sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Resultado da Assembléia da Comunidade Universitária

Eis a íntegra do relato que recebi sobre a assembléia da comunidade universitária da Ufpel:

Caos administrativo na UFPel

Falta de planejamento e transparência nas decisões, denúncias de irregularidades, falta de servidores, professores, material e estrutura, entre outros problemas. Esta é a síntese dos relatos dos participantes da Assembléia da Comunidade Universitária, que reuniu no final da tarde desta quinta-feira (27) servidores, professores e alunos da universidade. O encontro foi promovido pela ASUFPel, ADUFPel e DCE.
A desorganização da administração César Borges, segundo os participantes, vem de muito tempo. Os problemas decorrentes da criação das fundações é resultado de uma visão clientelista histórica. " Faz muito tempo que, paulatinamente, a nossa universidade foi se encolhendo. Existem faculdades, como a nossa, que possuem apenas quatro servidores de carreira", afirmou o professor da Faculdade de Educação da UFPel, Álvaro Hypólito, lembrando que o REUNI prevê a expansão das universidades públicas com aumento de vagas para alunos, entre outras questões.
Encaminhamentos
Na próxima quarta-feira, uma comissão formada pelas três entidades (ADUFPel, ASUFPel e DCE) estarão em Brasília em audiência com a SESU (Secretaria de Ensino Superior), para entregar um dossiê e uma publicação contendo todas as irregularidades e arbitrariedades promovidas pelo Reitor César Borges. O documento solicita, ainda, que Borges não seja empossado e que haja uma eleição democrática para a escolha do próximo Reitor da UFPel.
Na capital do país, os representantes da comunidade universitária pedirão a abertura de uma auditoria externa, tendo em vista a gravidade das denúncias. Nesta mesma data, em Pelotas, será entregue à imprensa o mesmo documento. Outro encaminhamento aprovado foi a realização de debates com os membros do Conselho Universitário.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mais Unipampa

Recebi este documento que publico abaixo. Com a palavra, a Unipampa.


