quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Leitor atento

Recebi o seguinte e-mail, que publico na íntegra. Com a palavra, o Sanep. Com a palavra, o prefeitoFetter Júnior. Com a palavra, o Ministério Público. Com a palavra, moradores de Pelotas, inconformados com a água suja que invade suas casas pela torneira:

Moro em Pelotas e venho tendo muitos problemas com o Sanep, na verdade o problema é primeiro a falta de qualidade da água e agora - após as chuvas - também a quantidade desta água que chega em minha casa. Talvez o sr. ainda se lembre, pois acho que foi em novembro do ano passado, que eu lhe enviei uma mensagem para o seu blog - encontrado ao acaso quando procurava na Internet algumas explicações sobre filtragens da água e sobre possibilidades de denuncias quanto ao descaso dos diretores e funcionários do Sanep assim como o descaso do prefeito Fetter com a água que vem sendo destinada aos moradores de Pelotas.
Bem na ocasião o sr. me pediu mais informações pessoais minhas e então eu achei melhor esgotar todas as formas de diáogo com o Sanep antes de fazer reclamações públicas. Mas, hoje dia 18 de fevereiro de 2009 - três meses após ter lhe enviado a primeira mensagem cheguei a conclusão de que não há solução alguma através do Sanep.
Vou lhe explicar por cima as várias vezes que me comuniquei com funcionários do Sanep. Primeiro liguei para o 115 (disk Sanep) e falei com a atendente "telefonista" que repassa as reclamações e os problemas para outro funcionário...
Peguei o nº de protocolo da reclamação (água suja), e nada foi feito, então fui para Internet pesquisar sobre este problema e como algumas cidades tentavam resolvê-lo... Achei o teu blog com um artigo sobre a falta de memória do Diário Popular (diria eu falta de vontade)...
Depois que me pediste mais informações pessoais resolvi conversar mesmo com os "responsáveis" do Sanep, para evitar precipitações e possíveis mal entendidos... Falei novamente com a moça do 115 e pedi para falar com a pessoa para quem ela passaria o problema, então ela me informou o telefone da Isabel - dita bioquímica se não me falha a memória - então conversei com esta senhora por alguns minutos explicando a coloração da água que chega a minha casa, as perdas de roupas que acabam manchadas por esta água e a completa impossibilidade de ser ingerida.
Então ela me "explicou" as possíveis razões desta água chegar assim - segundo ela - somente aqui em casa o que não é verdade pois moro no Fragata e sei de casos semelhantes em outros bairros também. No final da conversa ela me disse que pediria para darem "descarga" nos canos que trazem água até aqui.
E veio a segunda conversa, veio a terceira e a quarta e então passamos para os e-mais e nada se resolveu... Vieram algumas vezes aqui alguns funcionários, abriam o canos antes do hidrômetro, deixavam a água sair (suja - segundo minha esposa, pois eu nunca estava em casa por infelicidade) e fechavam o cano novamente, e nada se resolveu...
Tenho as mensagens enviadas e recebidas. Então já que vi que nada seria feito mesmo, comprei dois filtros que foram colocados antes da caixa d'água e antes de uma torneira baixa da rua para poder ao menos lavar algumas roupas claras sem manchá-las. O inconveniente é que segundo o fabricante este filtro não é lavável e deve ser trocado o seu refil de seis em seis meses. Só que aqui em casa ele ficou preto como carvão no primeiro dia, então lavei-o e recoloquei novamente... Hoje tenho feito o seguinte: Retiro o refil (não lavável) a cada três dias e lavo-o e recoloco novamente. O preço do refil é aproximadamente R$ 19,00 o que impossibilita a troca semanal que seria necessária para seguir as orientações do fabricante... Tudo isso eu informei a Isabel, em vão!
No dia 31 de dezembro de 2008, em véspera de ano novo, foi a ultima vez que nos falamos por telefone, falei com um tal de Jonas (responsável pelos rapazes que trabalham na rua) e falei com a Isabel - na verdade alguma moça do Sanep me informou o celular da Isabel e acredito que eu a incomodei na hora das compras do "Reveillon", foi então que ela pediu que nos comunicássemos por e-mais.
Bem, deixando a sujeira de lado, hoje o problema é a "falta de água" aqui no Fragata, segundo boatos, o SANEP pode levar até três meses para normalizar a oferta de água. Se suja estava ruim sem ela pior ainda! Lema do conformado! Então! Moro na Rua desembargador André da Rocha, Fragata. Meu nome é Fábio Waldow. E há mais de um mês em frente a casa 176 há um vazamento dia e noite. O Sanep já foi avisado por outros moradores antes de eu ter ligado para lá há mais ou menos 10 dias. Pra mim disseram que já sabiam, mas tinham informado o nº da casa errado, e eles não conseguiram achar o vazamento que deixa um rastro de água (Brincadeira!). Então informei o nº correto e nada! Na última sexta-feira, 13 de fevereiro, liguei novamente e a moça do 115 disse que passaria novamente a minha reclamação para a pessoa "responsável" então pedi para eu mesmo falar com esta pessoa responsável. Falei com um homem que me disse que no sábado teria plantão pela manhã e eles viriam arrumar (grande piada! Depois de mais de mês viriam no sábado de manha?!?) No sábado fui para Arroio Grande e voltei ontem terça feira e o vazamento me aguardava ali, "vazando!"
Hoje, quarta feira, pela manhã liguei e falei com a mocinha que me disse que eles iriam vir mesmo no sábado, mas que AGORA os rapazes estão tendo que quebrar o ASFALTO (pré-eleitoral) para liberar as tampas do esgoto que foram "lacradas" (com a pressa de asfaltar o centro antes das eleições). Olha, não sei mais o que fazer e estou agora lhe pedindo uma orientação sobre o que pode ser feito a esse respeito. Deveria ir ao Ministério Publico?

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim, tem que representar no ministério público. Por sinal já existem duas representações do Ministério Público, e uma no tribunal de contas do estado, contra o "estelioasfalto" do prefeito fetter.