sábado, 17 de novembro de 2007

Veja só isso, deputada Leila Fetter

Deu no jornal da família de seu marido. E como é editorial, representa a opinião dos donos. Leila Fetter votou contra o pacotaço de Yeda Crusius.

Editorial:
Com as decisões que teve na sessão de quarta-feira, rejeitando alguns dos principais projetos do Plano de Recuperação do Estado (PRE), a Assembléia Legislativa deve assumir a responsabilidade pelas suas conseqüências. O referido plano é um conjunto de projetos objetivando resolver, estruturalmente, o grave problema das finanças públicas do Estado. Alguns deles, sobretudo os relativos à melhoria da gestão e à redução das despesas, o Poder Executivo já vem executando. O projeto que gerou forte e generalizada polêmica foi o do aumento de alíquotas do ICMS. Foi contestado por muitos setores, inclusive lideranças políticas e empresariais. Era previsível essa reação; os brasileiros vêm sendo duramente penalizados por altíssima carga tributária, principalmente imposta pelo Governo Federal. O Rio Grande do Sul tem problemas estruturais antigos nas finanças públicas, os quais começaram há três décadas e vêm se agravando. É preciso começar a resolvê-los e uma providência que deve ser adotada imediatamente é a eliminação do déficit, estimado em R$ 1,3 bilhão, este ano. Com esse objetivo, o Governo propôs o aumento do ICMS. Os deputados votaram contra o projeto, inclusive os parlamentares de partidos que aprovaram na Câmara Federal a prorrogação da CPMF, que vai retirar, anualmente, do Estado, R$ 2 bilhões. Essa incoerência deve ser explicada à sociedade.Aprovar ou rejeitar projeto do Poder Executivo é, obviamente, um direito do Legislativo. O grave problema, no caso, é não ter a Assembléia apresentado pelo menos uma alternativa, com efeito de geração de receita imediata e em valor equivalente ao que seria arrecadado com o aumento do ICMS. Desde que o Governo apresentou o PRE, foram propostas várias iniciativas para resolver a crise das finanças sem aumentar impostos. Mas todas elas, mesmo as viáveis legalmente, aumentariam a receita e reduziriam a despesa lentamente, a longo prazo. Talvez duas delas tivessem o necessário efeito imediato: o combate à sonegação de tributos e a cobrança da dívida ativa do Estado. Talvez por meio de uma ação conjunta dos três poderes, intensiva, eficaz, rigorosa, em processo sumário, seja possível arrecadar em um ano valor correspondente ao referido déficit. Mas não há plano nesse sentido, mesmo o Estado perdendo, por ano, R$ 1 bilhão, por sonegação e tendo uma dívida ativa de R$ 30 bilhões, dos quais são considerados recuperáveis R$ 5 bilhões. São dados que evidenciam uma deficientíssima gestão financeira, que é antiga. Todos os partidos e todos os poderes têm responsabilidade por essa situação.Surpreendentemente, a Assembléia rejeitou o importante projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal, que limitaria o crescimento de despesas. Em princípio, é absurda essa rejeição. Se os deputados têm justificativa convincente, teriam tido oportunidade para expô-la, se tivessem aprovado o adiamento, por mais uma semana, a votação do Plano do Governo, a pedido da governadora, que pretendia discutir propostas alternativas, incluindo sugestões de bancadas. A recusa da Assembléia de aceitar esse diálogo está em total desacordo com o conceito que o Estado sempre teve de ser muito evoluído politicamente; foi um lamentável retrocesso político.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lamentável mesmo é o editorial defender "as alternativas" da Yeda. E a Assembléia também tem a sua parte de culpa por não apresentar, digamos, "uma contra-proposta".

Claro, sem contar com o mico de posicionar-se contra a esposa do Prefeito Perfeito.

A propósito do editorialista, volto a perguntar. Será estagiário? Texto confuso, dá um milhão de voltas e se perde do ponto de partida...

Mesmo porque, o editorialista é uma pessoa sintonizada com o contexto do qual ela faz parte além de defender os interesses da empresa com inteligência.

E não pagar um mico deste tamanho aí...

Anônimo disse...

ESSES JORNALISTAS...

Leio comentário em post anterior a respeito da "Festinha Privada dos Fetter" paga c/ Dinheiro Público. Aquela que contou com participação especial dos jornalistas do Diário Popular.

Destaque para a interpretação do sr. Sergio Laranha, editor do DP, e respectivos secretários municipais, que cantaram "Bessame Mucho".

Convido os leitores do seu Blog - e veja bem, não gastarei um tostão com isso!!! - para prestarem atenção na letra da música.

E tem quem acredite tratar-se de mera "rasgação de seda". Faz-me rir!!! Quem não os conhece, que os compre - com o perdão do trocadilho.

Realmente inspirador!!!

Segue:

BESAME MUCHO
De Consuelo Velazquez

"Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Besame, besame mucho,
Que tengo miedo perderte,
Perderte otra vez.

Quiero tenerte muy
Cerca, mirarme en tus
Ojos, verte junto a mí,
Piensa que tal vez
Mañana yo ya estaré
Lejos, muy lejos de ti.

Bésame, bésame mucho,
Como si fuera esta noche la última vez.
Bésame mucho,
Que tengo miedo perderte,
Perderte después."

Anônimo disse...

Hehehe, que farra!!!

Dá-lhe Fetter Pan... e os Piratas da Perna de Pau!!!