Bagé, 13 de outubro de 2008.
Prezados Delegados Estaduais da Fasubra,
Como servidora técnico-administrativa da Unipampa, acompanhei a estruturação desta Universidade, ainda em construção, desde setembro de 2006. Aos poucos, foi se tornando óbvia para mim a necessidade de órgãos, grupos ou comissões que nos ajudassem a estabelecer pontes de informação, orientação, supervisão e avaliação sobre nossas atuações como servidores de uma Instituição Federal de Ensino. Em uma Universidade onde ainda não existem um Estatuto ou um Regimento a serem seguidos, muitas vezes somos surpreendidos por nossa própria ignorância em relação aos nossos direitos e deveres e é nesses contextos que se torna incontestável a necessidade de um sindicato verdadeiro e participativo.
É, portanto, ciente disso e por isso que venho através desta carta manifestar oficialmente minha denúncia de irregularidade na entidade filiada à Fasubra dentro do campus da Unipampa Bagé. Em 19 de março de 2008, fui uma das participantes de uma reunião pró-fundação dessa entidade chamada Sindipampa, depois fundada em 17 de abril do mesmo ano. Fiz questão de participar da Assembléia de Fundação por acreditar que um sindicato conseguiria remediar em muito a falta de regras que nos parece existir em certos momentos em nossa instituição.
Porém, em agosto de 2008, fui surpreendida pela candidatura de um dos membros da Coordenação Geral do Sindipampa ao cargo de Coordenador Administrativo do campus em uma das chapas. Digo surpreendida porque um professor que se candidataria ao cargo de Coordenador Acadêmico pela chapa oposta e que era parte da coordenação do Sindicato dos Professores no mesmo campus fez questão de se afastar de seu cargo sindical para somente então lançar sua candidatura e também porque, talvez devido àquela minha ignorância quanto aos direitos e deveres no serviço público, me pareceu na época que era uma questão de ética e de lógica que uma pessoa não podia ser representante da chefia e de seus subordinados ao mesmo tempo.Em uma reunião de trabalho onde se encontravam outros membros da Coordenação do Sindipampa, questionei-os sobre a legalidade dessa questão e eles me disseram que essa decisão deveria ficar a cargo da pessoa e não do sindicato. Mencionei ainda que, caso eu presenciasse alguma irregularidade em nosso campus e se esta irregularidade estivesse de alguma forma ligada à Direção, eu me sentiria constrangida e apreensiva em fazer alguma denúncia ou reclamação a esse sindicalista, uma vez que ele então já havia sido eleito para o cargo de chefia superior imediata ao meu cargo e que era parte dessa Direção.
Com a resposta de que questões pessoais não deveriam interferir em questões de trabalho e de que a carreira profissional de um servidor não deve ser impedimento para que ele desempenhe de forma ética suas atividades no sindicato, fui orientada pelos demais membros do sindicato de que não havia nenhuma irregularidade nesse contexto e que eu po deria ainda, sempre que necessário, me dirigir a qualquer um deles para esse tipo de esclarecimento.
Em 24 de julho, a nova Direção foi empossada e no dia 25 fui procurar o novo Diretor para lhe explicar que estava saindo de férias e que como secretária que sempre assessorou o Diretor daquele campus eu gostaria de saber se já existia alguma nova orientação quanto à minhas atividades. O Diretor me informou que eu deveria passar a exercer minhas funções no Colegiado do campus assim que voltasse de férias. Cumpri tais ordens e, dois dias depois de meu retorno, fui informada pela Reitoria de que a Direção havia solicitado, durante minhas férias, que eu fosse "enviada" para a Reitoria.
Novamente atingida pela falta de conhecimento, fui questionar a Direção sobre tal pedido e fui informada pelo Coordenador Administrativo e Membro da Coordenação do Sindipampa que eles tinham solicitado que eu não mais exercesse minhas funções ali alegando não existir "afinidade" entre a Direção e eu. O mesmo colega me informou que eles não tinham no campu s uma cópia do referido pedido e que eu deveria pedir mais informações sobre tal documento na Reitoria.Nesse ponto, eu já havia decidido estudar sistematicamente as leis que poderiam me ajudar a exigir o respeito que acredito merecer, e então, como não consegui o documento na Reitoria, meu marido enviou uma carta solicitando à Procuradoria, à Reitoria, à Direção e ao Sindipampa, que meu direito a ter acesso a um documento público a meu respeito fosse respeitado. No dia 18 de agosto, postei no blog do Sindipampa uma mensagem solicitando novamente a troca dos membros da Coordenação e fui novamente informada de que isso não era necessário segundo eles e que, mesmo assim, os demais membros daquela entidade me dariam todo o apoio em meu caso. Em relação ao tal pedido, que finalmente consegui ter em mãos, pude averiguar que a Reitoria não havia aberto nenhum processo administrativo sobre ele (nem para que eu pudesse emitir minha resposta oficial a ele) e que ele havia sido assinado pelos cinco membros da nova Direção, inclusive pelo ass istente administrativo que faz parte da Coordenação do Sindipampa. A proposta registrada no memorando 609 de 2008 era a de que eu fosse "trocada" por uma funcionária da Reitoria. Declarei-me sem interesse nenhum em trocar meu local de trabalho pela Reitoria e, depois de muitas convocações informais para que eu "explicasse" pessoalmente à Direção o porquê desta minha recusa em cumprir o pedido deles, fui finalmente liberada para exercer minha função em um lugar que realmente me interessava.
Há duas semanas, após ter sido convocada a depor frente a uma Comissão para Sindicância Interna, resolvi me preparar melhor estudando o que poderia utilizar em minha argumentação e defesa e é o resultado desse estudo que eu gostaria de apresentar aqui:
