquer visita de qualquer policial que não seja corrupto vai encontrar ausência de notas fiscais, procedência duvidosa de mercadorias e fraudes de todo tipo. Fecharam o camelódromo? Não. Ele está lá, altivo e cada vez mais atuante. Então, meus caros leitores, essa ação da Polícia Federal é só para inglês ver, como se dizia antigamente. É claro: o Diário Popular ignorou a existência e a ilegalidade do camelódromo local. Talvez, como alguém informou em uma postagem antiga, um de seus graduados colaboradores frequente o local e compre seus dourados produtos.



Polícia: Ação coloca Pelotas na rota do contrabando
Antônio Neto
Uma operação desencadeada pela Polícia Federal (PF), com o apoio da Receita Federal, desarticulou a maior quadrilha de contrabandistas do Rio Grande do Sul no início da manhã de ontem. Simultaneamente, às 6h30min, a Operação Pampa prendeu 39 pessoas e cumpriu 61 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e região Metropolitana, Pelotas, Vale dos Sinos, Santana do Livramento e no estado de São Paulo, onde uma pessoa foi presa. Em Pelotas foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão. Uma pessoa foi presa em flagrante e outras duas pessoas ainda estão foragidas na cidade, inclusive o chefe da quadrilha. Os produtos contrabandeados eram transportados do Uruguai e do Paraguai, e revendidos em lojas da fachada, inclusive com sites na Internet.Segundo a PF, após a Operação Plata, realizada em novembro de 2005, quando foi desmantelada uma quadrilha especializada em contrabando, foi verificado que alguns criminosos ainda continuavam em atividade. A partir daí tiveram início as investigações da Operação Pampa. Até a manhã de ontem, quando o bando foi completamente desarticulado, a PF realizou 21 prisões em flagrante em várias cidades gaúchas, apreendeu produtos importados de maneira ilegal, como notebooks, video games, câmeras digitais, perfumes, CDs e DVDs virgens, alimentos, armas de fogo e munições.Os presos serão indiciados pelos crimes de contrabando e descaminho, formação de quadrilha e tráfico internacional de arma de fogo, e poderão pegar até oitos anos de prisão. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre. Participaram, em todo o Estado, 270 policiais federais e 53 servidores da Receita Federal.
Líder do grupo está foragido
Em Pelotas 40 policiais federais e seis servidores da Receita Federal cumpriram seis mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais. Uma mulher foi presa em flagrante na Guabiroba, onde os policiais encontraram inúmeros produtos contrabandeados do Uruguai armazenados em sua casa. Dentre os itens estavam ventiladores, perfumes e DVDs. Também foram recolhidos cerca de dois mil CDs em uma banca do camelódromo.Além dos seis mandados de busca e apreensão, os policiais tinham também três mandados de prisão para serem cumpridos na cidade, mas apenas uma pessoa foi detida. De acordo com o delegado Alexandre Pauli, um dos foragidos é o chefe da quadrilha. “É o comandante da organização. Ele não foi encontrado na sua residência e nós acreditamos que esteja viajando para adquirir mercadorias, mas com certeza ele será preso em breve”, disse Pauli. Para o delegado, mesmo com o chefe ainda solto, a quadrilha está totalmente desarticulada.Ele destacou ainda que dos 21 flagrantes de contrabando efetuados no Rio Grande do Sul durante as investigações cinco foram feitos em Pelotas, entre outubro de 2007 e maio de 2008. Nesse período foram apreendidos na cidade 146,4 mil CDs, 123 mil DVDs e 1.442 perfumes, o que representa cerca de R$ 1 milhão em produtos.ChuíAlém de Pelotas o Chuí foi outra cidade da região onde a Polícia Federal atuou na Operação Pampa. No município da fronteira com o Uruguai foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e três pessoas foram presas através de mandados.

