Essa é a greve que o reitor César Borges apóia
Desde maio, os servidores técnico-administrativos estão em greve na Ufpel. Naturalmente, certos serviços estão atrasados e muita coisa deixará de ser feita. A greve, por ser federal, foge do controle da Ufpel. Mas daí ao reitor César Borges apoiar o movimento, a situação é outra. Um reitor que se preze deve zelar pelo bom andamento da universidade. E não fazer politiquinhas desse tipo.
Cidade: Assembléia decide manter a greve
A assembléia dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realizada ontem pela manhã no auditório do Cefet-RS decidiu manter a greve iniciada em 28 de maio. A posição, na avaliação dos presentes na reunião e também do Comando Local de Greve, deve contrariar uma tendência de aprovação no nível nacional da proposta apresentada pelo Governo, que prevê reajustes diferenciados, a serem concedidos sempre em julho de 2008, 2009 e 2010, para as diversas classes do funcionalismo das universidades, com índices maiores para os cargos de nível superior.A proposta enviada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) a todas as 46 universidades que aderiram ao movimento em todo o País prevê a volta ao trabalho na quarta-feira, após aprovação do Termo de Acordo que deverá ser firmado entre CNG e Governo. A idéia do Comando Nacional, mesmo que a proposta do Ministério do Planejamento seja aceita como está, é continuar propondo ao Governo a repercussão financeira da nova estrutura para janeiro e não nos meses de julho. O auxílio-saúde deverá ser implementado a partir de novembro, mas ainda falta definir de que forma isto se dará na UFPel.Independentemente da questão da carreira e do fim da greve, se for confirmado o término para a quarta-feira, a categoria, em todo o País, continuará contra o projeto de Fundação Estatal de Direito Privado para os hospitais universitários. A próxima assembléia foi marcada para terça-feira, às 14h, no auditório da Faculdade de Medicina.
Um comentário:
O cara é realmente um espertalhão. P/ quem não sabe, César Borges joga no time que lhe valer mais. Ou seja: nos bastidores, abraça os poderosos da vez; em praça pública, expõe sua solidariedade (e nada mais) ao proletariado; e, na intimidade, além de regozijo e gozo, ri da cara dos que (inoperantes, inocentes e/ou incompetentes - p/ não extrapolar!) o aplaudem em sã insensatez.
Atente-se: elle vem aí!!!
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