1.O DESRESPEITO À LEI 9527"sentimos necessidade de substituir a secretária da direção" - são descritos na Lei 9527, os procedimentos de remoção e de redistribuição (e não o de substituição), para que pudesse ser feita essa "troca", entendo como leiga, que deveriam ser seguidos pelo menos os preceitos descritos pelo art. 37 da mesma lei, ou seja: equivalência de vencimentos, manutenção da essência das atribuições do cargo, vinculação entre os graus de responsabilidade e de complexidade das atividades, mesmo nível de escolaridade, especialidade e habilitação profissional e compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão. No memorando são citados os nomes de três funcionárias que poderiam ser "trocadas" por mim e nenhuma delas preenche tais critérios. Assinar tal pedido representa, em minha opinião, um profundo desrespeito e desconhecimento quanto à especificidade dos cargos técnicos administrativo s de instituições federais uma vez que as sugestões ali apresentadas colocam em uma mesma "categoria" os conhecimentos e habilitações de cargos e profissões diferentes (como por exemplo, assistente administrativo, técnico em assuntos educacionais e secretária executiva);
O DESRESPEITO AOS CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL"é necessário boa afinidade e entrosamento dos membros da direção e o ocupante desse cargo o que infelizmente não é o caso..." - Como secretária executiva e servidora pública, declaro ter total conhecimento dos códigos de ética profissional que devem reger minha atuação em ambos os âmbitos de acordo com os seguintes itens, entre outros: atuar com respeito e sigilo em relação a hierarquias profissionais independente de questões pessoais ou de simpatias; não poder jamais desprezar o elemento ético de minha conduta, obedecendo aos preceitos de impessoalidade e eficiência. Entendo que qualquer declaração que ponha em dúvida o cumprimento desses preceitos por minha parte deve ser feito com provas, uma vez que isso configuraria uma acusação de crime contra mim.a) Código de Ética Profissional do Servidor Público (conforme o decreto 1171 de 22-07-94) - a afirmação no memorando 609 induz a crer que o critério "falta de afinidade" interferiria no desempenho de minha função e no cumprimento, por minha parte, do item f, seção III do código acima citado, que diz ser vedado ao servidor "permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores".b) Código de Ética Profissional do Secretariado (publicado no D.O.U. de 07.07.89) -Como o argumento usado por eles é o de que "os membros da direção precisam de um bom entrosamento", vejo aí novamente um total desrespeito e desconhecimento em relação a minha profissão, uma vez que o cargo de Secretária Executiva no serviço público não é preenchido por eleição e nem por escolha da chefia. Não fui membro da chapa deles e, logo, não sou "parte" da Direção e muito menos preencho um "cargo de confiança". Tenho habilitação reconhecida pela DRT para atuar como técnica em secretariado e, segundo a lei 7377 de 30-09-85, meu curso superior em Secretariado me dá direito a atuar como Secretária Executiva e, consequentemente, conforme o código acima citado, me impõe o dever de zelar pelo prestígio e responsabilidade de minha profissão, de garantir e defender as atribuições estabelecidas na Lei de Regulame ntação da profissão e de defender a integridade moral e social da profissão, denunciando às entidades de categoria qualquer tipo de alusão desmoralizadora.
O DESRESPEITO À LEI 8112 - Como servidora pública, respeito também a uma lei que me impõe o dever de representar contra ilegalidade omissão e abuso de poder. A mesma lei apresenta como proibições ao servidor público:IV - art.117 - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço - não foi aberto processo administrativo solicitando minha "substituição" e só consegui ter acesso ao pedido escrito da Direção, duas semanas após sua emissão;V - art.117 - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição - o documento assinado pelo membro do sindicato diz que não existe afinidade entre eles e eu, declaração que eles não podem afirmar sem provas em relação ao meu sentimento por eles e que, no entanto, deixa claro o sentimento deles por mim.
4) O DESRESPEITO AO ESTATUTO DA FEDERAÇÃO DE SINDICATOS DE TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS - FASUBRA-SINDICAL -Como possível sindicalizada, preocupa-me também informar meus colegas já sindicalizados ou em vias de o serem sobre as irregularidades de conduta de nossos representantes e sobre a fragilidade do caráter regulador e punitivo dos mesmos. Sendo assim, acredito que o envolvimento direto do servidor membro da Coordenação do Sindipampa em todas essas ações já descritas nesta minha denúncia, deve ser considerado passível das penalidades do capítulo V, art.11 do Estatuto acima citado: "que as entidades filiadas estão sujeitas as penalidades quando produzirem danos patrimoniais, dano moral, atos de calúnia, difamação, tentativa de extorsão ou quaisquer atos lesivos às instâncias e aos fóruns deliberativos da FASUBRA Sindical, bem como o descumprimento do presente estatuto. Parágrafo único. As entidades filiadas responderão pelos atos de seus representantes.Sendo assim, envio a todos esta denúncia de irregularidades no Sindipampa, entidade filiada à Fasubra, e de conduta irregular do técnico administrativo do campus Bagé membro da Coordenação dessa entidade, por acreditar e declarar aqui que, após darem as provas acima relatadas de descumprimento e desconhecimento de documentos, leis e questões tão básicas e importantes no âmbito profissional e do serviço público, não considero tal servidor público e nem a entidade que insiste em mantê-lo como membro de sua coordenação impunemente como capazes de representar meus interesses, direitos e deveres como trabalhadora de uma universidade pública federal.
Apelo aos senhores como instância sindical superior para que tomem as devidas providências e coloco-me ao inteiro dispor para maiores esclarecimentos sobre meus relatos.
Respeitosamente,
Francilene Maria Ribeiro Alves Cechinel