Hummmm.... É bom fiscalizar isso

O governo federal tem verba à disposição. Basta querer e lá estão os milhões, para projetos interessantes e esdrúxulos. Por exemplo, tem R$ 338 .500,oo à disposição da Cooperativa dos Pescadores Profissionais Artesanais para apoiar "ações para consolidação da Rede Regional de Comercalização Solidária do Pescado no Sul do Rio Grande do Sul" (leia abaixo). Ou seja, quase R$ 1 mil diários a serem admnistrados pela diretoria da Cooperativa. Tem pescador que vai se dar bem.
Perguntas de sempre:
1) que ações são estas? O que significa "apoiar" essas ações? O que já foi realizado?
2) quem são os beneficiários dessas ações?
3) quem recebe a grana e qual é o critério para recebê-la?
4) essa grana é a fundo perdido?
5) QUEM FISCALIZA, FISCALIZA?

Com a palavra, a Cooperativa dos Pescadores Profissionais Artesanais e o Ministério Público.

Lembrem-se: o espaço aqui é aberto. Só não vale ofensas pessoais (palavras de baixo calão) e acusações que não podem ser confirmadas. De resto, a tribuna é livre.


Número Convênio: 593312
Objeto: Apoiar o projeto "Ações para Consolidação da Rede Regional de Comercialização Solidária do Pescado no Sul do Rio Grande do Sul".
Órgão Superior: PRESIDENCIA DA REPUBLICA
Convenente: COOPERATIVA DOS PESCADORES PROFISSIONAIS ARTESANAIS LAG
Valor Total: R$ 338.500,00
Data da Última Liberação: 11/06/2008
Valor da Última Liberação: R$ 152.850,00

terça-feira, 17 de junho de 2008

Leitor

Leitor envia a seguinte mensagem:

Some-se às trapalhadas e "descuidos" do magnífico Reitor César Borges, a inexplicável demora para divulgação dos resultados do concurso público realizado por esta instituição. Aquele mesmo concurso que já foi objeto de suspensão pela Justiça por cobrar pré-requisitos absurdos dos candidatos...
Refeito o edital para assistente em administração e realizada a prova em 10/05/2008 (registre-se que muitas das questões foram literalmente copiadas, sem o menor constrangimento, de concursos públicos anteriores), já se passou mais de um mês e sequer o gabarito definitivo foi divulgado.
Uma das explicações para tamanha demora pode ser encontrada, de novo, na incompetência de quem elaborou as provas. Por conta de questões com dupla interpretação e respostas erradas (sic) apontadas como corretas no gabarito preliminar, ocorreu uma verdadeira avalanche de recursos dos candidatos com pedido de anulações. Só de informática, umas cinco questões apresentam problemas. Bem, mas apesar da avalanche de recursos, motivada pela prova mal formulada, já se passou muito mais de um mês e nada de julgarem. Será que ainda estão pesquisando as respostas? Vão precisar de ajuda dos universitários (aqueles de um famoso programa de televisão apresentado em canal de sinal aberto nos sábados à tarde)? Ou será que o senhor reitor e seus assessores vão preferir pular estas questões?
A Furg, em Rio Grande, realizou a prova 20 dias depois da UFPel... Lá também houve problemas, mas os recursos já foram julgados e o gabarito oficial já foi divulgado há pelo menos 15 dias...Até quando o desrespeito com os pobres candidatos vai continuar senhor César Borges? Nem às vésperas de uma nova eleição o senhor toma jeito? Ao que parece, neste quesito, a prefeitura de Pelotas tem feito escola.

Fuja, magnífico reitor César Borges, enquanto é tempo

César Borges é mesmo um cara-de pau. Não sei como ele se encara diariamente nos espelhos que deve possuir em sua casa. Depois de tudo o que fez na Ufpel, ele ainda quer mais. Depois do acórdão do TCU, ele ainda se considera no direito de fazer ainda mais irregularidades num eventual novo mandato. Se César Borges não tem má-fé em suas atitudes, ele é muito incompetente. E a Ufpel não é lugar para incompetentes. Fora, César Borges, tenha um pouco de respeito a si mesmo, magnífico reitor. Seu lugar não é na Ufpel, mas sim na cadeia. Fuja enquanto é tempo.



