domingo, 16 de setembro de 2007

Fetter é candidato

O prefeito Fetter Júnior é candidato, como já havíamos sugerido neste blog. Não à reeleição, como diz a reportagem do jornal de sua família, pois quem ganhou o voto do pelotense não foi exatamente ele. Agora é a hora de observar muito bem como o jornal será utilizado: inaugurações, eventos e tudo o que for possível fazer fotografia e reunir gente. Depende, porém, dos pelotenses manter no poder um sujeito como Fettter Júnior. A hora do voto é o momento da verdade. Atenção agora é tudo. Inclusive do Ministério Público.

Cidade: Momento é de buscar aliados
Tânia Cabistany
O momento político é de conversações para alinhavar possíveis apoios às eleições municipais de 2008. A pouco mais de um ano do pleito, poucos partidos já têm seu pré-candidato, definição que deve ocorrer a partir do mês que vem. O PT acena com o nome do ex-prefeito Fernando Marroni, o PV com o de Paulo César Gonçalves, o PSDB com o de Gilberto Cunha e o PP vai investir na reeleição de Fetter Júnior. O PSOL apresenta o nome do professor Luís Carlos Gonçalves Lucas, ex-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), e o PDT vem com José Anselmo Rodrigues. Os demais trabalham com hipóteses.Mas e quem virá com quem? O PMDB pode coligar com o PT, seguindo o quadro nacional; o PPS deve renovar apoio ao PP, o PSB tende a firmar compromisso com o PDT e PCdoB - aliança esta que poderá ter ainda a participação do PMN. As decisões, até agora, são poucas. Prevalecem no período as especulações acerca de nomes e de supostas uniões partidárias. Há mais “costuras” do que indicações propriamente ditas e justamente por isso os dirigentes de agremiações ainda não têm interesse em antecipar seus pré-candidatos. O PMDB, por exemplo, considera que tem nomes fortes, como do deputado estadual Nélson Härter e dos vereadores Pedro Godinho da Silva e Adalim Medeiros, mas por enquanto são apenas alternativas. Conforme o presidente do Diretório Municipal, Antônio Paradeda, a orientação regional é de que as principais cidades tenham candidatura própria. Em princípio, o partido trabalha com essa possibilidade. “Caso não tenha, deve se coligar com algum partido, inclusive o PT. “Não aventamos preconceitos contra ninguém”, afirmou. O presidente do Diretório Municipal do PT, vereador Mílton Martins, confirmou o “namoro” entre os dois partidos, mas disse que o diálogo com futuros aliados será em cima do compromisso de um governo de participação popular. O PT começa a debater na próxima quarta-feira as propostas para seu programa de governo.

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