Assembléia do DCE-ASUFPEL-ADUFPEL

O DCE, a ASUFPel e a ADUFPel convocam suas respectivas bases para Assembléia da Comunidade, a ser realizada no dia 27/11 – quinta-feira, às 17h e 30 min, na sede da ASUFPel (Rua Quinze de Novembro, 262), com a seguinte pauta:
1- Demissões de funcionários e professores sem reposição;
2- Problemas na assistência estudantil (RU, Casa do Estudante, Bolsas, Acesso aos Prédios);
3- Reestruturação – Transformação das Unidades em Centros;
4- Outros Assuntos

terça-feira, 25 de novembro de 2008

De novo, o asfalto de Fetter Júnior


Deu no jornal Agora (http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19&noticia=58666) Acima, buraco na rua General Osório:


Advogado questiona qualidade do asfalto em Pelotas


Nas ruas centrais, camada asfáltica recente já mostra problemas


Objeto de diversos debates durante a recente campanha eleitoral no município de Pelotas, o asfaltamento daquela cidade, dentro do projeto "Pelotas Pólo do Sul", poderá ser alvo de uma ação na Justiça. O caso dependerá de avaliação das diversas instituições, nas quais um advogado protocolou representações, questionando a qualidade do asfalto e pedindo responsabilização do prefeito e secretários do vizinho Município.Inconformado com o que considera baixa qualidade do asfaltamento de diversas ruas poucos meses antes das eleições municipais, o advogado Sandro Ari Miranda, após um extenso trabalho de levantamento e documentação, protocolou esta semana junto ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria Geral da República representação dirigida contra o prefeito Adolfo Fetter Jr. (PP) e alguns secretários municipais, questionando a execução das obras de pavimentação na cidade, dentro do projeto "Pelotas Pólo do Sul", que contou com financiamento do Banco Mundial, e foi orçado em um total de US$ 36 milhões. O advogado solicita que o MP investigue o caso, uma vez que a acelerada deterioração da pavimentação - em uma obra que sequer foi paga, em função da dívida do Município com o Banco Mundial - poderia representar prejuízos aos cofres públicos.O documento com o qual o advogado apresenta a denúncia contém 50 páginas e cerca de 470 fotos, que demonstram a deterioração do asfalto em diversos pontos da cidade, menos de quatro meses depois de executada a pavimentação. O levantamento aponta que várias ruas importantes, como General Osório e Dom Pedro II, onde há pouco havia asfalto novo, agora existem buracos, rachaduras e uma imensa quantidade de resíduos de brita e piche. Nos bairros, pavimentados com material de menor qualidade, conhecido como “tratamento superficial invertido” ou "antipó", a cobertura asfáltica aparece ainda mais comprometida. Em alguns locais, como nas ruas Gomes Jardim e Apolinário Porto Alegre, o asfalto novo escorreu para os bueiros de drenagem pluvial, enquanto em outras ruas, como Professor Araújo e General Osório, chega a crescer vegetação entre as rachaduras do pavimento.Na representação, o advogado pede que o MP investigue a denúncia e cobre a responsabilização do prefeito Fetter Jr. e dos secretários ligados ao projeto, além do ressarcimento de possíveis prejuízos aos cofres públicos.