CHAPA (Espeto Corrido - Diário Popular)
No processo eleitoral para a Reitoria da UFPel, segue a expectativa pela candidatura ou não do reitor Cesar Borges a um novo mandato. Faz reuniões e a decisão será anunciada nos prazos legais. Se concorrer, Cesar proporá a continuidade dos projetos de total integração da instituição com as comunidades local e regional. A UFPel é hoje, no âmbito do Governo Federal, a quarta universidade em aplicação de recursos extra-orçamentários. Um dos destaques é o Reuni.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Fora, magnífico reitor César Borges

César Borges já articula uma nova estadia na Ufpel. Leitor envia mensagem em que informa de uma reunião ocorrida em cima do Café Aquarios com a participação do magnífico reitor César Borges e Telmo Xavier, além de uma cambada de puxa-saco, a fim de definir estratégias de sua candidatura. É muita cara-de-pau. Apoiar uma nova aventura de César Borges é um erro. Essa figura, que só prejudicou a Ufpel, não pode ficar mais nem um minuto à frente da universidade. Em algum momento, se a Justiça neste país voltar a funcionar, César Borges terá muito a explicar. Por isso, a comunidade acadêmica deve se manifestar contra essa nova investida de Borges e seus companheiros de ação e levar aos órgãos de imprensa as estrepolias que o magnífico tem cometido (basta ver o acórdão do TCU, publicado neste blog sob o título Cadeia para o magnífico reitor César Borges). Em Brasília, já tiraram um reitor por irregularidades. Em Santo André, o reitor da Fundação ABC, por muito menos, está com a corda no pescoço. Na Ufesp, teve até uma lamentável depredação para forçar a saída do reitor. César Borges, tua hora de prestar contas vai chegar.
No entanto, se a comunidade acadêmica não se manifestar, o magnífico vai permanecer. E aí, não adianta reclamar: pela semelhança, ninguém vai saber quem é o reitor ou quem é a comunidade acadêmica.

Natal no Ano Novo

Finados no dia das crianças, ano novo no dia das Mães, Natal no dia da pátria. Fetter Júnior já mudou a data do Carnaval. Agora pode aproveitar a idéia do leitor, que enviou um Instantâneo ao Diário Popular (leia abaixo) e mudar outras datas festivas.

Instantâneos: Páscoa no inverno!
Achei muito pertinente a pesquisa que o DP fez sobre a mudança da data do Carnaval de Pelotas. O número de entrevistados foi inexpressivo, mas a idéia de perguntar à comunidade é deveras interessante! Não consigo entender o porquê da modificação da data, de uma festa dita popular, ser determinada por um pequeno grupo, nos bastidores, sem consultar ninguém. Ou quem sabe só os interesses deste diminuto grupo é que prevalecem?Data que convenhamos sempre foi estabelecida por calendário nacional. Neste ano a desculpa da coincidência com o feriado de Navegantes, já não foi bem deglutida. Quais resultados práticos? Houve mais participação popular? Os hotéis lotaram? A qualidade do desfiles prosperou?O Carnaval de passarela não tem apresentado um crescimento ou alguma melhoria expressiva, muito pelo contrário... tem muita coisa a ser feita antes de pensar em troca de datas. Competência, resgate cultural e transparência seriam itens que podem e devem ser discutidos, principalmente com os protagonistas da festa, os foliões!Imaginem se outros segmentos da comunidade resolvessem trocar as datas de efemérides, em função de suas agruras, vicissitudes ou intempéries? Tenha dó, seriedade é bom e todos nós gostamos.
Luiz “Minduim” Vasconcellos
Professor do Cefet-RS

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ninguém quer o "mico" Fetter Júnior

Deu no Diário Popular de hoje (veja trecho abaixo). Fetter Júnior é a última escolha dos partidos. Apostar em sua candidatura, ao que parece, é o maior "mico". Ninguém quer. Os partidos sabem em que cumbuca enfiam a mão.


Progressistas aguardam decisões
O Partido Progressista (PP) ainda aguarda respostas de outras siglas. A idéia inicial é realizar a convenção na próxima quarta-feira. Segundo o presidente municipal da legenda, José Júlio Carúcio, os progressistas conversaram com comissão do PSDB. “Não temos nada acertado. Gostaríamos do apoio. Seria uma questão lógica, pois o PSDB faz parte do atual governo. Quanto ao PPS a tendência é continuar a coligação”, projetou. O representante do Partido Popular Socialista (PPS), Saad Salim, não foi encontrado para informar a data da convenção de seu partido. O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com indicativo de apoio ao PP, não marcou o dia do encontro para formalizar a aliança. Hoje, às 17h, ocorrerá reunião na sede do PTB em busca da definição do dia. O Partido Republicano Brasileiro (PRB) deve decidir hoje a data - a escolha está entre a segunda e quarta-feira próxima.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Fetter Júnior leva espada dos machões da luta-livre

