E agora? A luta, agora, é outra: o novo reitor deve ser eleito pela comunidade acadêmica
Acredito que é uma questão de tempo para que César Borges caia fora da Ufpel. Imagino que o ministro da Educação Fernando Haddad - que a esta altura já deve estar com uma boa dor de cabeça - não vai querer se sujar por pouco. Ele deve vetar o nome de César Borges e escolher um outro da lista tríplice.
Isso não é o ideal. O correto é que todo o processo de eleição do novo reitor passe pela comunidade acadêmica. Acredito que a luta é essa. É esse o ponto que os estudantes, professores, diretores e funcionários devem insistir. O processo todo deve recomeçar, do zero. Para isso, mais manifestações. Mais ofícios das entidades representativas para o ministro Haddad. Mais ofícios para os deputados federais do Rio Grande do Sul. Enfim, barulho. O mais difícil foi feito ontem. São Paulo está alerta a esse problema, que, também ocorreu com a Unifesp. Só assim o país vai compreender que as universidades públicas devem ser um centro de excelência em tudo, principalmente em ética. Algo que há muito tempo deixou de existir no vocabulário de César Borges.
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