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Acorda, Ministério Público

Tudo isso é muito interessante. A Fundação Simon Bolívar abre um edital de concorrência para a instalação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas na Rua Gomes Carneiro, 01, Campus Porto – UFPel. Ou seja, no Porto Shopping, o shopping da dona Lisarb Crespo, presidente da Fundação Simon Bolívar. Quem vai pagar pela instalação desse sistema num shopping privado? Um convênio, realizado com a Ufpel. Ou seja: dinheiro público investido numa iniciativa privada. Onde está o Ministério Público que nada vê? Que tipo de investigação é feita pelos promotores? Onde está o ministro Fernando Haddad, que avalia o magnífico reitor César Borges? Onde estão os estudantes, professores e funcionários da Ufpel, que aceitam passivamente estes descalabros sem se manifestar? Cadê a polícia? Veja, abaixo, os termos do edital, que está disponível - até agora - no site da Fundação Simon Bolívar, em http://www.fundacaosimonbolivar.org.br. Dá tempo de cancelar este edital. Se o shopping é da Fundação Simon Bolívar, quem tem de pagar pelas melhorias é a própria Fundação. A Ufpel, mantida com dinheiro de nossos impostos, não deve entrar nisso.

FUNDAÇÃO SIMON BOLÍVAR
EDITAL – CONCORRÊNCIA nº. 006/2008
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
A Fundação Simon Bolívar, com sede na Rua Andrade Neves, nº. 1.529, Pelotas-RS, inscrita no
CNPJ sob nº. 01.523.915/0001-44, em conformidade com a Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 e
alterações, com a Lei Complementar nº. 123 de 10 de dezembro de 2006, Lei 11.488/2007, assim como as demais normas contidas neste edital, torna público que fará realizar em suas dependências, às 09 horas, do dia 08 de dezembro de 2008, licitação na modalidade CONCORRÊNCIA, do tipo menor preço global, objetivando contratação de empresa visando à Instalação do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, obra a ser realizada na Rua Gomes Carneiro, 01, Campus Porto – UFPel-, Pelotas, RS; com fornecimento de material e mão-de-obra, nas condições fixadas neste edital e seus anexos, sob regime de empreitada global.
A visita à obra deverá ser agendada no dia 18.11.2008 com o engenheiro Volnei Nizola Vieira , pelo telefone nº. (53) 84.05.87.96 , das 9h às 12h.
Os envelopes com a documentação e as propostas deverão ser entregues na Rua Andrade Neves, nº. 1.529, no endereço da Fundação Simon Bolívar, e serão abertos, impreterivelmente, às 09 horas.
2. DO OBJETO
A contratação de empresa visando à Instalação do Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas, obra a ser realizada na Rua Gomes Carneiro, 01, Campus Porto – UFPel-, Pelotas, RS; com fornecimento de material e mão-de-obra, nas condições fixadas neste edital e seus anexos, sob regime de empreitada global.

........