Deu no blog do jornalista Rubens Amador:

Os vencedores do torneio de luta-livre de Pelotas, ocorrido na AABB, no fim de semana passado, entregaram ao prefeito, hoje, uma recordação como agradecimento ao apoio recebido de Fetter. Pela ajuda do prefeito, que deu R$ 12 mil do nosso dinheiro para os brigões, os lutadores de vale-tudo (foto acima) presentearam Fetter com dois pequeninos mini-sabres orientais, um símbolo dos guerreiros samurais. De tão pequenos, os tais enfeites desapareceram nas mãos de Fetter. O que o prefeito fará com os sabres em miniatura não se sabe, já que, para vencer a eleição, será preciso muito mais do que isso. Uma sugestão do blog. Que ele doe os sabrezinhos ao reitor da UCPel, Alencar Proença. Além de combinar com a estatura do magnífico e com sua prática de degola desenfreada de funcionários, pode servir, num momento difícil, para ele abrir uma garrafa de vinho nas noites de insônia.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A matemática do Diário Popular ou o Carnaval fora de época

O Diário Popular quer forçar a barra em relação ao Carnaval fora de época que Fetter Júnior - o prefeito que também é um dos donos do jornal - quer instituir na cidade. Essa idéia não deve prosperar por esdrúxula que é.
O jornal foi desonesto em relação ao título. A população não está dividida. Ao contrário. A maioria é contra o Carnaval fora de época. Só o prefeito Fetter Júnior e a secretária foliã Cláudia Ferreira não conseguem ver o óbvio.
Mas o melhor comentário é sobre a matemática utilizada para justificar a "divisão" de opiniões e principalmente a respeito da desonestidade do título. Vejamos quanto dá a soma:

"De dez pessoas ouvidas pelo Diário Popular no Centro da cidade, cinco se manifestaram contra a alteração e duas a favor. Para três é indiferente o período e uma considera que o investimento em Carnaval deveria reverter para a área da Saúde."

OU SEJA: A SOMA DEU 11!
No final da reportagem, aparecem 10 entrevistados.


Cidade: Carnaval fora de época divide opiniões
Tânia Cabistany
A prefeitura de Pelotas emite decreto até amanhã para oficializar a data do Carnaval 2009, que será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, e 1º de março - a data oficial é 24 de fevereiro. De dez pessoas ouvidas pelo Diário Popular no Centro da cidade, cinco se manifestaram contra a alteração e duas a favor. Para três é indiferente o período e uma considera que o investimento em Carnaval deveria reverter para a área da Saúde.A realização do evento fora de época pelo segundo ano consecutivo foi definida entre a Secretaria de Projetos Especiais e os dirigentes de agremiações. A idéia é possibilitar a vinda de maior número de turistas, como ocorreu no ano passado, e vender a transmissão do Carnaval para uma emissora de canal aberto.“Todos os anos tem polêmica atrás de dinheiro. Além disso, não tendo concorrência a gente recebe mais turistas e isso é bom para todas as partes. Mas a prioridade é tentar vender o Carnaval. No ano passado isso só não ocorreu porque a emissora interessada tinha outro grande evento para transmitir na mesma época”, diz o presidente da Associação das Entidades Carnavalescas de Pelotas, Renaldo Marques.O Carnaval 2009 deverá ser realizado novamente no leito da antiga Viação Férrea, pois não há outro mais apropriado, pelo menos não por enquanto, confirma Marques. Segundo a secretária Cláudia Ferreira, o projeto para a passarela definitiva, ainda que não seja a oficial em 2009, dever ser discutido até o final deste ano.
O que o povo acha
A opinião de populares se divide quanto ao Carnaval fora de época. O comerciante Luís Gustavo da Luz Machado, 48 anos, mostra-se a favor da mudança de data, porque atrai turistas. Também a favor se manifesta a estudante Suelen Gama, 24. “É melhor. A gente pode olhar o Carnaval das outras cidades pela tevê e depois ir para a passarela assistir ao nosso”, diz. Já o técnico em telecomunicações, Geraldo Bernardi, 61, é contra, por achar difícil a adaptação do povo. “Para mim tanto faz. Eu adoro Carnaval, vou todos os anos, em qualquer dia”, afirmou a dona-de-casa Vabete Rodrigues Mendes, 52. Não é o caso do aposentado Nélson Arno Alves, 48: “Com a pobreza do nosso município, já era para ter acabado o Carnaval há muito tempo, e o dinheiro gasto com isso investido na saúde”. Joaquim Fernando Magalhães, 50, que trabalha em serviços gerais, contesta. Para ele, “tendo Carnaval, qualquer época é época”.A garçonete Mara Cardoso, 38, considera péssima a mudança de data. “Fica tudo descontrolado. O feriado de Carnaval fica fora do período”, observa. O operador de caldeira Carlos Antônio Saraiva, 53, também prefere a data oficial: “Fica sem graça depois. O nego perde a empolgação”, diz. Mesma opinião tem a dona-de-casa Cláudia Fuentes, 36. Para ela, a troca atrapalha quem gosta de Carnaval e não está de férias para curtir. A balconista de farmácia Karlene Tavares, 36, igualmente acha errado trocar. “Foi feito para ser numa data igual às outras cidades. Não deveria mudar.”
Desfile da Empolgação será antecipado
Outra mudança foi acertada entre a Secretaria de Projetos Especiais e os carnavalescos: a banda Empolgação antecipará seu tradicional desfile de abertura da festa. Será cinco dias antes, no dia 21 de fevereiro, às 14h. Na mesma data, porém no final da tarde, ocorrerá o desfile técnico.Seminário dia 18A Secretaria de Projetos Especiais e os dirigentes de agremiações definiram ainda a realização do Seminário Doce Folia. O evento está agendado para o dia 18 deste mês, a partir das 14h, na 16ª Fenadoce. Serão discutidas questões administrativas, projetos enviados à Lei de Incentivo à Cultura (LIC), a possibilidade de incluir o Carnaval pelotense fora de época no Calendário de Eventos do Estado, entre outros assuntos.Diversas autoridades serão convidadas a participar do seminário, entre elas os secretários estaduais de Cultura e Turismo. A programação deverá estar concluída nos próximos dias. “Vamos juntar o doce com a folia”, disse a secretária Cláudia Ferreira, ao final da reunião mantida com os carnavalescos.

De grão em grão, a galinha enche o papo...

Aos pouquinhos, a Ucpel vai recebendo grana pública para o "programa de suporte à pós-graduação de instituições particulares".

Número Convênio: 559385
Objeto: PROGRAMA DE SUPORTE à PóS-GRADUAçãO DE INSTITUIçõES PARTICULARES - PROSUP
Órgão Superior: MINISTERIO DA EDUCACAO
Convenente: SOCIEDADE PELOTENSE DE ASSISTENCIA A CULTURA SPAC
Valor Total: R$495.258,40
Data da Última Liberação: 02/06/2008
Valor da Última Liberação: R$3.274,00

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fetter Júnior foi vaiado

Desta vez, publicamente, num torneio de luta-livre.

Novo escândalo na Ufpel?

Leia abaixo mensagem deixada no Yahoo Groups e outra, mais abaixo, enviada por um leitor deste blog que vai permanecer anônimo. Se, de fato, isso ocorreu, é mais um escândalo na desastrada administração do magnífico reitor César Borges. Aliás, que apito toca uma tal de Liângela Xavier? Ela é do ramo?
Em algum momento, as amarras vão se quebrar e as instituições devidas vão tomar as providências necessárias para defenestrar César Borges do lugar de onde ele jamais deveria ter estado. Fora, magnífico reitor. Poupe a Ufpel de sua magnificência.