9. DOTAÇÃO
As despesas e pagamentos decorrentes da execução do objeto da presente
licitação, serão atendidas com recursos provenientes do Convênio nº. 30/2007 firmado entre a
Fundação Simon Bolívar e a Universidade Federal de Pelotas, empenho nº. 2007NE002301.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ajuda

Preciso do seguinte texto, que corresponde ao inteiro teor da licitação abaixo:

Adequação do 3º e 4º Pavimento Bloco B Anglo

Se alguém puder me conseguir isso, agradeço.
Algo me diz que esta licitação não me cheira bem. O shopping construído pela dona Lisarb, presidente da Fundação Simon Bolívar com dinheiro público não iria disponibilizar um espaço para a Ufpel?
Ministério Público: por favor, consiga uma cópia dessa licitação e, se possível, me envie. Acho interessante que essa licitação seja muito bem investigada.
Obrigado.

Hoje tem festa

Felizes são os compradores de imóveis do Residencial Simon Bolívar. A obra está de vento em popa e já se discute até mesmo as regras do condomínio. É uma beleza!. O Ministério Público deveria dar uma passadinha lá. E ver, com os olhos que a terra um dia há de comer, o quanto de dinheiro público está investido naquele lugar. E o quanto a iniciativa privada irá faturar com isso.
Leia abaixo notícia publicada no site da Ufpel:


Residencial Simon Bolívar tem reunião nesta quinta(20)
19 de Novembro de 2008

Nesta quinta-feira(20), às 18h, ocorre mais uma reunião geral do Residencial Simon Bolívar , no salão de festas da Apufpel, na rua Gonçalves Chaves em frente à galeria Antunes Maciel. As pautas serão a Convenção de Condomínio e o Regimento Interno, a entrega de documentação para os que assinaram contratos e o relato pela comissão de obras sobre visita.

Cadeia para o magnífico reitor

Leia abaixo nota da Ufpel sobre as demissões dos funcionários contratados irregularmente pelo magnífico reitor César Borges. Por muito menos, outras pessoas passaram o resto de seus dias na cadeia. O interessante é que a Ufpel se coloca como vítima de uma situação. Não é. O magnífico deve conhecer muito bem os meandros do poder e como usar artifícios de todo tipo para magnificamente se perpetuar como reitor. O ministro da Educação Fernando Haddad não é um ingênuo. Se ele apóia o reitor, deve ter algum motivo para isso. mesmo que este motivo não seja lá muito evidente no momento.


Nota de Esclarecimento
A Universidade Federal de Pelotas, considerando a repercussão das notícias envolvendo demissões nas fundações de apoio da UFPel, vem a público esclarecer que os avisos prévios para demissão dos funcionários destas fundações atendem às determinações da decisão liminar exarada na ação civil pública que tramita na Justiça Federal, promovida pelo Ministério Público Federal de Pelotas, que se refere à contratação de pessoal mediante processo seletivo público.
A UFPel alerta que o impacto destas demissões estão sendo sentidos nos projetos PISTA, NURFS, PIRES e ALM, podendo causar os seguintes prejuízos:
- Projeto da Agência da Lagoa Mirim(ALM):
Sua interrupção poderá causar a paralisação do fornecimento de água para lavoureiros da zona sul, correspondente à irrigação de cem mil hectares; poderá ocasionar a interrupção no fornecimento de água à cidade de Rio Grande, que possui 250 mil habitantes; e a interrupção das navegações inter-lagoas e internacional, com o rompimento do tratado bi-nacional (Brasil-Uruguai), controle realizado pela Eclusa do Canal São Gonçalo, responsabilidade da UFPel;
- Projeto do Restaurante-Escola(Pires):
Caso cessadas suas atividades, os restaurantes deixarão de fornecer 1,2 mil refeições diárias a alunos carentes, bolsistas, professores e demais membros servidores;
- Projeto Pista:
Em caso de paralisação das atividades, cerca de 80 agentes de portaria deixarão de cumprir suas funções, conseqüentemente, colocando em risco o patrimônio público federal;

- Projeto Núcleo de Reabilitação de Animais Silvestres- NURFS-CETAS :
O projeto está qualificado para o recebimento de animais marinhos, terrestres e silvestres na região. Seu fechamento inviabilizará ações de repressão ao tráfico e manutenção de animais em cativeiro de forma ilegal, trabalho este desenvolvido em colaboração com o IBAMA e MINISTÉRIO PÚBLICO. Também ficará suspensa a emissão de laudos técnicos necessários ao Ministério Público e ao Judiciário no cumprimento das leis.