De: http://br.groups.yahoo.com/group/socine-brasil/post?postID=m3Gn3pnY5J-bXAJeWeRMSgyMYcS6simEG2FAfwG42_D10V8icAduEQ7e9YDqzmvFqMLXKnh6vZDVCZMvI-wYlEAXfPMb7IY7hiJKPara: socine-brasil@yahoogrupos.com.br
Data: Thu, 5 Jun 2008 09:04:06 -0300Assunto: [socine-brasil]
CARTA ABERTA DE REPÚDIO À UFPEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
> Carta aberta de repúdio à UFPEL - Universidade Federal de Pelotas> > > >
Na semana passada, entre os dias 26 e 30 de maio, o Instituto de Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas realizou um concurso para professor assistente destinado ao curso de Cinema e Animação, que segue em seu segundo ano de existência. Porém, o concurso, que durou quatro dias e teve como objetivo o desenvolvimento do departamento e de seu novo curso, contou com diversos fatos obscuros e questionáveis.
Na homologação, um candidato foi aceito com titulação em Antropologia Social, quando o edital definia as áreas de interesse e renegava este campo do conhecimento. Mas este candidato oferecia em contrapartida experiência na área solicitada pelo programa. Contudo, o edital é soberano e se havia a possibilidade de abertura de espaço para candidatos de outras áreas seria necessário constar no mesmo como áreas afins, como ocorre em outros programas. Mas até este momento, nada ainda de muito fora do normal.
Os problemas começaram a surgir a partir do primeiro dia, 27/05, na prova de títulos. Alguns candidatos não levaram documentos originais e a banca, formada exclusivamente por professores do programa, não sabia o que fazer nesta hora. Isso representa uma fragilidade no que diz respeito a concursos, o que é inadmissível, pois um resultado errado pode comprometer o desenvolvimento do curso, financiado neste caso pelo Governo Federal.
No segundo e no terceiro dias, 28 e 29/05, o primeiro grande problema. Diferente de outros concursos, a primeira prova realizada na seqüência da de títulos foi a didática, seguida da entrevista. O estranho é que a entrevista serve para tirar possíveis dúvidas da banca. Ora, se as provas ainda não foram concluídas, não hácomo existir dúvidas para desempates, o que injustifica esta seqüência.
No quarto e último dia, 30/05, nova surpresa. A prova escrita, realizada sem que os candidatos conhecessem suas notas anteriores, foi realizada no tempo de seis horas, seguida minutos após seu término pela prova de leitura. No final, os professores da banca entregaram os títulos e combinaram que fariam a leitura e a abertura dos envelopes na terça, 03/06, quando seriam enviados os resultados imediatamente para os candidatos de outras cidades, por e-mail. Porém, até hoje estes resultados não foram enviados. Além disso, seria difícil fazer a cerimônia de abertura de envelopes que nunca foram fechados, ao menos com a presença dos candidatos.
Bom, com muita insistência dos candidatos, acabamos descobrindo o resultado da "abertura" dos envelopes por um dos três candidatos de Pelotas que pôde comparecer à cerimônia. Neste momento, começam as maiores controvérsias. O primeiro lugar, Guilherme Carvalho da Rosa, e a segunda colocada, Cíntia Langie Araújo, todos professores substitutos da instituição, foram os vencedores com notas 10 em quase todos os quesitos. Ocorre,contudo, que a prova de títulos tinha peso 4 na avaliação, e a produção científica de ambos era a mais baixa entre todos os candidatos, e de forma gritante. Enquanto ambos possuem quatro publicações em revistas científicas e apenas um ano e meio de docência, outros candidatos apresentavam produções que chegavam a 12 anos de docência e doutorado (enquanto ambos possuem apenas a graduação e o mestrado recém-finalizado) e até 35publicações sobre o tema e em revistas Qualis Internacional. Tal resultado demonstra que, apesar da subjetividade possível na avaliação das provas escrita e didática (que em momento algum foi definido o objetivo das mesmas), o mesmo merece atenção. A prova de títulos é matemática, clara. Mas o que ocorreu demonstrou ao menos uma deficiência aritmética da banca julgadora. Seria somente isso, se os professores não fossem os substitutos da mesma instituição, o que é lamentável. O curso, como foi dito, é de uma universidade federal,financiado pelo Governo Federal, dos paulistas, cariocas e mineiros, e não somente pelos gaúchos. Além disso, é um curso novo que poderia dar força aos estudos sobre cinema no Brasil, principalmente se obtivesse, a partir de uma contratação justa e limpa, docentes de peso para tal tarefa.
Fica aqui minha lamentação, por ver um curso novo que tinha tudo para obter bons resultados no campo do cinema começar desta forma, com os conhecidos vícios do meio, presentes em algumas instituições brasileiras.Como brasileiro, jornalista, estudioso no campo do audiovisual e documentarista, deixo meu grito de repulsa a esta realidade que ainda assola a academia. Mas como tenho a esperança de que isso ocorra de forma clara nos próximos processos seletivos, peço para que todos estejam atentos. Afinal, o Brasil ainda é "nosso" e fazemos parte do processo de construção do mesmo, que precisa ser digno, ético, claro e justo, para todos.
Denis Porto Renó
Associado SOCINE - Nucleado em Audiovisual - Intercom
Membro-fundador da Red INAV - Rede Ibero-americana de Narrativas Audiovisuais