Ao mesmo tempo, a Administração Central da UFPel comunica à comunidade universitária que está avaliando o impacto de tais demissões, em especial nas atividades de assistência estudantil, tais como Restaurantes Universitários e Casa do Estudante, para que prontamente sejam tomadas todas as medidas necessárias ao perfeito funcionamento e atendimento das demandas.

Pelotas, 19 de novembro de 2008.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O magnífico reitor César Borges está jogando

O magnífico reitor César Borges se imagina muito esperto. Elocubrou uma magnífica estratégia de estabelecer o caos para justificar a presença dos 700 funcionários admitidos irregularmente sem concurso público. Agora ele envia cartas de aviso prévio aos funcionários que terão de sair por ordem judicial. Com isso, esses funcionários deixam de cumprir os trâmites de suas funções e provocam um verdadeiro transtorno para alunos, professores e funcionários contratados de forma correta. Esse jogo já é conhecido. O magnífico reitor promove uma situação insustentável para que, em sua visão deturpada, prevaleça o mal menor, ou seja, a manutenção dos funcionários irregulares.
Pobre magnífico reitor: esse golpe é antigo e já tem antídoto. E mais: ele tem prazos a cumprir, conforme determinação da Justiça. Essa mesma Justiça que se pretende igual para todos. Vamos ver se, na prática, ela o é de verdade.
O Governo Federal precisa ser mais zeloso com a Educação e com o dinheiro público.

Fora, magnífico reitor César Borges. O sr. já deu o que tinha que dar.

Denúncia

Servidor da Unipampa denuncia: a reitoria da Unipampa tem liberado veículos da universidade para uso e guarda de motoristas terceirizados. Por favor, Ministério Público, está na hora de ver o que acontece na Unipampa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dona Ana está de olho na qualidade dos programas de pós-graduação

E já recebeu a mesada deste mês.

Número Convênio: 622851
Objeto: MANTER O PADRAO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU AVALIADOS PELA CAPES COM NOTA 6 E 7, ATENDENDO ADEQUADAMENTE AS NECESSIDADES ESPECíFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO
Órgão Superior: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Convenente: ANA MARIA BAPTISTA MENEZES
Valor Total: R$225.948,80
Data da Última Liberação: 12/11/2008
Valor da Última Liberação: R$20.540,80

Fetter Júnior e seus amigos, ou Quati cheira quati

O prefeito eleito de Pelotas, Fetter Júnior, já arregaçou as mangas e começou a escolher - a dedo - seus secretários. Um deles é o sr. Artur Correa, indicado para a Secretaria de Educação. O sr. Artur é velho conhecido da Justiça. Ele foi impedido de disputar as eleições para o Executivo Municipal de Santa Vitória do Palmar por improbidade, assim como teve suas contas rejeitadas pela Câmara de Vereadores quando era prefeito daquela cidade, e que, por isso mesmo, teve de sair por força de decisão judicial. Como diria um velho lobo de imprensa de quem aprendi muitas coisas: "quati cheira quati".

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mais grana para Pelotas e para a escola do padre

A grana para a construção do terminal turístico de Pelotas já saiu e está na conta da Prefeitura. As obras já começaram?

Número Convênio: 609700
Objeto: Construção de terminal turístico rodoviário
Órgão Superior: MINISTÉRIO DO TURISMO
Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS
Valor Total: R$ 312.000,00
Data da Última Liberação: 05/11/2008
Valor da Última Liberação: R$312.000,00
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O ministério público tem acompanhado a destinação destes recursos públicos utilizados para financiar instituições privadas? Acredito que não. Se alguém souber quem se beneficia deste dinheiro, por favor, avise. Afinal, de grão em grão, a SPAC receberá mais de meio milhão de reais oriundos do caixa público, que, como sabemos, é abastecido com o dinheiro de nossos impostos.

Número Convênio: 559385
Objeto: PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PARTICULARES - PROSUP
Órgão Superior: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Convenente: SOCIEDADE PELOTENSE DE ASSISTÊNCIA À CULTURA SPAC
Valor Total: R$522.782,40
Data da Última Liberação: 04/11/2008
Valor da Última Liberação: R$4.200,00

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Roubaram uma agência bancária dentro da Ufpel ou A sabedoria popular

Ladrões armados conseguiram entrar na Ufpel, seguir até uma agência bancária do Banco do Brasil e levar o dinheiro do caixa.
Não tem problema. Diz o dito popular: ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão. Seja lá o que isso quer dizer.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Mais (muita) grana para uma entidade com ligações religiosas

Desta vez, o dinheiro público vai para os luteranos da Istituição Sinodal de Assistência, Educação e Cultura. Primeiro, veja para onde vai a grana:

Número Convênio: 634384
Objeto: APOIAR DESENVOLVIMENTO PROCESSOS PARTICIPACAO E CAPACITACAO PARA GESTAO
Órgão Superior: MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO
Convenente: INSTITUICAO SINODAL DE ASSISTENCIA EDUCACAO E CULTURA
Valor Total: R$555.000,00
Data da Última Liberação: 31/10/2008
Valor da Última Liberação: R$555.000,00

Agora, veja um trecho do estatuto da Associação disponível na Internet:

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO
INSTITUIÇÃO SINODAL DE ASSISTÊNCIA, EDUCAÇÃO E CULTURA - ISAEC
CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO
Art. 1º - A Instituição Sinodal de Assistência, Educação e Cultura - ISAEC adiante denominada ISAEC, fundada
em 25 de julho de 1971, é uma associação civil sem fins econômicos e lucrativos, com sede à Rua Amadeo Rossi,
467, São Leopoldo-RS, e, com prazo de duração indeterminado e desenvolve as suas atividades em todo o território
nacional.
Art. 2º - A ISAEC, tem por finalidade congregar, manter, promover, coordenar e desenvolver atividades
beneficentes de assistência social, filantrópicas, educacionais, ambientais e culturais, mediante:
I - a criação e manutenção de estabelecimentos de ensino e de assistência social;
II - a promoção de atividades artísticas e culturais;
III - o desenvolvimento de ensino, pesquisa e extensão;
IV - a instituição e administração de fundos de bolsas de estudo;
V - a manutenção e desenvolvimento de atividades livreiras, editoriais e gráficas;
VI - a promoção da inclusão social;
VII - o desenvolvimento de ações que visem à promoção da integração ao mercado de trabalho de jovens e pessoas
carentes;
VIII - o desenvolvimento de atividades de preservação e proteção do meio ambiente;
IX - desenvolvimento de atividades junto à agricultura familiar e a agro ecologia;
X - a promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico, artístico, arquitetônico e paisagístico.
Parágrafo único - As finalidades são atingidas através de Departamentos ou Estabelecimentos que se orientarão
ética e espiritualmente pela doutrina cristã de confissão luterana, pregada pela Igreja Evangélica de Confissão
Luterana no Brasil – IECLB.

Art. 3º - A ISAEC, na medida em que seus recursos permitirem, propiciará atendimento gratuito, de acordo com
normas pertinentes, tanto na área de ensino e de assistência a alunos carentes, como na área da assistência social a
necessitados: agricultores familiares, indígenas, quilombolas e assentados, sem qualquer discriminação de clientela.
Art. 4º - A ISAEC poderá firmar contratos de prestação de serviços ou celebrar termos de parceria e/ou convênios
com entidades congêneres ou governamentais com vistas ao desenvolvimento de seus fins sociais.