Mensagem via e-mail enviada por um leitor que permanecerá anônimo
Caros colegas e amigos,
Repasso na íntegra o e-mail recebido na semana passada do colega Denis Renó (Carta aberta de repúdio à UFPEL – Universidade Federal de Pelotas), professor e pesquisador residente em São Paulo, que participou com outros candidatos da seleção para o cargo de Professor Assistente, junto ao Departamento de Artes Visuais, área de Audiovisual (Captação e manipulação de imagens), no Curso de Cinema e Animação da UFPEL - Universidade Federal de Pelotas, RS.
Repasso esta denúncia, pois da mesma forma que a maioria dos outros candidatos, parece-me claro que o processo seletivo transcorreu com várias irregularidades e principalmente, não teve a seriedade e transparência necessárias a um CONCURSO PÚBLICO, o que causa tristeza e indignação. Entendo também, que estando envolvido num caso desses, direta ou indiretamente, não é possível ficarmos isentos ou indiferentes.
O fato é que estavam participando de tal concurso, vários candidatos do RS (não residentes ou nascidos em Pelotas...) e de outros estados. Entre eles, alguns com larga experiência em sala de aula, outros com vasta experiência e atuação acadêmica e candidatos com reconhecida e respeitada produção em cinema e vídeo. E a despeito da contribuição inequívoca que poderiam dar a um Curso de Cinema e Animação recém criado e sem um quadro de professores ainda formado, foram preteridos pela banca examinadora, que preferiu, com procedimentos questionáveis e possivelmente sem as devidas formalidades exigidas para um CONCURSO PÚBLICO e FEDERAL, colocar em 1º e 2º lugares no concurso, dois candidatos, coincidentemente, residentes em PELOTAS e ainda por cima, dois candidatos que são PROFESSORES SUBSTITUTOS do referido curso...Na prova de títulos, pelas notas que tomamos conhecimento, parece não ter havido o rigor e objetividade desejáveis.
Quanto às notas obtidas pelos dois candidatos de Pelotas (classificados em 1º e 2º lugares) na prova escrita – lida para a banca com a presença de todos candidatos – estas foram “incompreensivelmente” altas, enquanto as notas de outros candidatos, com provas irretocáveis, em sua forma e conteúdo, foram “incompreensivelmente” baixas... Além de tudo, as notas não foram dadas ao final das provas e lacradas para abertura ao final do processo, como se exige em várias outras universidades. As notas e a classificação final foram divulgadas apenas 4 (quatro) dias após o término do concurso...Em um concurso desse porte (professor assistente de uma universidade pública) não seria no mínimo uma obrigação que a banca tivesse conhecimento e formação na área a que o concurso se efetua? Das três professoras da Banca Examinadora, duas não tem a formação e nem Pós-graduação na área do cinema - são professoras do curso de Design e Artes. A terceira, com mestrado recém concluído na área do cinema (em 2006), é professora assistente (mesmo nível do concurso) do Curso de Cinema, recém contratada, e portanto ainda em estágio probatório na Universidade.
Não seria legítimo perguntar se esta banca realmente teria condições de proceder a um julgamento isento e tecnicamente satisfatório das qualidades e conhecimentos dos candidatos?
Tornando públicas estas questões, espero que sejam apuradas tais irregularidades e que em próximos concursos dessa universidade, seja garantido um processo justo e transparente.